Nunca se falou tanto de segurança da informação, proteção e privacidade de dados no Brasil quanto o ano de 2019. As razões são óbvias, uma vez que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entra em vigor em 2020.

Aplicada às empresas de diferentes segmentos e tamanhos, a nova legislação, aprovada em 2018, engloba basicamente as organizações que processam e armazenam dados pessoais dos usuários em seus processos de negócio.

Feiras, congressos e outros tipos de evento tem tratado sobre a adequação a LGPD, desde o entendimento ao conceito da nova legislação, da adequação aos requisitos e principalmente aos desafios a serem vencidos durante esse período de transição.

E durante essa jornada, que ocorre não apenas para atender aos requisitos definidos pela LGPD, mas também pela preocupação de garantir a proteção de dados e privacidade dos usuários, um ponto se tornou prioridade nas discussões do tema e uma grande preocupação: capital humano qualificado em segurança da informação.

Capital humano qualificado em segurança da informação: um dos principais desafios para os próximos anos

A maioria das organizações está ficando para trás quando se trata de resolver a escassez de habilidades em segurança da informação. É o que mostra o estudo realizado pela Information Systems Security Association (ISSA) e pela empresa de análise Enterprise Strategy Group (ESG), que entrevistou 267 profissionais de segurança cibernética em todo o mundo.

A escassez de habilidades em segurança de dados está afetando 74% das organizações, de acordo com o relatório, mas 63% das organizações estão ficando para trás quando se trata de fornecer níveis adequados de treinamento para sua equipe de segurança cibernética.

As três principais áreas de tecnologia mais afetadas pela escassez de habilidades em segurança cibernética incluem segurança na nuvem (33%), segurança de aplicativos (32%) e análises e investigações de segurança (30%), segundo o relatório.

Os profissionais de segurança da informação, que não conseguem se manter atualizados sobre as habilidades e conhecimentos de trabalho necessários, colocam as organizações em desvantagem significativa junto ao mercado.

A dificuldade de conciliar a demanda de trabalho e a constante capacitação coloca as empresas em risco

O estudo realizado pela ISSA aponta que 93% dos entrevistados concordam que devem manter suas habilidades em segurança da informação ou sua organização estará em risco, porém disseram que é difícil acompanhar as habilidades de segurança cibernética, dadas as demandas de seu trabalho. Ao mesmo tempo, sua organização também não está fornecendo o treinamento e suporte necessário. 

Isso significa que o profissional de segurança da informação, precisa, muitas vezes, investir por conta própria em treinamentos especializados. E isso não é bom para a organização e nem para quem depende desses profissionais para proteger os dados.

As empresas sentem a dor da escassez de pessoal em segurança cibernética

As organizações enfrentam, hoje, grandes desafios com o ritmo das mudanças nos negócios, acelerado pelos novos requisitos de proteção de dados e privacidade e a digitalização de seus setores. 

Um denominador comum aqui é que enfrentar esses principais desafios de negócios envolve a contratação de novos talentos, que são incrivelmente escassos.

E quando se fala em TI, a escassez de pessoal não é exclusiva apenas para segurança da informação, mas suas consequências são sentidas intensamente em toda a empresa. 

Desta forma, uma organização com uma equipe insuficiente para garantir a segurança de dados se torna um benefício para os invasores, que buscam rapidamente todos os meios possíveis de exploração.

Para se ter uma ideia, três em cada cinco empresas não ocuparam cargos na equipe de segurança da informação, e muitas dessas funções permanecem vagas por vários meses, de acordo com um relatório recente da Information Systems Audit and Control Association (ISACA). 

Do ponto de vista corporativo, simplesmente não existem candidatos qualificados suficientes. E quando se trata de identificar qual vertical está enfrentando dificuldades, existe uma grande variedade de opções:

  • Serviços financeiros

  • Manufatura

  • Serviços ao consumidor

  • Setor público

  • Varejo

  • Hospitalidade

No final, todos estão sofrendo com a escassez de talentos.

Uma lacuna nas habilidades de segurança da informação exige pensar fora da caixa

Adotar uma abordagem diferente é o primeiro passo para solucionar a escassez de habilidades em segurança cibernética. Se você parar para pensar, isso realmente não é um problema de segurança e nem de tecnologia: é realmente um problema de negócios. 

No final das contas, há muitas oportunidades quando olhamos por uma perspectiva fora da caixa, em vez de associar a um problema de segurança.

Na verdade, esse cenário é uma oportunidade para atrair pessoas para a profissão que talvez não possuam os conjuntos de habilidades tradicionais. É um momento oportuno para “cultivá-los”, de forma que se tornem os profissionais de segurança da informação necessários dentro de organizações.

Enquanto a escassez de habilidades em segurança cibernética continua atormentando o setor, o “verdadeiro problema” está na maneira como os líderes de segurança estão lidando com o desafio.

A questão é que, na verdade, a mentalidade deve ser desviada do pensamento padrão sobre os perfis que podem ser contratados no mercado para atender à função de segurança de dados – é preciso desenvolver condição para que eles adquiram as competências necessárias.

É preciso procurar alternativas

De acordo com uma pesquisa do Gartner, 61% das organizações admitem que estão lutando para contratar profissionais de segurança.

A maioria das organizações luta porque não sabe de quais habilidades de segurança cibernética precisa, ou coloca muito peso nas certificações do mercado. Elas não mapearam tudo em volta de uma estratégia ou estrutura da força de trabalho para descobrir o que precisam.

É necessário procurar alternativas que possam ser adotadas não apenas para buscar essas pessoas no mercado, mas para construí-las.

No que diz respeito às funções de segurança, há uma falta de padronização em torno de títulos, nomes, terminologia e, como resultado, falta de planos de carreira claros.

O problema é que não há padronização sobre o que esses títulos realmente significam. Para ter uma ideia, um analista de resposta a incidentes pode ser potencialmente um analista de segurança da informação em outra organização. Um engenheiro de segurança pode até ser arquiteto de segurança em outra empresa.

Para preencher a lacuna, seja criativo

Joseph Blankenship, analista sênior de segurança e riscos da Forrester Research, sugere que as organizações busquem funcionários atuais que possam ser adequados para carreiras de segurança, e depois os recrutem e treinem para as novas funções.

Nos últimos anos, as pessoas encontraram seu caminho para a segurança quase por acidente”, afirma Blankenship. “Talvez eles tenham alguma experiência usando ferramentas de hackers de código aberto e tenham dito: ‘Uau, isso é legal. Acho que posso querer fazer isso como um trabalho'”. E então eles saem e tentam encontrar o emprego por conta própria”, completa. 

Mas no ambiente atual de contratação, os líderes de segurança não podem esperar que esses candidatos os procurem. Em vez disso, eles precisam procurar ativamente, interna e externamente, e devem se concentrar no temperamento, aptidão e habilidade sobre a educação e a experiência tradicionais.

De fato, muitos dos melhores profissionais de segurança da informação não têm uma formação tradicional na área. Eles podem ter um diploma de bacharel e, provavelmente, não possuem um mestrado. Muitos buscaram formação técnica sem passar por uma universidade ou especialização, e grande parte é autodidata.

Os negócios digitais exigem competências digitais

Os analistas do Gartner acreditam que um fator que contribui para a escassez de habilidades em cibersegurança são as rápidas transformações digitais que muitas organizações estão passando. 

Na última pesquisa de negócios digitais da empresa, 85% das organizações relataram buscar ativamente estratégias de otimização digital, e 66% relataram estar no caminho da transformação digital.

A adoção de tecnologias digitais para oferecer novo valor e vantagem competitiva à empresa também requer o desenvolvimento de competências digitais. Os CISOs (chief information security officer) e os líderes de segurança precisam contratar pessoas com competências digitais.

A adaptabilidade é uma habilidade essencial de segurança na era digital – esse profissional demonstra flexibilidade, agilidade e capacidade de responder efetivamente a diferentes demandas. 

Além disso, a perspicácia nos negócios, a destreza digital, a orientação por resultados, a colaboração e a sinergia são outras competências digitais essenciais muito exigidas aos profissionais de segurança da informação.

O impulso para os negócios digitais também criará demanda por novas habilidades. Enquanto as principais funções de segurança atualmente em demanda incluem analista de segurança da informação e analista de vulnerabilidades e testadores, esse cenário mudará nos próximos anos.

Quais são as habilidades de profissionais experientes em segurança cibernética que desejam aumentar suas carreiras?

Uma estrutura profissional pode ser uma ferramenta importante para o desenvolvimento profissional da carreira em cibersegurança.

Em um nível alto, essa estrutura visa mostrar como se tornar um profissional em segurança da informação – desde uma hierarquia de cargos ao fluxo de crescimento na profissão. 

Esse modelo pode mostrar ao indivíduo que estuda os principais aspectos da profissão que existem muitas oportunidades, da linha de frente ao back office, e que todo trabalho tem sua importância tática e estratégica.

Segurança tecnológica

A segurança da tecnologia tende a ser a primeira área na qual a maioria das pessoas pensa ao considerar um futuro em segurança cibernética. 

A segurança da tecnologia, normalmente, inclui ferramentas e dispositivos como firewalls, sistemas de detecção de intrusões, arquitetura e segurança de rede, ferramentas antivírus / antimalware, técnicas e processos de proteção do sistema, engenharia de segurança, criptografia e outros processos criptográficos.

Segurança da informação

A segunda coluna do modelo acima inclui os aspectos programáticos mais amplos da segurança cibernética. Esse domínio é menos focado na tecnologia e mais na proteção de dados e informações por meio de programas, processos, políticas, padrões, procedimentos e diretrizes. 

As atividades predominantes envolvidas nessa área incluem gerenciamento de riscos, governança, conformidade regulatória, continuidade de negócios e recuperação de desastres, propriedade intelectual, integridade comercial / financeira, espionagem industrial, privacidade, forense e investigação.

Segurança estratégica

O pilar estratégico de segurança é, principalmente, uma área de importância estratégica para os interesses nacionais de segurança cibernética, defesa e guerra. 

Os jogadores de carreira tendem a estar nas forças armadas, nas agências nacionais de inteligência e na inteligência estratégica de ameaças cibernéticas em uma corporação ou universidade. Cada dia envolve a solução de problemas estratégicos de segurança cibernética.

Planejamento estratégico é um dos principais caminhos para resolver a falta de pessoas qualificadas em segurança da informação

Uma estrutura da força de trabalho para o setor de segurança da informação deve ser projetada para definir a padronização no aspecto das funções de segurança cibernética e proteção de dados.

Isso ajuda a identificar as competências, os conhecimentos e as habilidades necessárias para o futuro e, no final das contas, progredir na solução do problema.

Além disso, o investimento em programas educacionais voltados para segurança da informação e outras áreas-chave, como IA e computação em nuvem, é essencial para preencher a lacuna de habilidades tecnológicas. 

As áreas de estudo podem incluir até mesmo ciberterrorismo e terrorismo físico, cibercrime, guerra cibernética, política nacional e internacional de cibersegurança, inteligência e análise de ameaças, entre outras.

Por fim, o apoio das empresas por parte da gestão é fundamental para um trabalho de melhoria contínua entre os processos e políticas de segurança da informação e capacitação de profissionais. 

Desta forma, as organizações e seus profissionais de tecnologia poderão reduzir o risco de ataques e minimizar os impactos de um incidente de segurança.

Historicamente, uma nova e importante geração de tecnologias sem fio surge aproximadamente a cada 10 anos. Agora, estamos começando a ouvir sobre a Internet 5G, e espera-se que as implantações em produção e o maior volume de uso da rede 5G aconteça até 2023 ou mais. 

Mas como já implantamos serviços de banda larga e 4G, o que a tecnologia sem fio 5G poderia adicionar? Mais velocidade, talvez?

Antes de responder a qualquer pergunta a respeito da nova conexão 5G, é preciso ter calma e entender, primeiro, o conceito como um todo, os vários fatores que compõem a tecnologia, desde as características de uma velocidade 5G até seus possíveis benefícios.

O que a Internet 5G pode realmente oferecer?

A tecnologia sem fio de quinta geração (5G) é a mais recente iteração da tecnologia celular, projetada para aumentar a velocidade e a capacidade de resposta das redes sem fio. 

Com a velocidade 5G, os dados transmitidos através de conexões de banda larga sem fio podem atingir taxas de até 20 Gbps, excedendo as velocidades da rede com fio, oferecendo latência de 1 ms (milissegundo) ou menos, para usos que requerem atualização em tempo real. 

Com isso, a Internet 5G também permitirá um aumento acentuado na quantidade de dados transmitidos por sistemas sem fio, devido à largura de banda mais disponível.

Conexão 5G na prática

Além de melhorias na velocidade, capacidade e latência, a Internet 5G oferece recursos de gerenciamento de rede, entre eles o fatiamento de rede, que permite às operadoras móveis criarem várias redes virtuais em uma única rede 5G física. 

Esse recurso permite que as conexões de rede sem fio ofereçam suporte a usos ou casos de negócios específicos e possam ser vendidas como serviço. Um carro autônomo, por exemplo, exige uma fatia de rede que oferece conexões extremamente rápidas e de baixa latência para que um veículo possa navegar em tempo real. 

Um eletrodoméstico, no entanto, pode ser conectado por uma conexão mais lenta e de menor potência, porque o alto desempenho não é crucial. A Internet das Coisas (IoT) pode usar conexões seguras, somente para dados.

As redes e serviços 5G serão implantados em etapas nos próximos anos para acomodar a crescente dependência de dispositivos móveis e habilitados para Internet. No geral, a conexão 5G deve gerar uma variedade de novos aplicativos, usos e casos de negócios à medida que a tecnologia é lançada.

5G na indústria automotiva

Indiscutivelmente, o caso de uso com mais destaque na Internet 5G é a condução autônoma. Se você examinar um carro de perto, verá que a maioria das operações é controlada pela tecnologia, não pelo motorista. 

A Internet 5G é essencial para garantir que o veículo possa efetivamente tomar decisões inteligentes e seguras com base na grande quantidade de dados compartilhados entre os componentes do sistema do veículo, outros veículos e elementos da infraestrutura da rodovia.

Uma conexão 5G robusta permitirá mais descentralização, mas para carros autônomos realmente prosperarem, uma experiência móvel completamente perfeita é essencial para mantê-los constantemente conectados. 

O desafio é projetar uma arquitetura de TI que possa ser implantada globalmente e, ao mesmo tempo, permitir que a tecnologia localizada atenda a diferentes regiões.

Eficiência agrícola

O que pode ser feito nas fábricas também pode se aplicar às fazendas, o que significa mais automação dos processos e a capacidade de usar sensores para melhorá-los. 

Por exemplo, a Vodafone, multinacional britânica de telecomunicações, já colocou sensores nas caudas das vacas durante testes com a nova tecnologia de Internet 5G. Quando estão prenhas, a temperatura das vacas aumenta, e elas agitam mais o rabo para permanecerem frescas.

Um sensor simples pode relatar o aumento da temperatura e o movimento da cauda, ​​que podem ser processados ​​por inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina para prever o tempo provável do trabalho de parto, o que significa que o fazendeiro e o veterinário são capazes de planejar um cronograma.

Um maior uso de sensores pode ajudar o fazendeiro e os veterinários com outros animais, do ponto de vista da saúde, mas, também, rastreando movimentos e, potencialmente, ajudando a reduzir a chance de animais serem roubados.

A Internet 5G VS. 4G

Cada geração de tecnologia celular é separada não apenas pela velocidade de transmissão de dados, mas também por uma quebra nos métodos de codificação, que exige que os usuários finais atualizem seu hardware. 

O 4G pode suportar até 2 Gbps, e continua lentamente a melhorar as velocidades. O 4G apresenta velocidades até 500 vezes mais rápidas que o 3G. A Internet 5G pode ser até 100 vezes mais rápido que o 4G.

A principal diferença entre 4 e 5G é o nível de latência: a do 5G é muito menor, usando a codificação OFDM, semelhante ao 4G LTE. O 4G, no entanto, usa canais de 20 MHz, ligados a 160 MHz, enquanto a 5G tem até 800MHz de canais, o que exige blocos maiores de ondas de rádio.

Quais os recursos e benefícios da Internet 5G para empresas?

Como vimos, a Internet 5G permitirá uma explosão no uso de IoT mais avançados, que irão consumir maior largura de banda e vigilância remota, aumentando as interações entre os diferentes pontos de extremidade da IoT, e alavancando a Inteligência Artificial e o aprendizado de máquina – especialmente no campo de veículos autônomos. 

Esses casos de uso de largura de banda mais alta exigem uma rede mais rápida e responsiva sob demanda para realizar todo o seu potencial.

Em alguns casos, a rede 5G fornecerá mais flexibilidade no acesso à tecnologia. Da mesma forma, a Internet 5G também aproveitará os recursos de rede definidos por software para gerenciar melhor o acesso aos casos de uso específico que as organizações possuem.

Vamos dar uma olhada em alguns dos recursos e benefícios da Internet 5G para empresas.

  • Velocidade e largura de banda

Vimos que o recurso 5G que mais chama atenção é o aumento da velocidade e largura de banda. Com uma taxa de dados de até 10 Gbps, o 5G traz uma melhoria de 10 a 100 vezes comparado com a tecnologia 4G existente. 

Agora, o celular é uma tecnologia em potencial para automação de filiais porque as conexões WAN finalmente têm largura de banda suficiente. 

Para as empresas, o benefício real do 5G pode não ser a largura de banda real, mas a pressão que o 5G exerce sobre os preços de mercado da conectividade de WAN existente.

  • Baixa latência

A baixa latência será a outra chave para o uso da conexão 5G. Hoje, as empresas estão usando MPLS ou linhas dedicadas principalmente para baixa latência em aplicativos de linha de negócios

A baixa latência da Internet 5G pode trazer flexibilidade adicional, que permite às empresas abandonar parte de sua infraestrutura MPLS da filial em favor das conexões 5G menos caras e mais flexíveis às filiais. 

Isso é especialmente estratégico em infraestrutura compartilhada ou de varejo, ou em ambientes muito remotos.

  • Alta conectividade

A densidade da rede 5G permitirá até 100 vezes mais dispositivos conectados na mesma área física em que o 4G opera hoje, mantendo 99,999% de disponibilidade. Embora essa densidade possa trazer vantagens comerciais para as forças de trabalho móveis, o benefício real é aumentar o tamanho do mercado de clientes móveis. 

O comércio eletrônico móvel está crescendo mais rápido que o tradicional e de varejo baseado em computador. Mais clientes usam tecnologias móveis para fazer compras online, portanto, a maior densidade aumenta o mercado digital em geral.

  • Redução de custos

Uma redução estimada de 90% no uso de dispositivos significa uma pequena economia de energia no nível do smartphone. Mas, da perspectiva da infraestrutura, especialmente para dispositivos IoT, a economia de energia pode ser significativa. 

A combinação de dispositivos IoT com uma comunicação celular 5G significa menor sobrecarga de energia no design e no consumo real. Pode-se esperar que os dispositivos remotos durem significativamente mais quando estiverem utilizando apenas bateria.

Algumas estimativas mostram até que uma bateria remota de 10 anos pode ser alcançada para dispositivos sensores baseados na IoT implantados em locais remotos.

  • Proteção de dados

A segurança é sempre uma preocupação para dispositivos móveis e dispositivos de IoT, principalmente porque esses últimos residem nos limites da rede corporativa. 

Com o 5G, uma segurança mais forte que o 4G estará disponível para designers, incluindo módulos de segurança de hardware, serviços de gerenciamento de chaves, aplicativos mobile e outros. 

Isso ajudará a garantir que os dados transmitidos pela rede 5G estejam seguros, além de proteger os pontos finais da rede.

Quais tipos de serviços sem fio 5G estarão disponíveis?

As operadoras de rede estão desenvolvendo dois tipos de serviços 5G:

Os serviços de banda larga sem fio fixa 5G

Os serviços de banda larga sem fio fixa 5G oferecem acesso à Internet em residências e empresas sem uma conexão com fio às instalações. 

Espera-se que os serviços de banda larga fixa tornem mais barato para as operadoras fornecer serviços para residências e empresas, porque essa abordagem elimina a necessidade de implantar linhas de fibra óptica em todas as residências. 

Em vez disso, as operadoras precisam instalar apenas fibra ótica nos sites de celular, e os clientes recebem os serviços através de modems sem fio.

Os serviços celulares 5G

Os serviços celulares 5G fornecerão acesso do usuário às redes celulares 5G das operadoras. 

Esses serviços começarão a ser lançados em 2020, quando se espera que os primeiros dispositivos habilitados para 5G (ou compatíveis) estejam disponíveis comercialmente. A entrega de serviços celulares também depende da conclusão dos padrões principais móveis do mercado.

O que a TI deve fazer agora com relação à Internet 5G?

Primeiro, esperar. Até porque a tecnologia ainda não está disponível no Brasil, isso deve acontecer em 2020.

O 5G manterá a compatibilidade com o IP, e portanto, os serviços existentes e planejados devem ser mapeados com efeito zero nos desenvolvedores ou operações. Em vez disso, e realmente pela primeira vez, teremos serviços de rede sem fio que podem substituir completamente os telefones fixos. 

Isso significa que não haverá diferença entre a rede fixa nos serviços disponíveis e a qualidade da experiência que os usuários realizarão essencialmente em todos os lugares. 

E para o usuário final, o que a Internet 5G significa?

Com toda essa eficiência esperada pela Internet 5G, velocidades de 50 Mbps ou mais não estão fora de questão. Mas o verdadeiro desafio para a era 5G não é a taxa de transferência por usuário – em vez disso, é a capacidade geral do sistema. 

A capacidade é vital, pois mais usuários com mais dispositivos e mais tráfego chegam às ruas. Para definir o 5G, inclua a demanda da Internet das Coisas pelos clientes, muitos dos quais exigirão taxa de transferência da classe megabit, e a capacidade de lidar com todo esse tráfego simultâneo, em tempo real e de missão crítica.

A chegada do futuro?

O futuro se parece muito com o mundo dos Jetsons, com robôs, sistemas de realidade virtual, casas inteligentes e carros autônomos se tornando parte da vida cotidiana.

E com a Rede 5G, a mobilidade vai estar no centro dessa transformação digital, com dispositivos capazes de fornecer um portal para realidades aumentadas e virtuais. 

A mobilidade e a Internet das Coisas (IoT) também estão percorrendo um caminho simultâneo, e vão se cruzar ainda mais quando as redes 5G entrarem em ação nos próximos anos.

Com os padrões de equipamentos sem fio 5G quase completos e os primeiros smartphones compatíveis e dispositivos sem fio associados disponíveis comercialmente em 2020, os casos de uso 5G começarão a surgir entre 2020 e 2025, de acordo com as projeções da Technology Business Research. 

Até 2030, os serviços 5G se tornarão populares e, espera-se que abranjam desde a entrega de conteúdo de realidade virtual (VR) até a navegação autônoma de veículos, habilitada pelos recursos de comunicações em tempo real 

Além do entretenimento, os consumidores terão acesso a soluções domésticas inteligentes, com sensores domésticos esperados como um dos dois principais aplicativos para 5G, o outro sendo serviços de TV 5G.

E por fim, juntamente com o aumento da conectividade, confiabilidade em locais remotos e segurança de dados, a Internet 5G traz a promessa de novas oportunidades para manufatura inteligente e IoT industrial.

O tempo de inatividade não planejado, a falha do equipamento e os erros de produção na área de fabricação podem levar a efeitos residuais na forma de controle de danos, insatisfação do cliente, interrupções na cadeia de suprimentos e até perda de receita. 

Ao adotar e planejar um inevitável futuro alimentado por Internet 5G, os fabricantes podem evitar esses riscos e acelerar os desenvolvimentos do setor 4.0, escalando simultaneamente outras áreas principais da tecnologia, incluindo IA, robótica, visão computacional e controle de movimento.

Dentro do ambiente corporativo de empresas de tecnologia existe sempre a discussão entre sistemas Android e IOS. Porém, recentemente surgiu um novo protagonista nessa história: os celulares Xiaomi.

A marca chinesa vem se destacando pelo crescimento por meio da produção de diversos aparelhos e conquistando novos fãs, principalmente pela capacidade do software e os preços acessíveis.

Para o uso corporativo, é comum que seja buscada uma boa relação de custo-benefício, certo? Os profissionais precisam conseguir utilizar tranquilamente todos os aplicativos e ferramentas necessários no dia a dia do trabalho – sem a necessidade de recursos de luxo.

Entretanto, essa é uma avaliação que requer atenção. Afinal, trocar os aparelhos de toda uma equipe envolve um alto custo financeiro. Quanto mais assertiva for a decisão, maior pode ser a economia e melhor pode ser o trabalho executado pelos profissionais.

Mas, afinal, será que os celulares Xiaomi são uma boa alternativa para a sua empresa? Ou você deveria confiar na força da marca da Apple? Neste artigo analisaremos melhor as suas opções. Confira.

Expansão dos celulares Xiaomi x marca da Apple

Os celulares Xiaomi estão cada vez mais populares entre o público. E essa tendência também começa a invadir as organizações brasileiras – que podem considerar esses aparelhos para os seus funcionários.

Porém, ainda existe um certo receio pelo fato de Xiaomi ainda ser uma marca recente no mercado. Por outro lado, existe todo o poder da Apple – que já está mais do que consolidada.

Ou seja, temos duas realidades completamente diferentes ao compararmos os celulares Xiaomi com os aparelhos da Apple.

Xiaomi e sua expansão global

Os celulares Xiaomi estão em processo de expansão global. E trata-se de uma expansão rápida e bem-sucedida.

Segundo dados da fabricante chinesa, o seu lucro líquido no quarto trimestre de 2018 mais que triplicou, alcançando 1,85 bilhão de iuans (275,59 milhões de dólares), com receita mais forte. Esses números superaram a estimativa média de 1,7 bilhões de iuans que havia sido feita por analistas.

Esses resultados mostram que a Xiaomi está resistindo muito bem à desaceleração do mercado chinês de smartphones, o maior do mundo, aumentando o foco em mercados como a Índia e a Europa.

Para compensar a desaceleração do mercado doméstico, a empresa cresceu agressivamente na Europa. Após lançar-se no continente no início de 2018, a empresa agora é a quarta maior fornecedora de telefones da região.

A tendência é que a presença dos celulares Xiaomi seja cada vez maior em uma escala global. Afinal, todo esse crescimento vem acontecendo porque o público está satisfeito com a qualidade dos aparelhos e a ótima relação de custo-benefício apresentada.

Apple e o poder de uma marca valiosa

Pelo sexto ano consecutivo, Apple e Google foram consideradas as marcas mais valiosas do mundo, segundo o Best Global Brands.

Para chegar a essa conclusão, o estudo analisou três características: performance financeira dos produtos e serviços sob a chancela da marca; papel da marca na decisão de compra do consumidor; força da marca para garantir um preço premium ou ganhos futuros para a empresa.

Em 2018, o valor da marca Apple cresceu 16% (US$ 214,48 bilhões). Trata-se de um grande indicativo de que a força da marca está cada vez maior.

Estamos falando de uma realidade bastante diferente dos celulares Xiaomi. Enquanto a marca chinesa está em processo de expansão pelo mundo, a Apple já está no mercado desde 1976 e é uma velha conhecida de qualquer profissional.

Se analisarmos esse fenômeno, é possível entender que a Apple consegue expressar seus valores e sua missão em cada nível de atuação: com os colaboradores, no atendimento ao cliente e na qualidade dos produtos.

É esse conjunto de fatores que contribui para a construção de uma marca tão forte. Além disso, ainda podem ser considerados alguns fatores de marketing que contribuem para o sucesso – como a simplicidade no design e a expectativa produzida antes de cada lançamento.

Principais fatores para considerar na sua avaliação

Agora que já entendemos todo o background que envolve as marcas Xiaomi e Apple, podemos fazer uma análise mais prática. Afinal, é dessa forma que você pode encontrar os melhores aparelhos para utilizar no seu negócio.

Para isso, vamos levantar os pontos positivos de cada sistema, fazendo um comparativo sobre as tecnologias para que você possa tomar a melhor decisão.

Inicie com um iPhone 11 ao lado de um Xiaomi MI 9. Em uma primeira análise, esses aparelhos parecem muito semelhantes. Eles oferecem configurações semelhantes, os mesmos aplicativos, nos mesmos tipos de grades, com abordagens semelhantes para notificações e configurações rápidas.

A grande diferença está no preço: o aparelho da Apple custa cerca do dobro do valor do celular da Xiaomi.

Então, será que a sua decisão já pode ser tomada com base nessas informações?

Na verdade, ainda existem muitos outros fatores que devem ser analisados com mais cuidados para fazer uma boa comparação entre celulares Xiaomi e Apple. Veja quais são eles:

Privacidade

Nos últimos anos, a Apple tem se empenhado em falar sobre as vantagens de privacidade do usuário que usa o iOS. Menos dados são enviados para a nuvem, mais dados são armazenados com segurança no seu dispositivo, e a Apple afirma não coletar dados sobre você sem autorização prévia, de acordo com a própria empresa.

Muitos dados enviados de volta à Apple, incluindo consultas de pesquisa e locais de mapas, são agregados e anonimizados, embora nem todos. Se você estiver usando aplicativos que necessitam dos seus dados, como o Find My iPhone, por exemplo, a Apple precisa saber quem você é e onde está o telefone para ajudar a encontrá-lo.

Por outro lado, a Xiaomi usa uma versão própria do Android – que é o sistema operacional do Google – e o Google gosta de coletar o máximo possível de informações pessoais para criar mais serviços personalizados.

Obviamente, a questão de quantos dados são coletados – dados que podem ser vinculados a você pessoalmente – é um pouco diferente da maneira como esses dados são usados. O Google alega que está usando todas as informações coletadas de maneira responsável e útil.

A Apple se posiciona como uma empresa que está menos interessada em coletar informações de seus usuários e exibir anúncios para eles, e mais interessada em defender a privacidade do usuário. Já o Google admite que coleta mais dados, mas promete ter cuidado com eles – então, em última análise, tudo se resume a quanto você confia nessas empresas gigantes de tecnologia e se você está mais confortável usando o iOS ou o Android no seu telefone.

Compatibilidade

A abordagem da Apple é bem conhecida: a integração e o suporte entre os aparelhos e aplicativos da própria Apple é impecável. Porém, você pode acabar enfrentando complicações se busca sair da bolha da Apple.

Por outro lado, os celulares Xiaomi dão mais liberdade para o usuário. A compatibilidade do Android é muito ampla. Grande parte dos recursos de um smartphone podem ser usufruídos com tranquilidade pelos usuários – com exceção daqueles que são exclusivos da Apple.

Segurança

As perspectivas de segurança para iOS e Android são muito favoráveis à Apple. Isso acontece por que existem mais malwares direcionado a dispositivos Android, que concede mais liberdade aos usuários – porém, essa liberdade também pode ser usada de forma negativa.

Os iPhones não são invulneráveis a tentativas de hackers, mas são muito mais seguros, e você não precisa se preocupar tanto com segurança. Isso significa que os aplicativos às vezes são restritos no que podem fazer, mas o benefício é que aplicativos mal-intencionados não conseguem controlar o dispositivo com tanta facilidade.

Compre de um fornecedor respeitável, atenha-se à Google Play Store, aplique algumas regras de senso comum entre os funcionários e você provavelmente ficará bem – mas é justo dizer que você precisa estar em alerta.

Aplicativos

Para o bem ou para o mal, os aplicativos Android ainda têm vantagem sobre os aplicativos iOS quando se trata de quão profundamente eles conseguem penetrar no sistema operacional móvel. Esse é o motivo pelo qual você não pode alterar seu aplicativo SMS padrão em um iPhone, gravar uma chamada no próprio telefone, abrir um link a partir de um e-mail em algo que não seja o Safari ou ter liberdade completa para personalizar o design da sua tela.

Acabamos de ressaltar que a Apple possui uma segurança reforçada, certo? E um dos motivos parar isso é o grande controle sobre todos os aplicativos que estão disponíveis para download. Certamente você possui opções muito mais amplas quando utiliza um celular Xiaomi equipado com o sistema Android.

Levando isso em consideração, pode ser uma ótima ideia avaliar quais são os aplicativos que você precisa instalar nos smartphones dos funcionários para que eles desempenhem seu trabalho (como as redes sociais, gestão de equipes, controle de vendas, calendário, etc) – verificando se todos estão disponíveis para Android e iOS.

Afinal, devo escolher celulares Xiaomi ou Apple?

Acabamos de fazer uma boa avaliação dos principais fatores que interferem na sua escolha entre celulares Xiaomi ou Apple. Porém, no fim das contas, sempre será necessário fazer uma análise mais específica dos aparelhos comparados.

Ou seja, de acordo com o orçamento da sua empresa, você pode fazer comparações entre aparelhos que estão na mesma faixa de preço ou que possuem os recursos que você necessita. É dessa forma que você pode decidir entre um iPhone 11, iPhone XS, iPhone 8 Plus, Xiaomi MI 9, Xiaomi MI 8, entre outras alternativas.

Nessa situação, considere os principais aspectos que variam entre um aparelho e outro:

  • Preço

  • Recursos

  • Desempenho

  • Bateria

  • Tela

  • Câmeras

Ao combinar os conhecimentos que você obteve sobre as marcas Xiaomi e Apple com as informações de cada um dos aparelhos, será possível tomar a decisão mais rentável para o seu negócio.

Além disso, não esqueça de considerar as particularidades do seu negócio. Algumas empresas trabalham com aplicativos pesados que requerem um aparelho com melhor desempenho. Outros negócios podem ter a necessidade de câmeras boas para que a equipe externa faça registros de qualidade. Já alguns modelos de empresa podem ter vendedores que passam o dia inteiro fazendo trabalho de campo e precisam de baterias que durem mais tempo.

Após identificar os recursos que são mais importantes, vem a questão financeira. Quanto menos você puder gastar para obter todos esses recursos, melhor!

Você gostou das informações sobre os celulares Xiaomi e Apple? Ficou com alguma dúvida sobre o assunto? Deixe o seu comentário!

Falar em futuro do trabalho em um presente que já está em constante mudança é um grande desafio para as empresas. O Fórum Econômico Mundial em sua reunião realizada em 2019 já nos mostrava o que vem por aí para os próximos anos quando disse:

“As próximas duas décadas prometem uma revolução em larga escala em nossas vidas profissionais.”

O futuro do trabalho é um tópico presente nos principais debates e discussões a respeito do tema, e com toda razão. É sempre importante perguntar “Para onde estamos indo?”, especialmente em um ambiente tão centrado na mudança quanto o nosso.

De fato, o trabalho do futuro já chegou e os líderes estão basicamente reinventando sua mão de obra através da força de trabalho. Impulsionados principalmente por uma onda de novas plataformas sob demanda e soluções de gerenciamento de trabalho online, modelos e hierarquias que estão sendo desenvolvidos e substituídos por um mercado de talentos em total transformação.

As empresas, sob forte demanda por novos produtos e serviços voltados ao mercado digital, fornecerá a rápida inovação e mudanças organizacionais que as empresas precisam para se transformar em negócios verdadeiramente digitais.

O futuro do trabalho que já chegou: 10 principais tendências para os próximos 10 anos

O relatório Tendências Globais de Capital Humano da Deloitte feito 2019, baseado em uma pesquisa com 10.000 participantes em 119 países, baseia-se no que os profissionais hoje estão atribuindo valor e no que sentem ser e seriam as maiores oportunidades e desafios a serem enfrentados nos próximos anos.

Com essas percepções globais definindo o contexto, vamos mergulhar nas dez principais mudanças a serem observadas no trabalho do futuro para os próximos dez anos nas empresas de diferentes segmentos, inclusive nas empresas de distribuição.

  1. Aprendendo a aprender, desaprender e reaprender

Mudança pressupõe adaptação. Com um ambiente de negócios cada vez maior e suas ferramentas cada vez menores, como é o caso dos dispositivos móveis, e passando por mudanças digitais e tecnológicas, não é surpresa que os profissionais de todo o mundo percebam o aprendizado como a tendência mais importante para se preparar.

Para organizações de grandes resultados, o aprendizado não é o fim nesse processo de mudança, é o comportamento que impulsiona o desempenho. O aprendizado e o gerenciamento de desempenho não coexistem apenas, eles dependem um do outro.

Para oferecer experiências de aprendizado que aumentam o desempenho, os líderes operacionais precisam capacitar os funcionários para impulsionar seu próprio desenvolvimento com um aprendizado alinhado ao indivíduo, à equipe e aos objetivos de negócios relacionados.

  1. Conduzindo a experiência do funcionário

A crescente importância da interface do usuário também se estendeu ao local de trabalho. No trabalho, no entanto, a experiência da mão de obra profissional não se limita apenas às interfaces tecnológicas, toda interação que um funcionário tem com a organização desde o estágio da candidatura até quando o funcionário sai ou se aposenta.

Com a tecnologia preparando o caminho, as organizações precisam se adaptar ao tipo de experiência que os funcionários desejam. Todos os aspectos do gerenciamento de talentos e das métricas de pessoas precisam ter não apenas a meta de negócios em mente, mas também a meta de fornecer uma experiência envolvente para os funcionários.

  1. Mobilidade de talentos versus estagnação e complacência

Na atual corrida pela mão de obra com talento, o engajamento é a chave para manter os funcionários certos. Para envolver os funcionários a longo prazo, é preciso haver uma cultura que lute contra a estagnação da carreira e a imobilidade de papéis.

Permitir que os trabalhadores se movam dentro do sistema, encontrem seu nicho, tenham permissão para mudar e encontrem um novo nicho para reinventar suas habilidades é uma ótima maneira de ajudar os funcionários a crescer e retê-los. Isso vale especialmente em um ecossistema com uma força de trabalho alternativa crescente.

  1. A evolução da liderança

Muitas forças de trabalho agora são virtuais, o trabalho em casa é um dia normal no escritório, as equipes se reúnem e desmontam com base em projetos sem funções ou títulos fixos, mas combinando competências para as necessidades do projeto.

Os líderes que virão precisam poder lidar com essa força de trabalho, construir relacionamentos eficazes e criar uma estratégia vencedora todos os dias. As habilidades de liderança mais centradas no ser humano serão a maior prioridade em um mundo que fica progressivamente dependente de Inteligência Artificial (IA) com uso de chatbots, Aprendizado de Máquina (ML) e outras recente tecnologias.

  1. Tecnologia de RH ágeis, melhores e mais simples

Com a tecnologia de RH se tornando uma tendência que as organizações precisam adotar e adaptar efetivamente, tanto a mentalidade da empresa quanto o planejamento orçamentário precisam ser a favor da transformação mais suave. Isso se aplica à seleção das ferramentas e suítes corretas de gerenciamento de capital humano.

Um bom sistema de gerenciamento de capital humano também deve permitir recursos plug and play fáceis. É aí que o futuro da tecnologia de RH precisa liderar as organizações, rumo a um trabalho ágil, inteligente e envolvente.

  1. Criatividade, colaboração e comunicação

O futuro do trabalho exige que as organizações invistam na criação de uma cultura onde a criatividade prospera, a colaboração é facilitada e a comunicação é incentivada. A tendência atual de liderar pelo exemplo exige que essa mudança cultural seja conduzida de cima para baixo, com o envolvimento efetivo dos funcionários do alto escalão.

A colaboração não se refere apenas à cooperação entre equipes e funções, mas também entre líderes de negócios e chefes de RH.

  1. Do bem-estar à felicidade no trabalho

A importância da saúde mental e emocional no trabalho está ganhando força cada vez maior e com toda razão.

Com ferramentas habilitadas para Inteligência Artificial para monitorar e orientar melhor a saúde dos funcionários, a tendência de criar uma força de trabalho mais saudável e feliz está guiando ativamente as decisões organizacionais.

  1. A ascensão dos “super-empregos”

Com os trabalhos evoluindo para “superjobs” que definem o contexto para o desenvolvimento de novas habilidades, os processos básicos e nossa compreensão deles também passariam por alguns ajustes.

Essa é uma tendência separada da atualização mais difundida nos processos de aprendizado e desenvolvimento, porque isso tem a ver com a modificação de cargos, tarefas e funções como as conhecemos.

  1. Um tesouro de dados

Hoje, nosso universo de dados define quem somos e todas as experiências digitais que surgem são baseadas e ajustadas à nossa identidade de dados. Até empresas como o Twitter usam algoritmos para fazer suposições precisas sobre nosso gênero, por exemplo, simplesmente com base em nossa atividade na plataforma. Tudo isso, apenas para experimentar um mundo mais personalizado.

É isso que as empresas que buscam o futuro do trabalho próximo precisam explorar de maneira inteligente para mergulhar em um pool de informações prontas e sob demanda para tomar melhores decisões, criar locais de trabalho mais felizes e levar a um maior sucesso nos negócios.

  1. Vencendo com diversidade

Com a diversidade, apesar das várias linhas de conversa sobre o assunto, o processo tem sido relativamente lento desde os estereótipos, ser preconceituoso e exercer viés são todos padrões de pensamento e comportamento que estão evolutivamente arraigados em nós.

Dito isto, a tendência está certamente em ascensão e, com a tecnologia dando mais impulso a ela, a próxima década poderá esperar o momento se intensificar à medida que novas composições demográficas começarem a trabalhar juntas.

Embora essas sejam as principais tendências que vemos crescer para impactar o local de trabalho na próxima década, o mundo do trabalho é um macrocosmo dinâmico, onde mesmo as menores mudanças levam a grandes diferenças e subsequentes ondas de tendência.

No entanto, o que as organizações precisam se perguntar é se estão felizes em acompanhar ou estão prontas para liderar a mudança.

A mudança da força de trabalho: tendências que também chegam nas empresas de distribuição

Embora as estratégias dos centros de distribuição sejam quase sempre orientadas principalmente por considerações de logística, o acesso à força de trabalho continua a desempenhar um papel crítico.

Seja contratando 20 ou 2.000 funcionários do centro de distribuição, as empresas precisam ter certeza de que podem atender às suas necessidades de contratação, tanto para operações normais quanto para elevações sazonais.

Em resumo, entender a força de trabalho nas comunidades é tão crítico como sempre para identificar os locais ideais.

As condições do mercado de trabalho em tempo real no setor de distribuição é a mudança na demanda pelas principais ocupações de movimentação de materiais.

Equilibre diversas análises para identificar condições ideais da força de trabalho

Embora existam várias maneiras de monitorar e avaliar as condições do mercado de trabalho para atividades de logística, não há um único ponto de dados que destaque o mercado de trabalho ideal para um centro de distribuição por conta própria.

Como resultado, é importante equilibrar as projeções de emprego a longo prazo e as condições do mercado em tempo real para minimizar o risco associado à localização, em um futuro do trabalho em grande transformação, que também impacta as empresas de distribuição.

Os armazéns também estão aumentando a adoção da automação para atender aos requisitos de atendimento direto ao consumidor. As características altamente variáveis ​​da indústria de comércio eletrônico atual estão fazendo com que os varejistas e atacadistas busquem soluções mais adaptáveis ​​e escaláveis.

A tendência de crescimento das compras do sistema de transporte e robótica móvel autônoma no armazém continuará. No entanto, a automação de armazém geralmente é apenas uma parte da solução para atender às necessidades da empresa.

E espera-se apenas mitigar, e não solucionar, o desequilíbrio entre oferta e demanda de trabalho.

A “cadeia de suprimentos digital”? será o conceito de tecnologia em distribuição para os próximos anos

A cadeia de suprimentos digital “é um termo abrangente que continuará sendo usado para identificar os esforços de software, comunicação e automação da cadeia de distribuição que atendem a determinados critérios digitais.

O termo é amplo o suficiente para incluir uma gama de tecnologias e casos de uso. Mas não há um universalmente (ou mesmo amplamente) definição aceita da cadeia de abastecimento digitais no entanto, a digitalização, comunicação de informação e armazenamento em formato legível digital, computador – é certamente um requisito fundamental.

Com a tecnologia avançando, o aprendizado de máquina, Inteligência Artificial e Internet das Coisas, por exemplo, são aplicáveis a um vasto número de tecnologias de logística que impactará o futuro do trabalho nas empresas de distribuição.

Elas estão sendo aplicadas para aprimorar os sistemas de gerenciamento de armazém, sistemas de visão robótica, planejamento e visibilidade da cadeia de suprimentos, e muito mais.

Além disso, as operações de atendimento estão valorizando mais a adaptabilidade para atender a horizontes de atendimento mais curtos e às constantes mudanças nas necessidades do mercado.

Portanto, a necessidade de se adaptar ao futuro do trabalho com novas habilidades não vai diminuir. A previsão é que as novas tecnologias e formas de trabalhar sejam aplicadas de maneira muito mais abrangente nas empresas de distribuição em 2020 e muito além.