A pandemia expôs a fragilidade da cadeia de suprimentos global e, por sua vez, o gerenciamento de estoque de muitos negócios. 

Como consequência, as empresas vêm identificando a necessidade de vender produtos diretamente aos clientes pela Internet, com uso de recursos de e-commerce, além dos canais de vendas e distribuição estabelecidos.

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Pensar na logística para e-commerce na Black Friday é muito importante para garantir um melhor desempenho na data. Sabemos que o evento é um dos que mais movimentam o comércio eletrônico e, por isso, você precisa estar muito bem preparado para garantir a satisfação dos consumidores, de modo que eles comprem de você e, ao mesmo tempo, estabeleçam uma relação de confiança com a loja. Assim, as chances de voltarem a fazer compras do seu negócio em oportunidades futuras aumenta.

Além disso, vale lembrar que, em 2020, a Black Friday acontecerá em meio à pandemia de Covid-19, assim como já ocorreu com outras datas que movimentam o comércio. Passado o pior momento da crise sanitária, a economia começa a dar sinais de recuperação.
 

Com isso, as pessoas tendem a gastar mais, já que não estão mais tão inseguras em relação às suas condições econômicas. Essa pode ser uma grande oportunidade para o seu e-commerce faturar mais! Para isso, no entanto, as entregas na Black Friday precisam ser eficientes, para evitar problemas, como reclamações nas redes sociais.
 

9 dicas para fazer uma boa preparação da logística para e-commerce na Black Friday

Para que você possa fazer uma boa preparação da logística para e-commerce na Black Friday, listamos algumas dicas.  Confira, a seguir!
 

1. Trabalhe o seu estoque com estratégia

Como você sabe, a Black Friday é uma época em que os e-commerces registram um grande aumento nas vendas. Perante essa situação, é imprescindível que você trabalhe o seu controle de estoque com estratégia.
 

Uma boa ideia é considerar quais são os produtos mais vendidos e o perfil dos seus consumidores, assim, você pode reforçar o estoque para atende a toda a demanda de clientes que comprará da sua empresa. É importante, no entanto, ter cautela! Evite comprar demais e depois ficar com produtos “encalhados” nas prateleiras.
 

Ainda sobre o estoque, é importante prestar atenção na forma como ele é desmanchado. Esse é um ponto que merece cuidado, principalmente para as empresas que trabalham com produtos perecíveis, como é o caso de supermercados virtuais, que vendem alimentos, com prazos de validade definidos.
 

Nesses casos, é recomendado a adoção da estratégia PEPS, sigla para “Primeiro que Entra, Primeiro que Sai”. Essa metodologia diz que os produtos devem sair do estoque de acordo com a data que entraram, para evitar que percam a validade antes de ser comercializados. Assim, o negócio evita os prejuízos!
 

2. Considere terceirizar as entregas do e-commerce

Quando você terceiriza as entregas do seu e-commerce, deixando por conta de uma transportadora ou empresa de logística, por exemplo, pode ter muitas vantagens. Dentre elas, destacamos a contenção de despesas, tendo em vista que não é necessário manter frotas e fazer a manutenção de veículos.
 

Além disso, as operações da sua empresa são diminuídas, já que a entrega passa a ser feita por um terceiro. Além disso, há a possibilidade de contratar seguros, para se prevenir de sinistros que podem ocorrer com a carga, como perda em acidente de trânsito ou roubo.
 

Porém, ao fazer a terceirização, também é importante se certificar sobre alguns pontos em relação à empresa contratada. Caso ocorra mau atendimento ao cliente, assim como atrasos na entrega, a responsabilidade cairá sobre a imagem da sua empresa e não na transportadora.
 

É por isso que, antes de entregar sua entrega para outra companhia na logística para e-commerce na Black Friday, convém fazer uma pesquisa minuciosa sobre a forma como ela atua, para garantir que se trata de uma organização séria e idônea, que não trará problemas para sua operação.
 

Recentemente, por exemplo, a greve dos Correios fez com que muitas pessoas deixassem de receber pedidos que foram adquiridos. Conforme mostra uma reportagem do portal Metrópoles, essa é uma responsabilidade da empresa que fez a venda, e não da empresa de logística contratada.
 

Logo, os clientes que forem lesados terão que ser ressarcidos com o dinheiro de volta, caso não recebam o produto dentro do prazo estabelecido. Mais uma vez, vemos a importância de escolher bem a empresa que será contratada para a logística pra e-commerce na Black Friday. 
 

Também é uma alternativa interessante diversificar os meios de entrega, de acordo com a localidade em que o cliente reside. Se o consumidor vive na mesma cidade em que está o seu centro de operações, por exemplo, talvez terceirizar não seja uma boa alternativa.
 

3. Agilize a separação dos itens para evitar atrasos na entrega

Os atrasos na entrega são a principal queixa dos consumidores que compram online. Por isso, ao fazer a preparação da logística para e-commerce na Black Friday, é importante que você garanta que isso não ocorra, garantindo uma boa experiência de compra. 
 

Outra maneira de evitar os atrasos é fazer a separação dos itens de forma antecipada. O processo do picking deve ser intensificado durante a época da Black Friday. Ter mais operadores trabalhando nos centros de distribuição ou galpões de armazenagem, para que tudo seja feito de forma mais ágil, é uma boa ideia para garantir a logística para e-commerce na Black Friday. 
 

4. Prepare a sua equipe de atendimento

Para garantir que a logística para e-commerce na Black Friday ocorra de acordo com o esperado, é de fundamental importância que tudo esteja alinhado com a sua equipe de atendimento. Os atendentes, que interagem com os clientes por telefone ou chat, precisam estar preparados para esclarecer as dúvidas que os clientes tiverem.
 

Isso é fundamental para que os compradores possam ter em mente como funcionam todos os processos logísticos e uma estimativa correta de data para receber os itens que compraram. Essa política de transparência ajuda a efetivar as vendas e evita que aconteçam abandonos na compra.
 

5. Pense na possibilidade de aumentar o tamanho da sua equipe operacional

O trabalho de logística para e-commerce, na Black Friday, cresce muito. Afinal, é necessário ter um grande time de atendimento ao cliente, mais operadores para fazer a separação dos artigos nos centros de armazenagem, mais carros e motoristas para realizar as entregas etc.
 

Com esse crescimento considerável de demanda, talvez seja interessante aumentar o tamanho da sua equipe operacional, contratando mais colaboradores. Como a Black Friday acontece próxima ao Natal, é uma boa ideia utilizar a mão-de-obra temporária, também, para essa data.
 

A empresa pode contratar funcionários temporários, para que trabalhem de outubro até o final do ano, por exemplo. Assim, além da demanda extra da Black Friday, o mesmo time pode ser aproveitado para trabalhar em outra data comemorativa que costuma atrair muitos clientes, o Natal.
 

6. Treine a sua equipe para desenvolver diversas atividades

Ainda falando sobre a equipe de profissionais a serem contratados, é uma boa ideia treinar o seu time de colaboradores para que eles possam realizar todas as atividades de logística para e-commerce na Black Friday. Eles devem saber fazer a separação de produtos, o manuseio, a expedição, a gestão de entregas etc.
 

Sem ter uma função específica, os colaboradores podem ser direcionados para a área que demanda mais serviço em um determinado momento. Assim que os pedidos começam a ser feitos, por exemplo, pode ser que haja mais trabalho no setor de separação do que no de expedição. Dessa forma, convém direcionar os trabalhadores de forma estratégica, para garantir uma boa logística para e-commerce na Black Friday.
 

7. Planeje a logística reversa

A logística reversa é o processo em que as entregas são feitas da casa do cliente até a sua empresa, ou seja, um ciclo oposto ao tradicional. Ela é necessária, principalmente, quando os clientes precisam trocar os produtos.
 

Em um e-commerce de roupas, por exemplo, o cliente pode escolher um tamanho da peça no site e, quando prova, percebe que ficou muito grande ou muito pequena. Nesse caso, é preciso fazer a devolução para que depois a loja possa enviar um produto maior ou menor, de acordo com a necessidade do comprador.
 

Na maioria dos casos, os custos com logística reversa são arcados pela empresa – e não pelo consumidor. Por isso, você também precisa se planejar bem nesse sentido. Antes de qualquer coisa, é preciso ter um processo eficiente, para que as devoluções não sejam tão recorrentes.
 

Voltando ao exemplo da loja de roupas, ter uma tabela com medidas de cada tamanho, por exemplo, pode evitar que o cliente compre uma peça G, e depois perceba que deveria ter comprado a GG, por exemplo.
 

Porém, para as situações em que as trocas são inevitáveis, uma boa alternativa é pensar em soluções eficientes da logística reversa. Quem trabalha com os Correios, por exemplo, pode gerar códigos para que os consumidores postem os produtos, com o valor sendo cobrado da sua loja.
 

8. Tenha cuidados com as embalagens

Nos cuidados de logística para e-commerce na Black Friday, também é relevante ficar atento à embalagem. Lembre-se que, qualquer deslize pode fazer com que os produtos sejam danificados na entrega, causando uma experiência negativa para os clientes.
 

É por isso que vale a pena investir em um processo de embalagem exclusiva para cada tipo de produto. Além disso, também é necessário buscar alternativas para que os itens fiquem mais seguros.
 

Envolver os produtos em plástico-bolha, por exemplo, é uma boa maneira de garantir que eles não se danifiquem na logística para e-commerce na Black Friday. Isso é imprescindível no caso de itens frágeis, como eletrodomésticos e eletroeletrônicos.
 

9. Garanta o monitoramento dos produtos enviados

Para que você possa controlar melhor a logística para e-commerce na Black Friday, é muito útil utilizar recursos que garantam o monitoramento dos produtos enviados. Assim, você acompanha onde cada item está e observa qualquer movimentação suspeita com a carga.
 

Os consumidores também se beneficiam com isso, tendo em vista que é possível disponibilizar um código, para que eles possam rastrear os produtos e ter uma previsão precisa de quando a entrega será feita nas suas casas.
 

Preparar a logística para e-commerce na Black Friday é de fundamental importância para ter mais sucesso nessa data, que movimenta as lojas virtuais e potencializa os lucros. Lembre-se: planejamento é metade do caminho andado, portanto, comece já! 
 

Se você se interessa por logística para e-coomerce na Black Friday, confira, também, como influenciadores digitais podem ajudar o seu e-commerce!

Você já ouviu falar sobre o conceito de dark store? Com o rápido crescimento do mercado de compras online, as empresas buscam formas de melhorar a experiência do cliente. E é justamente isso que essa nova tendência do varejo busca entregar.

Segundo a pesquisa 2018 Global Consumer Insights Survey, realizada pela consultoria PwC, 45% dos brasileiros têm interesse em comprar itens básicos do seu cotidiano regularmente via internet. Além disso, 64% deles estão dispostos a pagar mais caro no frete por uma entrega mais rápida – se possível no mesmo dia.
 

Ou seja, existem alguns pontos fundamentais que merecem destaque: a migração (cada vez maior) do consumidor para o mundo digital, a busca por comodidade e a valorização da agilidade na entrega. Foi isso tudo que levou ao surgimento de centros dedicados de entrega de produtos para comércio eletrônico – as chamadas dark stores.
 

Neste artigo vamos entender melhor como funciona o conceito de dark store e quais são os benefícios dessa tendência. Confira.
 

Surgimento do conceito de dark store

Com o crescimento das vendas online, muitos varejistas optaram por estender as vendas presenciais para as vendas pela internet. Para isso, investiram em um novo layout para otimizar seus ativos fixos e também o estoque da loja.
 

Porém, à medida que os volumes de vendas aumentam, os varejistas descobrem que suas lojas não têm capacidade suficiente para suportar volumes de pedidos de comércio eletrônico sem afetar a operação da loja offline (congestionamento do corredor, disponibilidade na prateleira devido a requisitos maiores de reposição, falta de espaço, espaço de estacionamento insuficiente para caminhões de entrega em domicílio).
 

A resposta para essas restrições de capacidade deu origem ao conceito de loja escura, que se desenvolveu significativamente no Reino Unido e na França, e também está presente na Alemanha, na Holanda, entre outros países. E agora também está crescendo no Brasil.
 

O que é uma dark store?

O conceito de dark store é bem simples de ser entendido: trata-se de lojas fechadas ao público que atuam como pontos de distribuição de produtos em uma determinada região. Com isso, os consumidores podem comprar os produtos da empresa por meio de seus canais digitais – como e-commerce ou em aplicativos de entrega – e optar entre uma entrega rápida ou retirar no estabelecimento.
 

Com base no conceito de dark store, empresas de todos os setores podem focar nas vendas pela internet – incluindo setores que enfrentavam dificuldades, como supermercados e restaurantes. Com mais consumidores optando pelo consumo online, não é mais necessário ter uma estrutura física para atendimento presencial.
 

Geralmente, a dark store foca no atendimento de pedidos online em áreas com grande demanda. Por isso, a localização dessas lojas fechadas é fundamental para que seja de fácil acesso para o público e fique localizada próximo dos pontos de interesse.
 

Em vez de gastar com o aluguel de uma sala comercial no centro da cidade, é possível instalar uma dark store em um bairro mais tranquilo que permite uma entrega ágil para os clientes e apresenta facilidades para os consumidores que optam por retirar os produtos no local.
 

Atualmente, os clientes desejam que as empresas sejam ativas, onipresentes e rápidas nos canais de atuação – independentemente do ramo de atuação. Eles esperam uma experiência de varejo sem complicações. Portanto, o conceito de dark store começa a ser adotado pelas empresas que buscam diminuir as taxas de abandono de carrinho e aumentar os lucros.
 

Na prática, uma dark store costuma ter algumas características básicas:

  • Um local que permite fácil coleta ou entrega em um local de retirada

  • Condições de armazenamento ideais para os produtos (um supermercado precisa de um espaço com refrigeração, por exemplo)

  • Layout projetado para facilitar o gerenciamento do estoque
     

Benefícios da dark store

A dark store é vista como uma ótima maneira de reduzir custos e proporcionar benefícios ao consumidor – gerando um diferencial competitivo. Porém, para alguns setores do mercado, também é uma boa solução para grandes problemas dos varejistas.
 

Pense no exemplo de um supermercado. As pessoas estão, cada vez mais, optando por fazer suas compras do dia a dia (leite, pão, papel higiênico, produtos de limpeza e outros utensílios) pela internet. Isso reduz o investimento de tempo, estacionamento e estresse para o consumidor, mas deixa o supermercado com um problema: como separar e transportar essas compras para o consumidor em tempo hábil?
 

Seria necessário designar um profissional apenas para sair coletando os pedidos pelo mercado ou, então, reformular todo o controle de estoque do supermercado. A dark store surge como uma nova alternativa para isso.
 

Além disso, é preciso considerar todos os outros vários benefícios do conceito de dark store:

  • Capacidade de atendimento adicional. Uma dark store não está limitada à capacidade do espaço físico ou quantidade de atendentes disponíveis para atender os consumidores. Com os níveis ideais de estoque, é possível ampliar drasticamente a capacidade de atendimento.

  • Gama completa de produtos. Ao contrário de uma loja típica, as lojas fechadas podem ter uma gama completa de produtos para atender o consumidor – afinal, é possível ampliar o espaço dedicado ao armazenamento do estoque.

  • Ótima disponibilidade. A dark store também oferece grande disponibilidade. Como suas operações são dedicadas ao atendimento de pedidos feitos online, é possível ter visão muito mais clara dos níveis de estoque e, portanto, ter melhor disponibilidade do produto do que uma loja tradicional.

  • Maior eficiência. Uma dark store pode eliminar diversas preocupações de um varejo tradicional (gestão de pessoas, layout, atendimento ao cliente, etc). Com isso, é possível focar no que realmente importa: vender e entregar com eficiência para o cliente.

  • Condições ideais para os produtos. Uma dark store pode dar toda a atenção necessária para o armazenamento correto dos produtos – aumentando sua vida útil e entregando mais qualidade para os consumidores.

  • Operação 24 horas por dia. Assim como qualquer e-commerce, as lojas fechadas podem operar 365 dias por ano, 24 horas por dia. Os pedidos podem ser entregues nos horários mais convenientes para os clientes.

  • Planejamento de rotas. Com um bom planejamento da área de atuação, a dark store pode otimizar o processo de entrega – encontrando as melhores rotas. Isso garante o máximo de eficiência e entrega de mercadorias no menor tempo possível.

  • Oportunidades para novos produtos. As lojas escuras abrem chances para os varejistas venderem novos produtos que os consumidores não encontrariam nos pontos de venda devido a restrições de espaço.

  • Otimização da experiência do consumidor. Conforme já destacamos, o conceito de dark store vai ao encontro do que o consumidor procura: agilidade e comodidade. Ele pode receber o produto em mãos com mais agilidade ou optar por retirá-lo diretamente na loja.

  • Redução de custos. Os custos para manter uma dark store são muito menores do que uma loja de varejo tradicional. Além disso, um bom planejamento da logística também pode manter os gastos menores do que e-commerces tradicionais.
     

Pontos de atenção na implementação de uma dark store

Apesar de todos os benefícios que acabamos de destacar, existem alguns pontos que merecem atenção na implementação de uma dark store. Afinal, o objetivo desse modelo de negócio é a maximização da eficiência para que seja possível apresentar benefícios reais ao consumidor.
 

Veja quais são os principais pontos que merecem a sua atenção:
 

1. Definição do mix de produtos

O tamanho e a natureza da variedade de produtos têm um grande impacto para uma dark store. Por mais que o impulso inicial seja oferecer o maior mix de produtos possível, é preciso considerar a capacidade do armazenamento em estoque e os custos – além de compreender exatamente como satisfazer o seu público-alvo.
 

2. Seleção do local certo

A seleção de um local adequada para a dark store talvez seja o principal aspecto para o sucesso do empreendimento. É preciso buscar um local amplo para o armazenamento dos estoques, mas que esteja localizado em um ponto viável para entregar ágeis e para que os consumidores possam ir retirar suas encomendas.
 

Além disso, as lojas fechadas que fazem entrega para o cliente geralmente precisam de um pátio muito grande para acomodar os veículos para transporte e a movimentação de carga e descarga dos produtos.
 

3. Otimização do layout

Enquanto as lojas de varejo são tipicamente dispostas com base em fatores comerciais e grupos de famílias de produtos, uma dark store pode ser projetada para aumentar a eficiência. A lógica deve ser a mesma de um armazém de estoque: facilitar o acesso aos produtos com maior saída, deixar espaço livre para circulação, acomodar os produtos conforme suas necessidades particulares, entre outras recomendações.
 

O sucesso no gerenciamento do estoque faz toda a diferença para que seja realmente possível atender aos clientes com a agilidade necessária. Além disso, essa também é uma forma de otimizar os custos e evitar desperdícios.
 

4. Cuidado com as promessas feitas

Os prazos de entrega dos pedidos de compras online são extremamente curtos, portanto, é essencial garantir pessoal suficiente para atender aos pedidos. Da mesma forma, é difícil prever com precisão a demanda do cliente, principalmente no início das operações.
 

Levando isso em consideração, é preciso ter muito cuidado com as promessas feitas ao cliente. Se você prometer entregas rápidas, mas não conseguir garantir que a mercadoria esteja nas mãos do consumidor dentro desse prazo, ele ficará insatisfeito.
 

5. Previsão de demanda

O grande trunfo da dark store é poder focar no gerenciamento de um estoque de produtos para atender as necessidades do consumidor com agilidade. Para isso, é essencial buscar uma previsibilidade da demanda – evitando a falta de produtos e também situações em que as mercadorias ficam paradas pela falta de demanda.
 

6. Otimização dos canais de atendimento

Com vendas feitas somente pela internet, os canais de atendimento ganham uma importância ainda maior. É preciso estar presente onde seus consumidores também estão para fortalecer sua marca e divulgar seus produtos.
 

Neste momento, é preciso entrar de vez no mundo online e explorar as estratégias de marketing digital. Redes sociais, anúncios online, site atualizado, e-mail marketing, parcerias com outros sites e influenciadores digitais são algumas ideias que podem ser exploradas.
 

7. Configuração da plataforma de venda

Se os canais de atendimento e divulgação da marca precisam de uma atenção especial, a plataforma de venda merece uma atenção ainda maior. É por meio dessa plataforma que os consumidores podem adquirir o seu produto – afinal, eles não poderão ir até a loja física.
 

Quanto melhor for a experiência de compra do consumidor, maiores são as chances de que ele saia satisfeito e volte para comprar novamente. Portanto, o site do e-commerce e/ou o aplicativo utilizados precisam facilitar o processo de navegação e compra.
 

8. Tecnologia para integração

Atualmente, muitos processos internos das empresas podem ser automatizados e integrados. Com a dark store isso não é diferente. Um ótimo exemplo disso é a utilização de um sistema de gerenciamento que integra o controle de estoques com a gestão de pedidos dos clientes. É dessa forma que um negócio ganha em eficiência para crescer no mercado.
 

Sistemas eficazes de gerenciamento de pedidos e de de estoque também podem ajudar os varejistas a otimizar a experiência do cliente e o processamento de pedidos ao mesmo tempo. Com uma visão clara do estoque, é possível enviar rapidamente o pedido e dar atualizações automatizadas em tempo real sobre o status do pedido para o cliente em seu dispositivo móvel, para que ele saiba exatamente onde está o pedido e quando estará em suas mãos.
 

Você já conhecia o conceito de dark store? A sua empresa está atualizada em relação aos novos modelos de negócio que estão surgindo no mercado? 

O avanço da logística para e-commerce tem sido parte significativa do desenvolvimento expressivo da economia digital nos últimos anos. Ela mostra que, unindo tecnologia e soluções de distribuição avançadas, é possível vencer os desafios do setor, contribuindo diretamente para o crescimento econômico de vários países.

 

De fato, o setor de logística está passando por uma transformação rápida e sem precedentes, abrindo caminho para a inovação e o crescimento no futuro próximo. Uma infinidade de tecnologias emergentes está moldando o desenvolvimento da logística para e-commerce.

A logística para e-commerce vem com grandes desafios ao modelo tradicional de entrega

Embora a Internet possa ajudar as empresas a venderem mais, o transporte eficiente de mercadorias é imperativo para o comércio eletrônico doméstico e internacional.

O bom funcionamento do transporte rodoviário, portos, serviços de entrega postal e alfândega ajuda a garantir o atendimento eficaz dos pedidos. As ineficiências no sistema de logística, incluindo transporte de mercadorias, armazenagem, liberação de fronteiras e entrega postal doméstica, aumentam os custos comerciais das empresas envolvidas no comércio eletrônico e, em particular, as pequenas e médias.

A má logística continua sendo uma barreira para o crescimento do comércio eletrônico de bens físicos em muitos países em desenvolvimento.

Os principais desafios estão relacionados a três dimensões:

  1. Infraestrutura logística e de transporte

  2. Acesso a serviços de qualidade em condições competitivas

  3. Eficiência dos procedimentos de desembaraço aduaneiro e de fronteira (facilitação do comércio)

Parte do problema com o desenvolvimento de uma estratégia bem-sucedida de comércio eletrônico remonta à infraestrutura criada para vendas físicas. Além disso, os varejistas de todo o mundo lutam para permanecer competitivos diante dos gigantes do varejo online.

As inovações nas indústrias de logística e manufatura, que vão da impressão 3D ao rastreamento ativo de RFID, ajudarão as empresas a permanecerem competitivas no universo da economia digital.

A capacidade de se adaptar a essas tendências na logística de comércio eletrônico determinará quem vai sobreviver às grandes lojas virtuais e varejistas. Felizmente, as empresas menores têm uma vantagem: elas podem aproveitar a inovação tecnológica para implementar soluções mais rápidas e eficazes para lidar com o crescimento do comércio eletrônico.

Quais são as principais tendências em logística para e-commerce e como os transportadores podem usá-los para criar vantagens competitivas?

Embora ninguém possa realmente determinar o que o futuro reserva para o mundo do comércio eletrônico, as principais tendências de hoje indicam um horizonte repleto de tecnologia, serviços conectados e ganhos de eficiência.

As oportunidades de crescimento e sucesso nunca foram tão altas, e algumas das principais tendências incluem:

  • Digitalização e automação visando aumentar eficiência logística para e-commerce

A digitalização e a automação na cadeia de suprimentos se tornarão as principais tendências na Logística para comércio eletrônico, e as lojas virtuais devem movimentar mais produtos – e a custos mais baixos.

  • Transportadoras mais perto dos clientes de comércio eletrônico

A demanda por comércio eletrônico e o atendimento mais rápido de pedidos resultarão em mais empresas movimentando seus depósitos de produtos, e os fabricantes ainda mais perto dos seus consumidores.

  • Incorporação de métodos de pagamento digital

Da mesma maneira que as compras evoluíram no mundo do comércio eletrônico, a forma como os consumidores pagam por suas compras também deve evoluir – isso inclui o uso de métodos e moedas de pagamento digital.

  • Uso de Big Data para análise de comportamento de mercado

A compreensão dos comportamentos do mercado e dos hábitos de compra do consumidor por meio do uso de big data refinará ainda mais a estratégia de logística do comércio eletrônico nos próximos anos, a tornando mais assertiva e eficiente em promoções e na gestão de produtos por região.

  • Automação de processos de entrega

A automação do processo de entregas no e-commerce inclui o uso de drones e veículos sem motorista para automatizar a entrega, mas também inclui o uso de robótica para atender pedidos, armazéns e processos de remessa automatizados. Como resultado, teremos redução de custos, eficiência estratégica e otimização de investimentos.

  • Uso de métodos de entrega inovadores

Serviços de entregas no e-commerce inovadores, como porteiro e serviços adicionais de concierge, se tornarão mais importantes à medida que o mundo se transformar em uma era impulsionada pelo comércio eletrônico. O uso de tais métodos permitirá a entrega mais rápida de mais produtos, sem as restrições tradicionais da confirmação da entrega da última milha.

  • Maior foco na personalização do cliente

À medida que o número de produtos disponíveis para compra aumenta, a capacidade de personalizar se torna ainda mais importante para os consumidores. As lojas de comércio eletrônico devem se adaptar e permitir essa personalização, aproximando a manufatura dos consumidores e aguardando os pedidos antes de concluir o processo de manufatura.

  • Exploração de canais de compras em redes sociais

Os canais de compras em redes sociais, como a venda de produtos através do Instagram e do Facebook, se tornarão mais importantes à medida que o comércio eletrônico amadurece.

  • Integração com assistentes inteligentes

Os principais desenvolvedores de assistentes inteligentes, como Google e Amazon, já se concentraram na integração de experiências de compras com assistentes pessoais digitais. O papel dos assistentes inteligentes continuará aumentando para atender à demanda de comércio eletrônico.

  • Plataformas SaaS ganham maior participação de mercado

A capacidade de usar uma plataforma SaaS para melhorar a eficiência logística e atender a mais pedidos se tornará mais crítica, à medida que as empresas buscam desbloquear novas maneiras de nivelar o jogo e permanecer competitivos com os gigantes do e-commerce.

  • O Blockchain substituindo os sistemas de rastreamento de remessas

Como o comércio eletrônico é inerentemente preenchido com instâncias de produtos falsificados, fraudes e problemas de baixa visibilidade, as lojas online devem considerar no futuro o uso da tecnologia blockchain para desenvolver transações incorruptíveis e manter a validade do produto, aprimorando os sistemas de rastreamento.

  • Os serviços de assinatura passam a fazer parte das compras habituais

Os serviços de assinatura estão se tornando mais populares a cada ano, portanto, as empresas precisarão evoluir e oferecer remessas automatizadas e recorrentes para as compras apropriadas.

No mesmo dia ou no seguinte, as janelas de entrega estão diminuindo para se tornarem realidade na logística para os clientes de e-commerce nos próximos anos.

O compartilhamento de infraestrutura através condomínios logísticos reduz os custos e aumenta a eficiência das entregas

O crescimento explosivo do comércio eletrônico e a concorrência entre os varejistas para entregar mercadorias rapidamente leva à escassez de armazéns perto de centros populacionais, desencadeando uma busca por espaços de distribuição – e que está crescendo a cada ano.

Ao contrário dos amplos centros de atendimento tipicamente construídos nos arredores das cidades, os centros de distribuição mais modernos são montados em áreas densamente povoadas, para que as empresas possam empacotar pedidos o mais próximo possível da chamada “última milha”, ou seja, próximo aos seus clientes.

De fato, os varejistas estão constantemente tentando descobrir melhores maneiras de tornar suas cadeias de suprimentos mais eficientes e econômicas, principalmente nas épocas do ano em que as vendas aumentam.

Tais operações fazem parte do esforço dos varejistas digitais e físicos de estender os raios de distribuição em suas redes, em grande parte para atender às demandas do comércio eletrônico.

A verdade é que as empresas de comércio eletrônico estão crescendo e encontrando vários obstáculos para expandir a logística, as operações ou mesmo o armazenamento de produtos. O condomínio logístico é uma nova iniciativa que oferece a oportunidade de se beneficiar da economia de compartilhamento para o armazenamento e a logística de produtos do comércio online.

Os condomínios logísticos podem ser definidos como áreas de armazenamento de maneira consolidada ou segregada, usando áreas que podem ser compartilhadas com empresas ou sediadas sozinhas para atender à demanda ou proporcionar ganhos através do uso.

Esses centros foram desenvolvidos para fornecer redução de custos para operadores logísticos, transportadoras, indústrias e varejistas, atendendo às suas necessidades de armazenamento, distribuição, consolidação de carga e distribuição de veículos.

Ao reunir vários galpões com flexibilidade para segregar espaços em um local único, com segurança e infraestrutura de serviços compartilhados, as empresas desfrutam de uma relação custo-benefício que não seriam capazes de alcançar sozinhas.

Nos condomínios logísticos, os varejistas on-line podem se concentrar em seus principais processos de negócio, sem se preocupar se os locais de escritórios ou espaço de armazenamento serão suficientes.

Entre outros benefícios de um centro de armazenamento flexível, a exemplo dos condomínios logísticos, a redução de custos é um fator relevante, pois as empresas não precisam se comprometer por longos períodos para ter acesso a maiores superfícies de armazenamento.

Localização estratégica adotada pelos condomínios logísticos

Os condomínios logísticos por padrão devem estar em uma localização estratégica para remessas dos produtos do comércio eletrônico.

Tanto os espaços de trabalho quanto às operações de logística podem estar ao lado de portos, aeroportos e rodovias estratégicas, facilitando o transporte terrestre, de aviões e navios para o recebimento de contêineres e o envio de mercadorias.

Além disso, os condomínios logísticos também se tornam um lugar onde as empresas de comércio eletrônico podem interagir entre si em áreas como armazenamento e distribuição.

A exemplo do que acontece na gigante Amazon, os pedidos atendidos são embalados em condomínios logísticos próximos, e enviados aos locais, que a Amazon chama de “estações de entrega”. A partir daí, os motoristas locais transportam as caixas para os clientes.

Como a logística para e-commerce está mudando as cidades

A internet e a ascensão do comércio eletrônico, em que os aplicativos podem facilitar tudo, desde compras básicas à entrega de refeições, transformaram as expectativas dos consumidores em uma economia sob demanda.

Agora que a infraestrutura digital está instalada para apoiar a nova economia baseada no comércio eletrônico, a infraestrutura física deve recuperar seu atraso. Por isso, é trabalho das cidades garantir que a transição econômica para o mercado digital ocorra sem problemas.

Além de reaproveitar os centros comerciais e os depósitos deteriorados e abandonados, as cidades podem fazer muito para acomodar residentes e fornecedores que trabalham dentro do novo paradigma de entrega, diferente do utilizado pelo sistema dos correios.

Com o crescimento esperado da entrega de frete urbano em 40% até 2050, os gestores municipais e empresariais devem colaborar para desenvolver uma infraestrutura logística inteligente e garantir que o congestionamento não saia do controle.

Para facilitar isso, alguns pesquisadores estão pedindo aos departamentos de transporte que compartilhem mais ativamente as informações de tráfego, o reparo de estradas e outros dados com as empresas de caminhões, para que elas possam planejar rotas com mais eficiência e diminuir o tempo de transporte.

Da mesma forma, as startups estão propondo que os drones possam ajudar a tirar caminhões de pequenas estradas, e os fabricantes estão começando a equipar seus veículos com sensores para receber dados de tráfego da infraestrutura local, quando aplicável.

Vários exemplos incluem a utilização de antigos shopping centers como centros de logística, o estabelecimento de horários de entrega fora do horário comercial, permitindo veículos de remessa urbana, o que facilita todo o processo.

Com inteligência e tecnologia, é possível evitar agravamentos de congestionamentos com o uso de dados de tráfego que auxiliam o pessoal responsável de logística para a realização de suas entregas no e-commerce.

Má infraestrutura de logística pode impedir o crescimento do comércio eletrônico

Como vimos, a logística é um facilitador essencial para o comércio eletrônico, pois afeta diretamente a experiência do consumidor final. Ainda existem alguns desafios à logística no e-commerce, também indicados pelo fato de que as compras on-line em bens não físicos estão crescendo cerca de duas vezes mais rápido.

Um dos principais desafios, especialmente para compras internacionais, é o desembaraço aduaneiro. Os processos geralmente não são projetados para remessas B2C e são lentos, pesados ​​e caros.

A entrega da última milha também pode ser um desafio devido a congestionamentos, preocupações com segurança e falta de numeração de endereços adequada. Por último, mas não menos importante, as devoluções são um desafio para os varejistas.

Encontrar uma solução para a logística reversa de produtos eficaz, que mantenha os clientes fiéis, sem exercer extrema pressão sobre os custos, é um desafio logístico essencial para o comércio eletrônico.

Além de uma infraestrutura física adequada para suporte ao modelo de negócio do comércio eletrônico, existem cinco elementos-chave que compõem um centro de logística para e-commerce de sucesso:

  1. Recursos de zona de livre comércio

  2. Infraestrutura eficiente de rodovias, portos e aeroportos

  3. Regulamentação comercial e aduaneira favorável aos negócios (por exemplo, para retornos transfronteiriços)

  4. Conhecimento específico de logística de comércio eletrônico

  5. Cooperação entre indústrias, com comerciantes, fornecedores de tecnologia e logística trabalhando em sincronia.

Por fim, uma boa infraestrutura rodoviária, portuária e aeroportuária, apoiada por regulamentos e processos comerciais eficazes, é fundamental para permitir que as mercadorias entrem e saiam sem interrupções e com baixo custo.

Também são importantes as habilidades de cumprimento do comércio eletrônico e a geração de uma boa cooperação do setor para que o ecossistema funcione bem.

As regulamentações comerciais e alfandegárias podem ser aprimoradas para se tornar mais relevantes, tanto para B2C quanto para o B2B, e desenvolver a logística para e-commerce é um pré-requisito essencial para o sucesso no comércio eletrônico.