O novo coronavírus causou impactos profundos no Brasil e no restante do mundo. Após as ações emergenciais para conter os danos da pandemia, também surge a preocupação com a retomada do crescimento econômico do país – e o e-commerce pode ser uma peça importante neste momento.

Com a necessidade de isolamento social, as empresas precisaram mudar seus modelos de negócio e o consumidor passou a consumir mais por meio da internet. Neste cenário, as vendas online ganharam mais importância para manter a economia circulando e promover o crescimento econômico. E essa é uma tendência que deve continuar após o fim deste período de crise.
 

Quer entender melhor como o e-commerce é uma peça importante para o crescimento econômico do Brasil? Então confira neste artigo.
 

A força do e-commerce brasileiro para o crescimento econômico

O e-commerce é um modelo de negócio que já vinha ganhando força ao longo dos últimos anos. Com toda a comodidade de fazer compras pela internet, o número de consumidores que opta por acessar as lojas virtuais em vez de ir às lojas físicas é cada vez maior. Ou seja, a exigência de isolamento social apenas acelerou esse processo de expansão as vendas pela internet.
 

Segundo dados da 41ª edição do Webshoppers, um relatório sobre e-commerce elaborado semestralmente pela Ebit|Nielsen em parceria com a Elo, o e-commerce brasileiro ultrapassou a marca de R$ 60 bilhões em faturamento e atingiu 148 milhões de pedidos em 2020.
 

Além disso, o resultado do faturamento nos quatro primeiros meses deste ano somou R$22,9 bilhões (De 1º de janeiro até 30 de abril de 2020), 32% do resultado de todo 2019. Trata-se de um dado que demonstra que o ambiente online realmente caiu no gosto do brasileiro, mesmo em meio à pandemia da Covid-19 – além de servir como indicador de uma boa força para contribuir com o crescimento econômico do país.
 

Em 2019 o faturamento do e-commerce brasileiro cresceu 16,3 – alcançando R$ 61,9 bilhões. Isso foi impulsionado pelo aumento de 21% no número de pedidos, alcançando 148 milhões de compras online, frente a 123 milhões em 2018.
 

Com os brasileiros mais conectados em seus computadores, tablets ou celulares, a compra online tornou-se algo quase natural. E após essa experiência necessária por conta da pandemia do novo coronavírus, o número de pessoas que optam pelos e-commerces deve ser cada vez maior. Portanto, o crescimento econômico gerado por essas movimentações pode ser bastante expressivo.

 

Desempenho do e-commerce em tempos de crise

Acabamos de ver como o desempenho do e-commerce cresceu neste período de crise – contribuindo para o crescimento econômico.
 

E os dados da 41ª edição do Webshoppers tornam isso ainda mais evidente: entre os dias 17 de março e 27 de abril de 2020, etapa com restrições de circulação, o comércio online brasileiro chegou a R$ 8,4 bilhões em faturamento, variação de 48,3% sobre o período de 19 de março a 29 de abril de 2019 (R$ 5,7 bilhões).
 

Esse crescimento do comércio online ocorreu em todas as regiões brasileiras no período, com maior contribuição do Nordeste, Sudeste e Sul, em função da sua importância para o e-commerce.

 

Confira neste MáximaCast um bate papo com especialistas em estratégias de vendas online, analisando esse cenário de oportunidade em meio ao surto do coronavírus:

O papel do e-commerce para o crescimento econômico do Brasil

Com os ótimos resultados das vendas online, o e-commerce vem se mostrando uma força aliviar os impactos da crise e reestabelecer o crescimento econômico. Esse canal de venda está se tornando a saída para manter empregos, faturamento e gerar riqueza para o a economia nacional.
 

E essa não é uma particularidade do Brasil. Em outros países esse fenômeno de fortalecimento do crescimento econômico pode ser observado: nos Estados Unidos, com ajuda do e-commerce, o país apresenta um desempenho econômico impressionante, particularmente em termos de crescimento da produtividade. Já na Índia, o país tem uma tremenda oportunidade de crescimento econômico à medida que a penetração do varejo eletrônico e a internet cresce com o passar dos anos.
 

Os benefícios de fazer compras online já estão evidentes há muitos anos, mas essa aceleração no crescimento pode ser atribuída ao avanço da tecnologia – que torna a experiência do consumidor cada vez melhor – seja com a facilidade em realizar pedidos, marketing menos agressivo, entrega rápida ou preços atrativos.
 

Além disso, especialistas apontam que o e-commerce é um sistema de negócios que produz eficiência, reduz custos, amplia a produtividade, otimiza investimentos e promove a gestão estratégica dos processos de forma inteligente – gerando sustentabilidade em longo prazo. E essas são todas ótimas características para promover o crescimento econômico.
 

Como manter bons resultados de vendas em momentos de crise?

Tirando os casos óbvios de sucesso, como os supermercados, farmácias e outros setores de necessidades básicas, houve muitos casos de aumento nas vendas no e-commerce brasileiro. Enquanto outros setores enfrentam dificuldades, praticamente todos os segmentos online estão conseguindo ótimos resultados durante a crise – fomentando o crescimento econômico.
 

Já vimos que o e-commerce é uma peça importante para o crescimento econômico do país. Mas como você pode agir para promover o crescimento do seu próprio negócio neste mundo de vendas online? Separamos algumas dicas que podem ajudá-lo a vender em momentos de crise:
 

Mantenha seus clientes atualizados

Por mais que o cenário seja muito incerto, os clientes ainda devem entender o que há de mais recente em seus negócios. Especialmente quando afeta a experiência do consumidor – seja positivamente ou negativamente.
 

Atualmente, a entrega para algumas regiões impossível? Deixe claro para seus clientes que moram nestes lugares. Ou, então, você está oferecendo frete grátis para compras de produtos essenciais? Garanta que os clientes fiquem sabendo da novidade. Se os clientes se sentirem bem informados e confiantes, são maiores as chances de que continuem comprando de você.
 

Adapte-se ao momento

A pandemia do novo coronavírus trouxe um contexto único para as pessoas. Todos nós ainda estamos buscando se adaptar à necessidade de distanciamento social e realizar todas as necessidades sem sair de casa.
 

Neste contexto, o e-commerce tem muito a oferecer. Adaptar-se ao momento com agilidade pode se tornar um grande diferencial. Veja algumas ideias:

  • Muitas empresas estão oferecendo frete grátis ou outras condições benéficas para pessoas do grupo de risco ou para a compra de produtos essenciais. Essa é uma boa forma de demonstrar empatia e aumentar a confiança do consumidor em sua marca.

  • Procure reformular suas ações de marketing e a comunicação com o consumidor para o momento atual. As ações que você vinha executando podem esperar até este momento de crise passar.

  • É possível adicionar informações adicionais aos pedidos dos clientes durante o processo de checkout. Marque isso como um campo-chave no momento, para que os clientes possam fornecer informações importantes com facilidade – como instruções para deixar as encomendas em segurança sem a necessidade de contato físico.

  • Deixe claro que existe a opção de envio de presentes para outras pessoas em aniversários e ocasiões especiais. Assim, os consumidores não precisam sair de casa para surpreender seus amigos e familiares.
     

Continue focando nas datas comemorativas

Por mais desafiadora que seja a situação de pandemia, grande parte das pessoas não abrem mão de comemorar as datas especiais – seja aniversários ou outras datas festivas.
 

Se o isolamento aumentar ou prevalecer, as compras online podem se tornar a maneira mais segura e confiável de trocar presentes ou adquirir bens e serviços. Com isso em mente, mantenha seu calendário de marketing e continue trabalhando na comunicação constante com o seu cliente. Invariavelmente haverá altos e baixos, mas sempre haverá uma demanda por sua oferta.
 

Seja sensível

Este é obviamente um momento muito difícil para pessoas de todo o Brasil. Por isso, é preciso manter a sensibilidade em primeiro lugar – tanto para manter o cliente satisfeito quanto para gerar boas oportunidades de venda. Afaste-se de promoções agressivas e insensíveis. Ninguém quer receber ofertas com cupons no estilo “obtenha 20% com o código Corona20”
 

Esteja atento às dificuldades que as pessoas estão enfrentando. Concentre-se na força de seus produtos e níveis de serviço e garanta que todas as promoções sejam de bom gosto e adequadas.
 

Esteja ciente dos custos – mesmo com o crescimento econômico

Há uma possibilidade muito real de que os clientes estejam navegando tanto ou mais do que nunca. Isso significa que as vendas podem aumentar – mas também que os indicadores que você costuma acompanhar podem sofrer variações consideráveis. Um ótimo exemplo disso é uma queda na taxa de conversão de seus anúncios online – afinal, há um número maior de pessoas acessando diversas lojas online.
 

Além disso, é preciso ficar de olho nos custos que podem surgir neste momento – não apenas com publicidade online, mas também com a reposição de estoques e logística.
 

Inspire confiança

Este é um momento incerto, e os clientes podem relutar em fazer pedidos de itens não essenciais. Portanto, nunca foi tão importante usar mensagens de confiança e configurar seu site de maneira a transmitir confiança de que suas compras serão livres de estresse e seguras.
 

Seja claro e conciso. Concentre-se em minimizar a desinformação e manter tudo atualizado. Não tenha medo de vender os benefícios da sua empresa. Esses benefícios não são menos valiosos hoje do que no ano passado.
 

Facilite para seus clientes

O 41º Webshoppers identificou que o crescimento dos pedidos com frete grátis auxiliou na melhora de desempenho dos canais. As compras online, sem pagamento de frete, representaram 48% do total em 2019, com um aumento de 28% nos pedidos desse tipo. Já o frete pago teve expansão de 15%.
 

Esse é um ótimo exemplo de como facilitar a vida de seus clientes pode ser um diferencial para fechar mais vendas. Veja algumas opções que seriam apreciadas calorosamente neste momento desafiador:

  • Entrega gratuita. Conforme acabamos de destacar, o frete grátis realmente atrai o consumidor brasileiro. Portanto, pode ser uma boa ideia remover a barreira de conversão dos custos de envio. Mesmo que seja frete grátis acima de um certo limite ou apenas para alguns produtos, verifique se isso é claramente comunicado no site.

  • Devoluções gratuitas. Isso dará mais confiança ao cliente em sua marca e o conhecimento de que eles podem devolver facilmente seus pedidos sem incorrer em taxas ajudará a imitar a experiência do varejo físico a curto prazo.

  • Políticas de devoluções estendidas. Dificilmente essa medida acarretará em uma taxa de retorno mais alta. Trata-se de uma estratégia para promover conforto, sabendo que os clientes têm mais tempo para devolver os pedidos, caso realmente precisem.

  • Pagamentos sem juros e flexíveis. A renda disponível pode diminuir para algumas pessoas no curto prazo. Ter opções de pagamento flexíveis ajudará os clientes a distribuir os custos e equilibrar um pouco as finanças nesse meio tempo.
     

É importante lembrar: todos esses mecanismos farão a diferença, mas perderão seu efeito se você não comunicar claramente ao público. Se o seu negócio online oferecer condições únicas como essas, é essencial que elas realmente cheguem ao conhecimento do cliente.
 

Permaneça conectado

Muitos compradores desfrutam do toque pessoal que uma loja física pode oferecer: excelente serviço ao cliente, conselhos perspicazes e alguém que se importa. Na ausência do varejo tradicional, é importante tentar oferecer isso online. Não se posicione como um site sem rosto, onde é impossível acessar alguém. Prove que você está aberto para negócios e pronto para ajudar.
 

Veja algumas ideias para colocar isso em prática:

  • Ative bate-papo ao vivo e televendas. Mesmo enquanto estiver trabalhando remotamente, é preciso garantir que os usuários possam entrar em contato por meio de bate-papo ou telefone. Isso ajudará os clientes a tomar decisões e fornecer garantias sobre os principais problemas.

  • Facilite o contato. Torne os números de contato locais claros no site e destaque em banners a capacidade de comprar e realizar transações por telefone. Isso é particularmente importante se você tiver uma base de clientes mais antiga.

  • Entre em contato. Você pode experimentar um grande volume de contatos de clientes por meio de formulários ou e-mails. Trate-os como uma alta prioridade. São clientes engajados que compraram ou estão à beira da compra. Certifique-se de aliviar as preocupações e responder às perguntas o mais rápido possível.
     

Todos os métodos acima permitem que você se conecte aos seus clientes. Nestes tempos potencialmente isolados, uma experiência calorosa e amigável de atendimento ao cliente pode realmente melhorar o dia de alguém. Tente dar o seu máximo para que isso aconteça e isso pode gerar uma lealdade do cliente que pode durar a vida toda.

 

Você já conhecia a importância do e-commerce para o crescimento econômico? Como o seu negócio está agindo neste momento desafiador? Deixe o seu comentário.

A pandemia do COVID-19 está provocando um impacto significativo em todos os aspectos da vida, incluindo como as pessoas compram suas necessidades básicas em uma simples operação de e-commerce.

Com as vendas on-line estimadas em pleno crescimento nos próximos anos, e em especial neste período de quarentena, o setor de comércio eletrônico já apresentava números impressionantes antes mesmo de se ouvir falar termos como Coronavírus ou Covid-19. 
 

Desde o surto, as compras on-line foram impulsionadas para um número nunca antes visto: somente no Brasil, o e-commerce já é 48% maior que o mesmo período de 2019, de acordo a 41ª edição do Webshoppers. Até os maiores varejistas do planeta estão lutando para acompanhar a demanda sem precedentes dos consumidores
 

Mas o que faz um site de comércio eletrônico ser bom, garantindo uma operação de e-commerce de sucesso, mesmo em época de crises globais? 
 

A mudança do comportamento do consumidor em decorrência da pandemia fez o comércio eletrônico crescer, mas é preciso ser assertivo na operação de e-commerce para alcançar sucesso nas vendas
 

Uma plataforma de comércio eletrônico pode significar a diferença entre vendas on-line assertivas ou de baixo volume. Os clientes esperam uma loja virtual completa que ofereça uma experiência de compra diferenciada, eles querem saber exatamente o que estão comprando e de quem.
 

Mas como você sabe se sua plataforma de comércio eletrônico ajudará a aumentar as vendas? Quais são os melhores recursos de comércio eletrônico que levarão os clientes da navegação até a finalização da compra?
 

Uma das maneiras de chegar lá é seguir todas as últimas tendências e requisitos. Com isso dito, aqui estão os principais requisitos básicos do site de comércio eletrônico para 2020 que podem garantir o sucesso de sua operação de e-commerce.
 

  1. Adotar o minimalismo

A primeira coisa que você precisa ter em mente é que seu público nem sempre quer muitas opções de escolha. O interesse ​​é em obter o produto que deseja, e é por isso que sua operação de e-commerce precisa de uma interface simples, categorias intuitivas e informações necessárias. 
 

Estamos falando de preço, opções de remessa e uma breve lista de recursos do produto. Para fazer isso corretamente, você deve começar a procurar criadores de sites minimalistas.
 

  1. Oferecer o modo Escuro

Um modo escuro melhora a ergonomia visual e reduz drasticamente a fadiga ocular. Lembre-se de que, para alguém que passa a maior parte do dia on-line, essa chance de descansar os olhos pode ser bem-vinda. 
 

Isso é especialmente importante durante a noite, que é, coincidentemente, quando a maioria das pessoas está olhando para seus telefones. A maior vantagem de um modo escuro na operação do e-commerce é que ele aumenta de forma leve e passiva a satisfação do cliente ao fazer compras no seu site.
 

  1. Uso de Chatbots

Os chatbots que fornecem assistência em uma página são outra mudança bem-vinda. Ou seja, eles oferecem ao seu público uma resposta imediata, o que é uma grande vantagem para a experiência do cliente na operação de e-commerce. 
 

No que diz respeito às preocupações das pessoas que não querem conversar com bots, na maioria das vezes, seu público nem consegue dizer se existe uma pessoa ou uma máquina do outro lado. No entanto, é benéfico ter agentes de suporte humano em stand-by para aqueles que precisam de assistência mais personalizada.
 

  1.  Plataforma Segura

Como você está pedindo às pessoas que forneçam suas informações pessoais, é certo ir além e proteger os dados e os negócios da empresa. É por isso que, para ser levado a sério no mundo do comércio eletrônico de 2020, você precisa fazer um esforço extra para que a operação de e-commerce seja com segurança.
 

Às vezes, um único vazamento é suficiente para arruinar sua reputação – especialmente quando existem tantos concorrentes por aí que seu público nem precisa correr o risco desnecessário.
 

  1. Pronto para dispositivos móveis

Considerando que a maioria do tráfego on-line ocorre por meio de dispositivos móveis, é natural que você precise considerar a mobilidade primeiro com seu design.
 

Dessa forma, você enfatiza a capacidade de resposta, o que deve melhorar drasticamente a experiência do usuário.
 

  1.  Foco na experiência do usuário

Embora a experiência do usuário na operação de e-commerce possa parecer algo subjetivo, a verdade é que ela consiste em uma infinidade de fatores objetivos e estatisticamente comprovados. Lembre-se de que os principais fatores são a intuitividade do seu design e a capacidade de resposta do seu site. 
 

Portanto, sua página inicial precisa ser limpa e simples, enquanto suas categorias devem ser bem organizadas. Além disso, os recursos visuais que auxiliam na experiência do usuário, em vez de distrair ou atrapalhar, também desempenham um papel fundamental na eficácia geral.
 

  1. Otimização SEO

A internet é um lugar grande, facilitando a existência sem ser notado online. Talvez a coisa mais importante a melhorar em um site seja a facilidade de sua descoberta. A maneira mais eficiente de fazer isso é investir na otimização de SEO da sua página. 
 

Para que isso funcione, você precisa procurar profissionais de SEO confiáveis. A colaboração desses profissionais pode melhorar drasticamente a eficácia do posicionamento do site e dos produtos vendidos no ranking dos principais buscadores do mercado.
 

  1. Design centrado no conteúdo

Lembre-se de que seu público está sempre procurando conteúdo relacionado aos produtos do seu e-commerce. Isso significa que você precisa garantir que sua operação de e-commerce seja centrada no conteúdo. 
 

Caso contrário, você não estará fornecendo ao seu público-alvo a experiência de marca multifacetada que ele está procurando. Lembre-se de que a quantidade do conteúdo em questão é quase tão importante quanto a qualidade. 
 

Mesmo a postagem mais bem escrita não fará muito se o restante do site estiver completamente vazio, portanto, publique conteúdo consistentemente valioso na forma de postagens em blogs, vídeos, fotografias ou qualquer coisa que funcione com a sua marca.
 

  1. Foco nos clientes que retornam

Os clientes que retornam são incrivelmente lucrativos porque já estão familiarizados com seus negócios e têm maior probabilidade de permanecer leais. No entanto, todos os clientes que retornaram já foram compradores uma primeira vez. 
 

É por isso que você precisa trabalhar a operação de e-commerce de forma otimizada para transformar compradores únicos em recorrentes. Embora um acompanhamento pós-venda não seja diretamente integrado ao design do site, você pode coletar informações do cliente e entrar em contato para personalizar ainda mais a experiência de compra.
 

  1. Reduzido tempo de carregamento

Uma coisa que a maioria dos sites de comércio eletrônico de alto escalão têm em comum é a velocidade média de carregamento abaixo de 2 segundos. Isso faz uma enorme diferença, pois, após 4 segundos sem carregar, você pode perder até 25% do seu público total. 

 

Teste o tempo de carregamento do seu site com ferramentas disponíveis no mercado e trabalhe na eliminação de fatores que podem estar causando o carregamento da operação de e-commerce mais lento do que o ideal.
 

Requisitos de infraestrutura e de negócio também são necessários para operar e-commerce de sucesso

Nem só de design e ferramentas para melhorar a usabilidade faz uma operação de e-commerce de sucesso. Para aumentar o número de conversões, as lojas virtuais também precisam atender a importantes requisitos de infraestrutura e negócio. Eles variam amplamente com os diferentes tipos de atividades de comércio eletrônico.
 

Infraestrutura de telecomunicações

Isso envolve principalmente largura de banda e segurança. Esse requisito varia muito de uma atividade de comércio eletrônico para outra, dificultando a generalização. 
 

A largura de banda, geralmente, se torna crucial para o comércio eletrônico B2B com base em serviços, em oposição ao com base em produtos e ao B2C com alto tráfego, em oposição ao comércio com baixo tráfego. Dois componentes principais dos requisitos de segurança para comércio eletrônico são o tipo de firewall e o mecanismo de criptografia / algoritmo. 
 

Isso também varia muito de uma atividade de comércio eletrônico para outra, desde a proteção contra a divulgação indesejada de informações do cliente para garantir um pagamento eletrônico confiável. Os requisitos de segurança são uma parte crucial do comércio eletrônico.
 

Requisitos de hardware para comércio eletrônico

Os requisitos de hardware para trabalhar com a operação de e-commerce de alto tráfego podem depender das seguintes métricas: 
 

  • Número de transações por segundo; 

  • Número de ocorrências por segundo; 

  • Número de consultas por segundo; 

  • Número de consultas feitas por segundo; 

  • Número de páginas exibidas por segundo.
     

Alguns outros fatores que precisam ser considerados na operação de e-commerce de alto tráfego incluem clustering, ou seja, uso de servidores de backup que assumem automaticamente as operações em caso de falha dos principais. 
 

Sites de baixo tráfego podem ser facilmente atendidos em uma única máquina, dependendo das necessidades da empresa.
 

Requisitos de software para comércio eletrônico

Vários softwares estão disponíveis e podem ser usados ​​para prover o suporte necessário para uma operação de e-commerce. Alguns exemplos são os servidores de aplicação, o sistema operacional, banco de dados, etc. Muitos desses softwares precisam ser adequados para sites de alto tráfego.
 

Requisitos de habilidade técnica

Um administrador de sistemas deve ter um bom conhecimento de sua infraestrutura de tecnologia, incluindo disco rígido, processador e placa-mãe. Ele também deve ter a habilidade de instalar e compilar softwares.
 

Além disso, um desenvolvedor precisa ser um programador de alto nível com alguns anos de experiência no setor e deve ter uma compreensão clara de como funciona um sistema de comércio eletrônico. 
 

É essencial compreender como as informações fluem de uma extremidade do sistema para outra e quais modificações ocorrem entre elas. As habilidades necessárias específicas incluem habilidades de programação em diferentes linguagens, banco e arquitetura de dados.
 

Infraestrutura financeira

Os procedimentos de pagamento são as maneiras pelas quais um vendedor pode receber pela troca dos bens ou serviços vendidos. O acesso a esses serviços depende da infraestrutura bancária no local da venda e dos clientes. 
 

Transações de e-commerce que atendam aos requisitos infraestrutura bancária e de pagamentos devem contar com: 

  • Uma estrutura confiável de rede de telecomunicações;

  • Uso de software bancário e de pagamento integrado para back office e os dados de front office de processamento;

  • Uso de WAN e Internet para transações bancárias e de pagamento;

  • Disponibilidade de transferência eletrônica de fundos;

  • Disponibilidade do sistema eletrônico de compensação;

  • Disponibilidade do sistema de criptografia baseado em chave pública do sistema de cartão de crédito para pagamento local e internacional;

  • Disponibilidade de Infraestrutura legal que suporta o mecanismo de pagamento on-line.
     

Quadro jurídico e político

Em geral, devem ser adotadas políticas que garantam segurança jurídica e proteção ao consumidor para transações e interações on-line. Isso inclui a resolução de problemas, como segurança transacional, aplicabilidade do contrato eletrônico e autenticação de indivíduos e documentação. 
 

O desenvolvimento de um ambiente propício envolve um foco conjunto dos setores governamental e privado em: 

  • Um sistema financeiro eficiente e sólido (incluindo pagamentos on-line, uso de moeda eletrônica e liberalização cambial);

  • Um sistema de telecomunicações eficiente, barato e confiável ( incluindo mercado de longa distância, operadoras de câmbio locais competitivas e linhas de alta velocidade);

  • Mecanismos legais para a aplicação do direito contratual, proteção do consumidor e defesa dos direitos de propriedade intelectual, uma administração tributária eficiente e operações aduaneiras rápidas, transparentes e confiáveis. 
     

Os seguintes fatores, muitas vezes influenciados pela política nacional, devem ser considerados: risco político, previsibilidade do ambiente jurídico, solidez da política econômica e monetária, abertura ao investimento direto estrangeiro, conversibilidade da moeda local, restrições aos fluxos de capital, uso de cartão de crédito, protocolos de processamento de cartão de crédito, acesso ao crédito, cultura empresarial, acesso ao capital inicial, regulamentos e restrições às pequenas empresas.
 

Prontos para um novo “normal” na operação de e-commerce?

Os clientes estão se esforçando ao máximo para se adaptar a tempos estranhos sem muitos pontos de apoio e, consequentemente, mudando seu comportamento. Como proprietário de uma empresa, você enfrenta praticamente a mesma incerteza, enquanto tenta apoiar as necessidades de seus clientes e as suas.
 

Dependendo do segmento do seu e-commerce, a resposta à situação em constante evolução mudará. Você conhece seus clientes melhor do que ninguém. A lista de requisitos e dicas pode ajudar sua empresa entender algumas das maneiras pelas quais seus investimentos estão mudando, para que você possa continuar a servir o seu público da melhor maneira possível.
 

Se sua empresa trabalha para cumprir essas regras e requisitos simples, estará no caminho certo para tirar o máximo proveito do seu site em 2020. Lembre-se de que, embora algumas das estatísticas estejam sujeitas a alterações, todas as tendências mencionadas são indicadores bastante sólidos para o próximo ano.

A sua empresa já está preparada para as vendas do dia das mães 2020? Essa é uma das datas comemorativas que mais movimentam o comércio do Brasil – e é essencial começar se preparar o quanto antes para maximizar os resultados de vendas!

Atualmente o país ultrapassa um momento complicado por conta do novo coronavírus. A pandemia causou consequências sociais e econômicas que preocupam pessoas e empresas. Por conta disso, muitos negócios depositam suas esperanças no aumento das vendas causado pelas datas comemorativas.
 

Com um bom planejamento de marketing e vendas, é possível alcançar ótimos resultados comerciais no dia das mães 2020. Neste artigo veremos algumas dicas que podem ajudá-lo.
 

A importância do dia das mães 2020 para os seus resultados de vendas

As datas comemorativas são muito aguardadas pelas empresas brasileiras – especialmente para as varejistas. São nesses momentos que os consumidores estão mais propícios a fechar boas compras e as receitas tendem a subir.
 

O dia das mães é a segunda data comemorativa mais importante para o varejo nacional, perdendo apenas para o Natal. Portanto, é um momento chave para que as empresas tenham fôlego para o restante do ano.
 

Antes do surgimento do novo coronavírus, as expectativas para o dia das mães 2020 eram bastante otimistas. Segundo dados da Boa Vista, com abrangência nacional, em 2019 as vendas do comércio para o dia das mães cresceram 1,7% em relação a 2018.
 

Além disso, analisando somente as vendas online os resultados são ainda melhores. O faturamento do e-commerce no dia das mães de 2019 chegou a R$ 2,2 bilhões, segundo levantamento da empresa Ebit|Nielsen. Esse número representa uma alta de 5% na comparação com o mesmo período de 2018 (R$ 2,1 bilhões). Foram 5,5 milhões de pedidos (aumento de 20% em relação a 2018), porém o ticket médio registrou queda de 12% – ficando em R$ 402.
 

Entretanto, o cenário se mostra menos otimista e repleto de incertezas com toda a instabilidade causada pela pandemia do novo coronavírus. Por conta disso, as empresas devem trabalhar com ainda mais afinco para gerar bons resultados e não se deixar levar pelo pessimismo deste momento.
 

Será possível alcançar bons resultados mesmo com a crise do novo coronavírus?

A pandemia de coronavírus está causando estragos na economia global. As viagens aéreas estão sendo atingidas com força, as ligas esportivas e os grandes eventos estão sendo cancelados, os países estão colocando restrições às viagens para tentar manter o vírus fora de suas fronteiras, e as autoridades de saúde pública e os hospitais estão se preparando para o pior. Em tempos de crise, pode ser difícil manter a calma e ser otimista. Felizmente, para empresários e líderes empresariais, manter a calma sob pressão faz parte da descrição do trabalho.
 

Ao tomar medidas proativas agora, você pode minimizar os impactos negativos e aproveitar as oportunidades que podem surgir neste momento conturbado. Dessa forma, é possível passar por cima da crise e alcançar ótimos resultados de vendas no dia das mães 2020.
 

Veja algumas dicas que podem ajudá-lo a superar essa crise para otimizar os resultados de vendas:

 

Pense em como o coronavírus afeta os clientes

Dependendo do setor em que você está, seus clientes podem estar tendo alguns novos pontos críticos relacionados ao coronavírus. Pense estrategicamente sobre como a pandemia está afetando seus clientes, o que os mantém acordados à noite e como você pode ajudar. Em seguida, você pode ajustar seu discurso de vendas e projetar seu marketing para lidar com esses desafios e preocupações específicas.
 

Uma empresa que comercializa artigos esportivos pode enfrentar uma resistência dos seus clientes, que estão ficando em casa e deixando de lado a prática de esportes. Nessa situação, o ideal seria focar em produtos que podem ser utilizados dentro de casa durante a pandemia – compreendendo a insegurança do público e ajustando a comunicação.
 

Os principais desafios de uma empresa podem ser exacerbados por uma crise como o coronavírus. Porém, o seu trabalho é justamente descobrir como reposicionar seus produtos e serviços para ser útil e resolver os pontos problemáticos específicos que seus clientes estão enfrentando agora.
 

Adote novos canais de vendas

Mesmo com todas as mudanças causadas pelo novo coronavírus, as pessoas ainda querem e precisam comprar coisas. Porém, com a limitação nos atendimentos presenciais, as oportunidades estão nos canais de vendas alternativos.
 

Se o coronavírus estiver reduzindo o tráfego de pedestres para o seu negócio de varejo, procure expandir suas ofertas de comércio eletrônico. Restaurantes que atendiam em sistema de buffet migraram para sistemas de entrega de marmitas. Enquanto isso, lojas que ainda não tinham um e-commerce começam a explorar esse novo mundo.
 

Você pode aumentar seus esforços de marketing online e vendas de comércio eletrônico? Você pode criar mais conversas nas mídias sociais em vez de atendimentos pessoais? Muitas empresas já estão bem posicionadas para isso, mas outras ainda possuem um longo caminho pela frente. E o dia das mães 2020 pode ser um ótimo momento para otimizar as vendas pela internet!
 

Não se deixe levar pelo pessimismo

Quando analisamos projeções que apontam prejuízos de milhões ou bilhões de reais para as empresas, é muito fácil ficar assustado, não é? Porém, em vez disso, procure focar na realidade da sua própria empresa.
 

Certamente, se você fizer a sua parte e souber como se adaptar a este momento de crise, será possível reverter os efeitos negativos e alcançar resultados satisfatórios de vendas no dia das mães 2020.
 

Como se preparar para vender mais no dia das mães 2020?

Contornar a crise e vender bem no dia das mães 2020 é perfeitamente possível. Basta que você saiba como se preparar para isso.
 

Veja algumas dicas que vão ajudá-lo:
 

1. Acompanhe os produtos mais vendidos no dia das mães

Segundo dados da Ebit|Nielsen, no dia das mães de 2019 os itens mais comprados foram de Moda e Acessórios, Perfumaria e Cosméticos e Casa e Decoração. Já o ranking de faturamento foi liderado pelos Eletrodomésticos, Telefonia/Celulares e Casa e Decoração.
 

Já um levantamento realizado pela empresa TheShelf apontou que esses são os presentes mais comprados para as mães:

  1. Cartões

  2. Flores

  3. Passeios especiais (ex: jantar)

  4. Vestuário

  5. Joias

  6. Serviços pessoais (ex: dia do spa)

  7. Eletrônicos

  8. Utensílios domésticos

  9. Livros

  10. Cartões de Presente
     

2. Comece a enviar lembretes do dia das mães 2020 para seus clientes e lista de e-mails existentes

O e-mail marketing é uma ótima forma que a sua empresa tem para se colocar nos radares de seus clientes. Use o marketing por e-mail personalizado para o dia das mães 2020. Se você tem uma oferta especial, ou mesmo não, crie uma campanha de marketing por e-mail com o dia das mães 2020 como tema.
 

Você pode incluir uma lista de ideias de presentes para o dia das mães, destacando seus produtos mais populares. Isso ajuda a garantir que seus consumidores pensem em você na hora de comprar um presente para o dia das mães.
 

Você também pode incluir um calendário ou tabela que mostre quando os clientes precisam fazer seus pedidos para que recebam suas encomendas dentro do prazo – destacando qual opção de envio selecionar se desejam que suas compras cheguem a tempo.
 

3. Junte-se a outras empresas não concorrentes

Uma ótima forma de ganhar visibilidade entre o público é se unir a outras empresas não concorrentes (de preferência aquelas que complementam seus negócios). Nessas ações conjuntas você pode incluir sua marca ou cupons de desconto nas ações de marketing de outras empresas – alcançando um público maior.
 

Por exemplo, se você possui vende produtos de cosmético e bem-estar, pode se unir a uma loja de alimentos fitness e pedir que eles ofereçam cupons para concorrer a um kit de produtos da sua marca em compras acima de R$150,00. Isso cria uma situação ganha-ganha para ambas as partes. A loja de alimentos fitness incentiva os compradores a gastar mais, enquanto você recebe mais exposição e possíveis clientes.
 

Além dessa ideia, você pode explorar muitas outras estratégias de parceria. Com a possibilidade de fácil divulgação pela internet, a sua marca pode alcançar um grande público interessado nos seus produtos.
 

4. Incentive seus clientes a compartilhar seu conteúdo centrado na mãe

O dia das mães não é apenas dar presentes. As histórias emocionantes ou fotos que as pessoas compartilham sobre suas mães também desempenham um grande papel durante a ocasião. Este ano, dê a seus clientes a chance de falar mais sobre as mães deles (para que você possa impulsionar o engajamento enquanto faz isso).
 

Imagine uma empresa que organiza uma oferta para incentivar os clientes a compartilhar fotos e histórias sobre suas mães. Os usuários podem enviar fotos e histórias (junto com uma hashtag relevante) através de várias redes sociais para ter a chance de ganhar cartões de presente.
 

Todo esse movimento nas mídias sociais faz com que mais pessoas vejam a marca e tenham uma ótima primeira impressão – com várias postagens fantásticas sobre as mães. Além disso, os ganhadores da promoção certamente ficam muito felizes.
 

5. Tenha uma seção especial do dia das mães em seu site

Torne mais fácil para os compradores do dia das mães 2020 encontrarem o que procuram, adicionando uma seção especial do dia das mães na sua página inicial. Dessa forma, você melhora a experiência dos visitantes e facilita o processo de compra.
 

Além disso, você pode criar ofertas especiais em torno dos presentes do dia das mães. Destaque essas ofertas especiais na página inicial do seu site de comércio eletrônico para que os visitantes as vejam assim que chegarem à sua página.
 

6. Crie anúncios online que levam para páginas de destino específicas

Uma outra forma para gerar bons resultados de vendas pela internet no dia das mães 2020 é criar anúncios online. Trata-se de uma maneira de fazer com que sua empresa seja notada com mais facilidade em pesquisas no Google e nas mídias sociais.
 

Porém, além de criar esses anúncios, considere criar páginas de destino especiais para suas campanhas, em vez de permitir que as pessoas caiam em uma página inicial genérica.
 

Uma página de destino é uma página de venda direta que geralmente destaca uma compra de produtos específicos. Ela é otimizada para fazer vendas e você pode personalizá-la com a temática de dia das mães.
 

7. Ofereça produtos específicos para o dia das mães

Considere vender produtos limitados e centrados na mãe em sua loja para essa data tão especia. Se você faz sua própria mercadoria, por exemplo, pode criar modelos ou opcionais específicos para o dia das mães.
 

Além disso, você pode adicionar novos produtos ao mix – como cartões, embalagens especiais, flores ou outras mercadorias que tenham sinergia com a sua empresa. Assim você garante que os consumidores possam comprar tudo o que precisam na sua loja.
 

8. Ofereça conveniência através de pacotes e serviços gratuitos

Muitos compradores precisam de ajuda para encontrar o presente perfeito para o dia das mães, então tente ajudá-los da maneira que puder. Por que não oferecer pacotes completos com serviços de embalagem de presentes, para oferecer às pessoas uma experiência de compra conveniente?
 

Ao oferecer um embrulho de presente gratuito completo com um cartão personalizado, você pode conquistar muitos clientes que estavam indecisos entre as inúmeras opções de lojas online.
 

9. Forneça valor com conteúdo centrado na mãe

Além de todo o material comercial, considere a criação de conteúdo não focado nas vendas para o dia das mães 2020. Se você tem um blog ou boletim informativo, por que não compartilhar conteúdo útil centralizado na mãe com seu público?
 

Por exemplo, se você tem uma loja de artesanato, pode montar um artigo sobre as ideias de decoração do dia das mães. Ou se você estiver vendendo comida e utensílios de cozinha, um resumo das receitas do dia das mães pode ser um bom caminho.
 

Você gostou das dicas para se preparar para vender mais no dia das mães 2020? Como a sua empresa está se preparando para essa data especial? Deixe o seu comentário.

Desde o início de março, a crise do coronavírus representa uma ameaça sem precedentes para o setor de varejo em todo o mundo. Na maioria dos países, apenas varejistas que vendem alimentos, medicamentos e outros itens essenciais podem fazê-lo em lojas físicas.
 

Com os efeitos da pandemia de coronavírus ainda impactando toda a economia global, pode ser difícil imaginar o retorno do varejo ao normal um dia. De alguma forma, isso pareceria praticamente inimaginável da realidade pré-crise. Mas as mudanças no comportamento do consumidor serão duradouras.
 

Além dos muitos varejistas tradicionais que observam o tráfego de pedestres e as vendas caírem para quase zero, a mudança mais profunda no comportamento do consumidor está ocorrendo no comércio eletrônico – e essa provavelmente terá uma das consequências mais duradouras.
 

De acordo com as previsões mais recentes relativas à expansão do e-commerce (antes do COVID-19), a estimativa inicial das vendas de comércio eletrônico no Brasil era que aumentasse cerca de 18%, o equivalente a R$ 106 bilhões somente este ano. 
 

O comércio eletrônico é o setor que mais cresce e espera-se que esses números sejam revisados ​​para cima nos próximos meses em decorrências das mudanças provocadas pela pandemia de coronavírus.
 

O comércio eletrônico de compras já vinha de um grande impulso, mesmo antes da população se distanciar socialmente 

De fato, a chama já estava acesa, e alta do e-commerce já vinha em uma curva acentuada de crescimentos nos últimos anos, mas a crise do coronavírus claramente despejou gasolina no fogo. 
 

Nos primeiros 15 dias de março de 2020, as vendas globais de comércio eletrônico no Brasil aumentaram 40% em comparação com o mesmo período em 2019, de acordo com a pesquisa realizada pela Statista Research Department.
 

O número de novos compradores on-line também aumentou durante o mês. Enquanto isso, as vendas on-line de produtos relacionados à saúde cresceram mais de 120% no país. 
 

O comércio eletrônico está associado a novos hábitos de consumo – e em tempos de Covid-19 isso não será diferente

Durante anos, o comércio eletrônico exibiu uma função clara no varejo, em especial na temporada de festas. Os padrões de gastos com comércio eletrônico nunca voltaram a estar onde estavam antes. Em vez disso, eles conseguiram a maioria dos ganhos anuais e estabeleceram uma linha de base nova e mais alta para o consumo do varejo.
 

A razão para isso foi que, a cada novo ciclo, os consumidores estavam se adaptando e ficando mais sofisticados em seus padrões de compra on-line em meio às mudanças da economia e aos novos hábitos de consumo. 
 

O que começou como, simplesmente, fazer uma compra específica de um item acabou progredindo para compras em novas categorias, de itens caros e via celular. 
 

Sempre que esses comportamentos se consolidam para um novo conjunto de consumidores, eles mudam permanentemente os hábitos de consumo de grande parte deles.
 

O novo comportamento consumidor

Esse aumento dramático do comércio eletrônico chega a um ponto crucial na evolução do e-commerce
 

Historicamente, o comércio eletrônico de mercearias não atraiu uma grande base de consumidores, em grande parte porque muitas pessoas visitam lojas locais para comprar itens, como carne e peixe fresco, frutas, legumes e pão. 
 

Mais da metade dos usuários de internet na Alemanha entre 18 e 69 anos, por exemplo, disseram que nunca comprariam mantimentos online, de acordo com uma pesquisa realizada em setembro de 2019 pela ibi research e pela Digital Commerce Research Network.
 

Porém, o comércio eletrônico, agora, está tendo um momento de forte consolidação. Milhões de compradores on-line iniciantes estão se materializando, e outros pouco frequentes estão fazendo isso semanalmente.
 

Obviamente, esses compradores vão retornar às lojas. Mas se as famílias que anteriormente usavam o comércio eletrônico em apenas uma em cada dez viagens ao supermercado mudassem permanentemente para uma em cada cinco, o impacto a longo prazo será profundo.
 

Ao analisar, por exemplo, o total de vendas no varejo nos EUA nas categorias de alimentos e bebidas, elas passam de US$ 1 trilhão. A penetração dessa categoria no comércio eletrônico passou de 3,2% para 5,2% nos últimos dois anos, isso significa cerca de US$ 20 bilhões a mais em movimento on-line. 
 

Imagine o impacto que a movimentação desses dólares gera ao saírem das cadeias de supermercados tradicionais para os cofres de empresas como a Amazon. Será um enorme corte em negócio que tradicionalmente já apresentam uma margem reduzida de lucros.
 

No Brasil, o e-commerce está em pleno crescimento

Um estudo feito pela Konduto, empresa brasileira de soluções de combate a fraudes, aponta que seis setores do e-commerce tiveram aumento significativo nesse período de quarentena em virtude do novo coronavírus.
 

  • Brinquedos: +643,05%

  • Supermercados: +448,09%

  • Artigos esportivos: +187,90%

  • Farmácias: + 74,70%

  • Games online: + 58,46%

  • Entregas: + 55,66%

O fato é que os consumidores mudaram seu comportamento de consumo para compras on-line para evitar locais públicos, seguindo as recomendações definidas pelo governo brasileiro e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 
 

O comércio eletrônico está se fortalecendo  porque as lojas estão fechando e as pessoas estão em casa ficando mais tempo na internet buscando atender suas necessidades básicas de consumo.
 

Desafios para o comércio eletrônico durante a pandemia de coronavírus

Como na maioria dos cenários, com oportunidades surgem desafios. Observar com atenção pode ajudar o comércio eletrônico a atenuar a recessão esperada. Alguns exemplos de possíveis desafios são:
 

  • Questões na cadeia de suprimentos – escassez de produtos e demanda potencialmente em declínio do consumidor também podem diminuir o crescimento do comércio eletrônico se a economia vacilar ou entrar em recessão.

  • Criando maneiras convenientes para as pessoas fazerem compras com coleta, entrega e entrega no mesmo dia.

  • O aumento de pedidos on-line pressiona as empresas a cumpri-los. Em alguns casos, essa pressão está aumentando demais para as empresas e ameaça prejudicar suas operações de comércio eletrônico.
     

Outro desafio que os varejistas eletrônicos enfrentam são os grandes players, a exemplo da Amazon, que têm a intenção clara de aproveitar o fechamento de muitas lojas físicas para aumentar sua participação no mercado online já dominante. 
 

Para fazer isso, a Amazon tem reforçado fazer pedidos de todos os tipos de mercadorias, e não apenas desinfetantes para as mãos e alvejantes, em uma tentativa de atrair vendas de consumidores incapazes ou não de ir a lojas físicas.
 

O coronavírus afetará a temporada de festas e grandes promoções?

Apesar do cenário de incertezas em virtude da evolução do Covid-19, os varejistas online podem ter outras vantagens durante os períodos de festas e grandes promoções, a exemplo da Black Friday. 
 

Se o coronavírus seguir a trajetória de contaminação e isolamento social, fazendo com que restrições ainda sejam impostas pelo governo, isso pode fazer com que os consumidores evitem as lojas físicas durante mais algum tempo. 
 

Os consumidores, provavelmente, devem se perguntar: “Devo ir ao shopping se houver o risco de contaminação?’”. Em vez de ir às lojas físicas, muitos compradores podem optar por comprar seus presentes em lojas virtuais que conseguiram se consolidar nesse momento de crise.
 

Enquanto isso, as vendas de supermercado online provavelmente “explodirão”, especialmente para vendedores online de artigos relacionados às principais festas do ano, como Natal e Ano Novo. A única questão que fica em dúvida é: eles vão obter o estoque necessário para a demanda?
 

O que os vendedores de comércio eletrônico podem esperar durante a pandemia

Atualmente, existem muitas incógnitas: até que ponto o coronavírus se espalhará, como o mercado responderá e qual o impacto geral da pandemia em todo o mundo. Embora ninguém saiba realmente o que vai acontecer, essas previsões darão aos vendedores uma ideia do que esperar.
 

Mudanças na demanda e receita

Quase metade dos varejistas espera alguma desaceleração econômica devido à pandemia.
 

No entanto, já é possível apontar o crescimento das compras online no período de crise: o número de pessoas que aumentou o comportamento de compras online subiu de 19% para 34%. Enquanto isso, o das que diminuíram compras em lojas físicas subiu de 32% para 46%, de acordo com estudo feito pela Kantar, empresa especializada em dados, insights e consultoria.
 

Seguindo a tendência natural do e-commerce, o mesmo estudo mostra que 72% dos consumidores compram online para economizar tempo e 71% acreditam que o e-commerce é mais conveniente do que ir em lojas físicas. Muitos brasileiros usaram o período de pandemia para fazer suas primeiras compras online:
 

  • 17% alimentos e bebidas

  • 15% remédios sem prescrição médica

  • 12% cosméticos e produtos de cuidado pessoal

  • 12% serviços diversos

  • 8% roupas e acessórios

  • 7% eletrônicos
     

Isso pode refletir um aumento repentino na demanda, à medida que mais consumidores recorrem às compras online.
 

Conversões em itens de entrega mais longa

Com a popularidade do Amazon Prime, com seu transporte gratuito e tempo de entrega reduzido, muitos consumidores modernos tem dado preferência por uma entrega expressa para produtos que possam chegar mais rapidamente. 
 

Porém, a alta demanda nos estoques tem gerado atrasos nas remessas e tornando difícil o cumprimento das promessas de entrega rápida, até mesmo para os gigantes do comércio eletrônico, a exemplo da Amazon.
 

Por ser um problema comum a todas as lojas virtuais atualmente, os consumidores apresentam uma tendência maior de comprar os produtos de que precisam online, mesmo que tenham janelas de entrega mais longas, para evitar ir a lojas físicas, cujos estoques podem ser baixos ou até inexistentes.
 

Escassez de estoque

Se você esteve em um supermercado recentemente, sem dúvida, encontrou prateleiras vazias. Com mais pessoas comprando alimentos e suprimentos para suas necessidades básicas, vários setores estão lidando com a falta de estoques.
 

Quarenta e quatro por cento dos vendedores pesquisados ​​dizem esperar atrasos na produção e 40% esperam falta de estoque ao longo de 2020, de acordo com a pesquisa publicada pela Digital Commerce 360, empresa especializada em mídia e pesquisa em varejo eletrônico.
 

Por que temos a previsão de uma escassez tão grande e por que o sistema não pode responder? Porque temos uma tempestade perfeita se formando a frente. A maioria das empresas, quando lidam com a alta demanda estão prevendo o crescimento com base em histórico de vendas anteriores, porém temos um evento que eles nunca haviam previsto.
 

Desafios relacionados a cadeia de suprimentos

Muitos dos desafios que os varejistas online enfrentam atualmente estão relacionados à cadeia de suprimentos com os mercados estão respondendo de várias maneiras.
 

Os gigantes do varejo, por exemplo, têm experimentado uma pressão maciça em sua cadeia de suprimentos, resultando em atrasos nas remessas, falhas técnicas e falta de mão de obra especializada. Isso agora, está impedindo o envio de produtos para seus armazéns de distribuição.
 

Os varejistas devem adotar como resultado da pandemia a comunicação direta com a cadeia de suprimentos e o planejamento de contingências como suas principais ações. 
 

O que podemos aprender com pandemias passadas

Essa não é a primeira vez que esse tipo de interrupção atinge os varejistas e seus clientes. Muito antes da pandemia de Coronavírus, o vírus da SARS, em 2003, foi um ponto de virada para o comércio eletrônico. 
 

  • Em 2003, os pioneiros chineses Alibaba e JD.com enfrentaram e superaram o desafio. Isso pode ser usado como inspiração para varejistas online agora.

  • A JD.com recorreu à venda de eletrônicos em fóruns na Internet e em grupos de bate-papo com QQ. Mais tarde, a maior parte dos recursos foi dedicada ao negócio online. Isso garantiu o crescimento e permitiu que a marca se tornasse a maior varejista online de produtos eletrônicos da China.

  • Os negócios de comércio eletrônico B2B da Alibaba prosperaram depois que empresários estrangeiros cancelaram viagens à China. Foi assim que o registro em sua plataforma começou. A experiência levou em parte ao nascimento de Taobao, que ultrapassou o eBay e se tornou o maior mercado C2C da China.
     

O setor pode ter sido relativamente primitivo naquela época, mas o surto fez muitos varejistas recorrerem às plataformas online, que não foram forçadas a fechar.
 

O Coronavírus criou um novo desafio para muitos negócios online. Observamos crescentes preocupações com pessoas e empresas expostas a riscos financeiros. Mas, ainda assim, alguns negócios parecem bem posicionados para se beneficiar das mudanças no comportamento do consumidor causadas pela pandemia.