Mas você sabe, exatamente, o que é e-commerce?

O fato de o comércio eletrônico estar em expansão não é uma surpresa. São muitas as vantagens e benefícios que esse modelo de negócio oferece, tanto para os consumidores quanto para os vendedores.
 

É preciso conhecer a fundo as características das vendas pela internet para manter a competitividade em um ambiente que está sempre crescendo e inovando com novas técnicas e ferramentas digitais, estratégias e tendências. Afinal, vender pela internet vai muito além de criar um site e aguardar pelos compradores.
 

Se você quer saber tudo sobre como desenvolver um excelente site de comércio eletrônico, está no lugar certo! A seguir, falamos mais sobre o que é e-commerce! Acompanhe.

Conheça os segredos por trás do sucesso dos canais de venda do atacado distribuidor, assistindo ao vídeo abaixo:

 

Afinal, o que é e-commerce?

O e-commerce, também conhecido como comércio eletrônico, é um modelo de negócios que se refere à compra e venda de produtos ou serviços usando a internet. Simplesmente, é uma maneira de fazer negócios online, sem precisar visitar a loja física.
 

Para entender o que é e-commerce, pense na experiência de acessar o site de uma livraria para encomendar um box de livros sobre administração. Neste caso, você está realizando uma compra em um e-commerce! 
 

Mas são cada vez mais amplas as possibilidades a serem exploradas no comércio eletrônico.
 

O exemplo mais popular de e-commerce são as compras de produtos online, porém também existem outros tipos de atividades – como produtos digitais, serviços, pedidos a fornecedores B2B, entre outras. Ou seja, o entendimento sobre o que é e-commerce precisa ir além do comércio varejista.
 

Além disso, ao pensar no passado do comércio eletrônico, ele definitivamente evoluiu ao longo dos anos. Exemplos disso podem ser notados com opções de pagamento aprimoradas, entrega mais rápida, interfaces de usuário mais desenvolvidas, processamento automático de pedidos e muito mais. Essas mudanças tiveram um impacto significativo no entendimento do cliente sobre a utilidade do comércio eletrônico.
 

O “boom” das lojas online

Parte do entendimento sobre o que é e-commerce passa pela análise da evolução do mundo digital. A internet se tornou popular entre o público ao longo dos anos 90, mas foi somente em 2000 que as empresas começaram a explorar esse ambiente para fazer vendas ao cliente final. Porém, até muito recentemente, o comércio eletrônico remetia somente à venda de produtos físicos por meio da internet.
 

É exatamente por isso que, quando falamos sobre o que é e-commerce, é comum que as pessoas pensem diretamente nos grandes comércios online – esquecendo que existe um universo maior de transações digitais.
 

As lojas online estão se tornando cada vez mais populares entre o público. Os clientes estão mais habituados a esse tipo de operação e inúmeras empresas diversificam suas vendas para abranger a internet. Mas, para compreender esse “boom”, é preciso voltar um pouco na história.
 

História do e-commerce

Em 1970, embora os computadores ainda não tivessem aparecido como são agora conhecidos, surgiram as primeiras relações comerciais com computadores para transmitir dados. Com essa plataforma, em 1980, o comércio de catálogos foi modernizado com a ajuda da televisão por meio de “televendas”, o que mostrou maior realismo dos produtos quando eles foram exibidos, destacando seus atributos e características mais importantes. Esse tipo de venda direta era efetuado por meio de ligações telefônicas, e o pagamento via cartão de crédito.
 

Foi somente 1979 que Michael Aldrich, um empresário inglês, inventou as “compras online”, com as quais permitia o processo de transações online entre consumidores e empresas, ou entre uma empresa e outra. Em 1989, a tecnologia teria seu maior boom e, portanto, o comércio eletrônico, com o surgimento do “www” ou da World Wide Web. O site, criado pelo inglês Tim Berners-Lee, mudou completamente a maneira de comunicação e marketing no mundo.
 

A partir disso, surgiram empresas como Amazon e eBay, que continuam sendo relevantes até hoje. Outras empresas aderiram a esse mercado e ele continua em expansão.
 

Hoje, plataformas SaaS (Software As A Service) tornaram muito fácil a criação de uma loja de comércio eletrônico. A plataforma cuida do trabalho técnico necessário para iniciar e executar a loja online por uma pequena taxa de assinatura. É mais fácil iniciar uma loja de comércio eletrônico agora do que há 10 anos, porque os sistemas de gerenciamento de conteúdo para a criação desses sites permitem a montagem de um e-commerce em poucas horas.
 

Mudanças no comportamento do consumidor

Além de toda a facilidade para criar um comércio eletrônico, também precisamos considerar a mudança do comportamento do consumidor nesta equação. Com mais pessoas buscando por produtos ou serviços online, as empresas enxergam neste mercado ótimas oportunidades.
 

Mais do que compreender o que é e-commerce, é fundamental entender que esse modelo de negócio se tornou tão popular por conta do cliente. Ou seja, é o consumidor que está no comando. Se esse público deseja comprar com facilidade e segurança na internet, as empresas precisam acompanhar essa tendência.
 

Vantagens do comércio eletrônico

Agora que você já sabe o que é e-commerce, também é importante compreender todas as vantagens que esse modelo de negócio oferece. E esses benefícios não podem ser superestimados, pois remodelaram o mercado atual.
 

Veja quais são as principais vantagens do e-commerce:
 

Serviço 24 horas

Uma das vantagens de ter uma loja de comércio eletrônico em relação à física é que as online estão abertas 24 horas por dia para que os clientes possam comprar quando quiserem. Você não está mais limitado às poucas horas do horário comercial.
 

A compra pode ser feita em qualquer local

Ao falar sobre o que é e-commerce, precisamos compreender que não há mais barreiras geográficas para as vendas. Para comprar em uma loja física, é preciso se deslocar até ela. Como vendedores, estamos limitados a vender para um pequeno público, que está próximo geograficamente – o que não acontece no comércio eletrônico.
 

Você pode oferecer uma infinidade de produtos

Imagine só o tamanho do edifício que a Amazon precisaria para colocar todos os produtos que comercializa. Em estabelecimentos físicos, temos exposição limitada de produtos por espaço. No comércio eletrônico, isso não ocorre – ou seja, é possível oferecer um catálogo maior de produtos online.
 

Compra imediata de serviços

Na venda de serviços (como acesso a conteúdo pago), a compra pelo usuário e o consumo são imediatos e instantâneos. Depois de efetuar o pagamento, o cliente obtém acesso aos serviços em poucos segundos. E, mesmo na venda de mercadorias, houve uma redução significativa do tempo necessário para fazer entregas aos clientes.
 

Custo reduzido de inicialização.

Um dos pontos que mais chama atenção quando falamos sobre o que é e-commerce é que não é necessário um local físico para comercializar seus produtos, o que, na maioria das empresas, representa uma redução significativa nos custos.
 

Redução de intermediários

Os fabricantes podem vender diretamente ao cliente sem ter que passar por intermediários, obtendo economias de recursos que podem servir para oferecer valores mais atrativos ao cliente final. Ou seja, não é mais necessário ter uma imensa cadeia de vendas para alcançar o seu público. Para as organizações desse nicho de mercado, a compreensão sobre o que é e-commerce pode revolucionar seus modelos de negócio.
 

A evolução do e-commerce para empresas B2B

Já vimos que, quando falamos sobre o que é e-commerce, não podemos pensar somente no comércio tradicional de produtos, certo? Isso acontece, principalmente, porque é cada vez maior o número de empresas de diferentes nichos que exploram as vendas pela internet.
 

Ou seja, existem vários tipos de formas de comércio eletrônico para vender online, tanto se você quiser fazê-lo em seu próprio site de comércio eletrônico, quanto se deseja exibir seus produtos em um marketplace.
 

Veja quais são os principais tipos de e-commerce:
 

  1. B2C (empresa para consumidor). Essas empresas vendem produtos para o consumidor final e representam a maioria dos negócios eletrônicos.

  2. B2B (empresa para empresa). São empresas que vendem produtos para outras empresas. Elas geralmente vendem peças, serviços ou matérias-primas.

  3. C2B (consumidor para empresa). Nesse caso, é o consumidor que oferece seus serviços a uma empresa, como freelancers, por exemplo.

  4. C2C (consumidor para consumidor). O Mercado Livre é o palco para esses tipos de transações comerciais entre consumidores.
     

O principal foco nas vendas online ainda está nas mãos das empresas B2C, porém, as vendas B2B merecem destaque pelo seu crescimento. Em vez de depender das visitas presenciais, as empresas podem facilitar a vida de seus clientes – fazendo a venda de produtos ou serviços 100% online.
 

Essa é uma tendência que deve crescer nos próximos anos, pois o mercado está cada vez mais habituado a essas operações. Trata-se de um modelo de negócio benéfico tanto para o comprador quanto para o vendedor.
 

Como iniciar um e-commerce?

Você entendeu o que é e-commerce e está disposto a investir neste modelo de negócio? Essa é uma decisão lógica para muitos empresários – seja para abrir uma nova empresa ou para expandir as vendas de uma loja física.
 

Os princípios de negócios necessários para executar uma loja offline ainda se aplicam à execução de uma online, embora os desafios que você vai encontrar sejam diferentes.
 

Com isso em mente, o esboço básico de um modelo de negócios de comércio eletrônico é muito semelhante: você precisa de produtos para vender, um local para vendê-los e uma estratégia de marketing para atrair clientes. Com as lojas de comércio eletrônico, você também precisa de uma estratégia para entregar os produtos que vende, pois o cliente não pode simplesmente tirá-los das prateleiras.
 

Para ajudá-lo nesse processo, preparamos algumas dicas pontuais:
 

1. Escolha os produtos ou serviços vendidos

Primeiro, sua loja de comércio eletrônico precisará de produtos para você vender – e eles podem ser produzidos internamente ou adquiridos externamente.
 

Como varejista online, você não se limita a fornecedores online quando se trata de fornecer seus produtos. Qualquer fornecedor offline é perfeitamente viável. No entanto, devido à natureza de um negócio online, a maioria dos proprietários de comércio eletrônico fará negócios com outros semelhantes. 
 

De várias maneiras, a abordagem para encontrar produtos para uma loja de comércio eletrônico será idêntica à de uma offline: encontre o melhor produto pelo melhor preço. Simples, certo?
 

No entanto, há uma grande diferença. Pela internet, também é possível vender produtos ou serviços digitais.
 

Um bem digital é uma versão intangível de um bem físico do mundo real – pense em eBooks em vez de livros, e músicas e vídeos para download em vez de CDs e DVDs.
 

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2. Tenha uma estratégia de marketing em mente

Assim como qualquer outra organização, um e-commerce também precisa de uma boa estratégia para atrair o público e construir sua reputação no mercado. Porém, por executar vendas online, geralmente, essas ações de marketing também ficam concentradas no mundo digital.
 

Para isso, é possível explorar diversas ferramentas e estratégias: mídias sociais, e-mail marketing, aplicativos, anúncios online, resultados do Google, entre outras. O objetivo é sempre atrair um público qualificado e iniciar bons relacionamentos.

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3. Encontre uma plataforma de e-commerce

Quando falamos o que é e-commerce, vimos que sua principal diferença para uma loja física é por onde você faz negócios.
 

Obviamente, para um e-commerce, a venda é feita online. Para fazer isso, você precisará de um site.
 

Agora, seu site será, sem dúvida, a parte mais importante do seu negócio de comércio eletrônico. Afinal, é o local onde seus clientes interagem e compram de você. O design do seu site influencia fortemente a opinião deles sobre você e na probabilidade de eles fazerem uma compra.
 

Simplificando: se você deseja administrar uma empresa de comércio eletrônico, seu site é algo que você deve acertar.

E para isso, será fundamental encontrar uma plataforma adequada para montar sua loja virtual. Uma ótima solução para isso é buscar uma plataforma SaaS.
 

As plataformas de comércio eletrônico SaaS são hospedadas e mantidas por seu provedor e, depois, licenciadas para uso pelos comerciantes. Os usuários acessam esses aplicativos por meio de navegadores da Web e pagam uma taxa de assinatura mensal com base no nível de serviço e no número de usuários.
 

Um modelo SaaS tradicional oferece estabilidade e segurança. Muitos comerciantes são atraídos pela facilidade e confiabilidade do software SaaS, que normalmente requer muito menos desenvolvimento e manutenção – além de oferecer um atendimento qualificado com suporte instantâneo.
 

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O debate sobre a privatização dos Correios não é bem uma novidade. Essa discussão já ronda a Agência Brasileira de Correios e Telégrafos faz um bom tempo – e os motivos são vários.

Considerada por muitos brasileiros uma empresa deficitária, ineficiente e corroída pela corrupção, o Correios está na vida dos brasileiros desde 1969 e, portanto, 50 anos percorrendo todo o país levando cartas e encomendas para muita gente. É normal que exista uma discussão a respeito do tema.

Privatização dos Correios, um dilema comum para muitos países

O Governo Federal tem o monopólio legal sobre cartas e caixas de correio. Esse controle dos Correios significa que os empresários são impedidos de entrar nos mercados de correspondências para tentar melhorar a qualidade e reduzir os custos para os consumidores.

Essa política é vista como uma anomalia, uma vez que a posição econômica geral do Governo Federal é incentivar a concorrência aberta nos mercados.

De fato, os volumes de entrega de correspondências caíram bastante – o atual modelo de negócios dos Correios ficou desatualizado devido a mudanças na tecnologia, mercados e necessidades e preferências dos clientes.

Por outro lado, o Correios expandiu seus negócios de pacotes e mostra resultados positivos em valores financeiros. Mas no ponto de vista econômico, não faz muito sentido ter uma estatal federal privilegiada, funcionando com base em impostos dos contribuintes, enquanto temos empresas privadas que fazem o mesmo trabalho.

O mercado de envio de correspondências e pacotes está evoluindo rapidamente, e o objetivo da política federal deve ser o de criar condições equitativas abertas à competição e à inovação.

Mas não somos nós que estamos passando por esse dilema. A Europa enfrenta o mesmo desafio de diminuir o volume de correspondência e se concentra na abertura dos mercados postais e na privatização de correios. Os Estados Unidos seguem a mesma ideia de privatização dos correios.

Prós e contras da privatização dos correios

Simplificando, a venda dos correios significa a transferência de funções do governo para o setor privado. Há vários fatores que afetam a decisão de um governo em realizar a privatização dos Correios:

  • Ideologia 

  • Corrupção

  • Redução de custos

  • História 

  • Eficiência e eficácia 

  • Redução de responsabilidade

À medida que a capacidade dos governos de financiar serviços públicos por meio de impostos e outras receitas é reduzida, principalmente em decorrência das últimas crises econômicas vividas por vários países do mundo, as autoridades buscam transferir suas responsabilidades para entidades privadas, que podem reduzir custos com mais facilidade, diminuindo salários e níveis de serviço desnecessários.

Além disso, entidades privadas menores e menos burocráticas geralmente prestam serviços iguais ou melhores com menos despesas do que o governo, sujeitas às regras e regulamentos em nível federal ou estadual.

Vantagens com a venda dos Correios

Embora exista muita verdade nas muitas de abuso de privatização e nos problemas que frequentemente o acompanham, os oponentes à ideia da venda dos correios não reconhecem que os governos não podem fornecer todas as coisas a todas as pessoas. 

Os cidadãos têm um desejo insaciável por serviços mais eficientes, especialmente se alguém estiver pagando a conta. Ao mesmo tempo, os contribuintes estão cada vez mais relutantes em aumentar os impostos para apoiar até serviços críticos. 

Como consequência, o Governo Federal é forçado a encontrar outras fontes de receita, cortar custos e realizar racionamento. Com os Correios privatizado, a transferência de funções da instituição para entidades privadas com fins lucrativos tem vários benefícios:

  1. Impostos mais baixos.

  2. Maior eficiência dos serviços.

  3. Eficácia aprimorada.

  4. Ausência de influência política na gestão.

Transferir a responsabilidade para uma entidade privada adequada elimina a probabilidade de casos que possam impactar na prestação do serviço ou no uso de recursos financeiros, a exemplo da corrupção.

Desvantagens da privatização dos Correios

Os opositores à privatização afirmam que a venda do Correios é simplesmente um esquema para desviar o dinheiro dos contribuintes e criar fluxos de receita e lucros ao longo prazo para as empresas. 

Considerado de interesse público, o Correios é visto como um centro de recursos dedicado a atender às necessidades da comunidade, e por isso, temos uma série de possíveis desvantagens da privatização:

  1. Custos mais altos para o público.

  2. Quedas na qualidade do serviço.

  3. Flexibilidade limitada.

  4. Corrupção e fraude contra administração pública.

Os opositores à privatização dos Correios apontam que as entidades comerciais têm o objetivo principal de obter lucro, muitas vezes visando uma meta superior a 10% antes dos impostos. 

Segundo eles, é ilógico que os lucros possam ser alcançados em todos os casos de privatização, eliminando o desperdício – é muito mais provável que os níveis de serviço sejam reduzidos ou os custos otimizados pela redução da mão de obra ou dos níveis salariais. 

Embora existam razões para justificar a privatização de alguns serviços do governo, é improvável retornar economias aos contribuintes pela privatização dos Correios.

Exemplos pelo mundo

A venda dos correios ocorreu na Nova Zelândia, onde os preços dos selos caíram, e na Austrália, onde as entregas pontuais subiram. 

Ela ganhou aplausos na Suécia, onde agora há concorrência, mesmo em regiões remotas do interior, e na Alemanha, onde o Deutsche Post está tirando vantagem da globalização e se expandindo para os mercados internacionais.

Um estudo recente do Serviço Postal dos Correios alemão diz que as cartas pessoais representam apenas 5,6% do serviço de entrega. Publicidade e lixo eletrônico, no entanto, é quase 60%. Isso lembra uma caixa de entrada de email?

Com os correios privatizado, a Alemanha mostrou que o serviço postal poderia fazer muito melhor do que ser uma agência de publicidade multibilionária. 

O serviço pode ter melhorado nos últimos 30 anos, mas tem US$ 11 bilhões em dívidas e está vendo uma demanda reduzida por correio de primeira classe para ganhar dinheiro, graças às fantásticas inovações tecnológicas do setor privado.

O serviço postal existente em várias partes do mundo reconheceu seus problemas, criando um plano de transição e prometendo “melhorar o valor de custo para os clientes, aumentando a eficiência operacional e promovendo uma cultura mais orientada para o desempenho”.

O outro lado da moeda

O serviço postal brasileiro precisa de uma reforma, não de um desmantelamento. É o argumento apresentado pelos opositores da ideia da privatização dos Correios.

Como os Correios fazem parte da história brasileira, o serviço de entregas de correspondências ajudou a desencadear uma revolução nas comunicações, espalhando notícias nacionais e globais pelos estados e territórios de todo o país. 

Uma das preocupações apontadas é o temor de que um sistema competitivo de empresas privadas não atenda às áreas rurais e nem leve serviços adicionais como o Banco Postal aos municípios mais distantes. 

A transformação do modelo de negócio

De fato, o que nos leva a pensar sobre a privatização dos correios é uma clara mudança no modelo de negócios. 

À medida que novas tecnologias surgem, a exemplo do e-mail e ferramentas de comunicação digital, empresas de inovação lançam novos serviços de entrega, e nos fazem pensar que a privatização dos Correios vai acontecer.

A Amazon, por exemplo, está avançando com seus próprios sistemas de entrega, enquanto as empresas de entrega no estilo Uber já apresentam projetos relacionados a entregas.

A privatização pode parecer radical para alguns brasileiros, mas uma revolução de privatização varre o mundo desde os anos 80. Governos em mais de 100 países transferiram milhares de empresas estatais para o setor privado. Ferrovias, aeroportos, sistemas postais e outros negócios avaliados em mais de US$ 3 trilhões foram privatizados nos últimos anos.

Em que pé estamos?

Ainda não temos certeza da privatização dos Correios: recentemente o governo incluiu oficialmente os Correios no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e deu mais um passo no sentido de desestatizar a companhia.

O fato é que, nos últimos meses, várias medidas têm sido tomadas na linha da privatização. Estudos e pareceres especializados ao setor postal para a avaliação de privatização dos Correios têm sido realizados nos últimos meses pela atual gestão federal.

Os estudos devem avaliar a regulação e legislação do setor, condições de mercado e experiências internacionais com o objetivo de buscar alternativas de parceria com a iniciativa privada, considerando a necessidade de atendimento universal do serviço postal.

Vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, o Correios diversificou suas atividades com a redução no envio de cartas. É o que mostra os números do Relatório Integrado de 2018 da estatal: 

  • O Correios está em 100% dos municípios.

  • 41% dos municípios são atendidos pelo Banco Postal.

  • Mais de 1 milhão de encomendas são entregues por dia.

  • A Estatal tem 25 mil veículos próprios.

  • Há mais de 11,7 mil agências de atendimento.

O que mostra que o processo de privatização não será algo simples, nem de se aprovar, nem de se realizar. Caso seja aprovado, um grande processo de venda e transição deve acontecer até a conclusão final.

O processo não será simples

De acordo com a Constituição Federal, a União é responsável por manter o serviço postal e legislar sobre o setor. 

Assim, para que ocorra uma eventual privatização dos Correios, será preciso ser aprovada pelo Congresso Nacional uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o que requer tempo de discussão e votação em dois turnos na Câmara dos Deputados e no Senado.

De acordo com a secretária Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Martha Seillier, o processo de desestatização é dividido em sete etapas: 

  1. Recomendação da Inclusão no Programa Nacional de Desestatização pelo Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos.

  2.  Inclusão no Programa Nacional de Desestatização por meio de Decreto Presidente da República.

  3. Contratação do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para realização de estudos para desestatização.

  4. Elaboração de estudos pelo BNDES e contratação de consultores, caso necessário.

  5. Com estudo pronto, é submetida a modelagem ao conselho do PPI para aprovação ou rejeição. O estudo abrange tanto aspectos econômicos, como jurídicos e trabalhistas, e pode apontar diversos cenários, inclusive a inviabilidade da privatização.

  6. Com estudos aprovados e alterações na regulação feitas, segue-se o processo de leilão (caso seja essa a decisão do Conselho do PPI) para a Desestatização.

  7. Havendo sucesso no leilão, o ativo é transferido à iniciativa privada.

Como vimos, o caminho é longo, e, atualmente ainda estamos na segunda fase desse processo. P e portanto, estamos entrando na etapa de estudos, após a contratação do BNDES.

Como em muitas questões relacionadas ao governo, tudo leva ao partidarismo, inflama emoções e obscurece os fatos. 

Mas o fato é que muitos governos pelo mundo estão enfrentando fortes crises econômicas, lutando para fornecer os serviços mais básicos aos seus cidadãos. 

Com restrições orçamentárias, eliminar os serviços e interromper investimentos críticos em educação, segurança e infraestrutura é algo arriscado e que não pode acontecer. Portanto, todas as medidas para melhorar a situação, incluindo a privatização, devem estar em cima da mesa para que o país prospere.

Ao mesmo tempo, o governo deve reconhecer que alguns serviços e ativos não podem ser terceirizados ou vendidos sem a devida avaliação dos riscos e impactos para a economia e principalmente para a sociedade.

Sempre haverá necessidade de mediar entre funções e responsabilidades públicas e privadas. É preciso deixar de lado as questões políticas partidárias e buscar as melhores opções para o país.

Ano novo chegou e o calendário 2021 promete muitas datas comemorativas importantes que devem impulsionar ainda mais as  as vendas do e-commerce brasileiro. E a participação desses eventos é algo estratégico, inclusive para as empresas B2B.

Como você sabe, a execução de uma loja de comércio eletrônico é um desafio, especialmente quando você está sem ideias para se reinventar.

Os especialistas em comércio eletrônico sugerem que antes de participar de datas comemorativas é essencial que as lojas online realizem o planejamento para cada uma delas, principalmente diante de seus detalhes, volumes de vendas e perfil do consumidor

Desde suas campanhas por e-mail até a liberação de conteúdo oportuno e promoções sazonais, o planejamento de como aproveitar melhor os principais marcos do comércio eletrônico no próximo ano dará a você uma vantagem sobre a concorrência.

E uma vez que você tenha uma sólida estratégia de marketing definida para esses eventos de fluxo de caixa em seu calendário 2021, poderá aprimorar sua estratégia todos os anos para manter as margens crescentes.

Essas práticas já são consideradas comuns no universo B2C, entretanto, o mercado B2B já passou a incorporar os mesmos padrões e incluiu as datas comemorativas em seu planejamento anual.

Panorama do mercado em 2020

Antes de iniciarmos a falar sobre as principais datas para o seu e-commerce em 2021, é importante fazermos um balanço sobre tudo o que ocorreu em 2020. Sabemos que o período foi bem complicado para alguns setores, por conta da pandemia do novo coronavírus.

Para o mercado de e-commerce, o saldo de 2020 foi bastante positivo. Por conta do isolamento social, que os consumidores tiveram que fazer para se proteger da Covid-19, houve uma necessidade maior de fazer compras online.

O portal “Consumidor Moderno” fez uma reportagem sobre isso e apurou que o comércio eletrônico teve um crescimento de 47% em 2020. Esse número representa o maior crescimento nos últimos 20 anos.

A quarentena imposta pelo coronavírus também fez com que cerca de 7,3 milhões de novos consumidores conhecessem o e-commerce, como mostra uma pesquisa da Ebit / Nielsen, também publicada pelo “Consumidor Moderno”.

Trata-se de um número bastante expressivo e representa, em sua maior parte, consumidores mais conservadores, que ainda não tinham o hábito de comprar online. A tendência é que essas pessoas continuem comprando online eventualmente.

Com a chegada de 2021, algumas tendências para o e-commerce despontam. Entre elas destacamos o Pix, novo meio de pagamento que veio para revolucionar a forma como são feitas as transferências bancárias.

Essa novidade deve fazer com que mais pessoas comprem online e o e-commerce continue crescendo de forma gradual. Mais do que nunca, conhecer o calendário 2021 de datas comemorativas é importante.

A importância das datas comemorativas no seu calendário 2021

O crescimento do seu comércio eletrônico depende de passar por datas comemorativas. Embora existam muitas maneiras de fazer isso, existem certas datas que se prestam especialmente para aumentar seu tráfego e vendas em seu calendário 2021.

Lembre-se também de que não se trata apenas de fazer com que os visitantes comprem em sua loja virtual. Aproveite todas as chances de promover sua marca, seus produtos e serviços e compartilhar sua liderança em pensamento e valores da empresa.

Cada data comemorativa do seu calendário 2021 também é uma oportunidade de ouro para criar um banco de dados de e-mail, que expandirá seus negócios mais rapidamente do que qualquer outra coisa.

Coloque essas datas em seu calendário de marketing, adicionando outras celebrações locais, feriados observados ou dias importantes em seu setor específico.

Planeje suas campanhas de crescimento do comércio eletrônico para cada uma delas o mais cedo possível, para garantir que toda a sua logística esteja pronta. Em seguida, concentre-se em criar engajamento para que seu público fique empolgado e observe as vendas chegarem.

Datas comemorativas para o calendário 2021 do e-commerce

Não esqueça de anotar em seu calendário 2021 as principais datas comemorativas para o e-commerce brasileiro!

Valentine’s Day – 14 de Fevereiro

O Valentine’s Day é comemorado em 14 de fevereiro e é conhecido como o Dia dos Namorados americano. No entanto, a data vem sendo cada vez mais comemorada em outros países, como o Brasil.

A data celebra São Valentim e tem como foco maior a celebração do amor, não necessariamente entre namorados. As pessoas podem presentear amigos e familiares nessa época.

Por isso, incluí-la em seu calendário 2021 pode ser uma boa maneira de conquistar mais vendas no início do ano.

Dia Internacional da Mulher – 8 de Março

O Dia Internacional da Mulher é celebrado em 8 de março. Essa é uma excelente data para você trabalhar a sua marca e mostrar que ela está engajada com as causas do empoderamento feminino, como a valorização e reconhecimento das mulheres no mercado de trabalho.

No seu e-commerce, pode fazer promoções exclusivas para mulheres e também para homens que desejam presentear as suas esposas, namoradas, mães ou amigas.

Dia do Consumidor – 15 de Março

Em 15 de março é celebrado o dia do consumidor. Trabalhar essa data é importante para que os seus clientes se sintam valorizados.

Aproveite e faça promoções especiais, vendendo produtos a um preço mais competitivo e impulsionando as vendas.

Domingo de Páscoa – 4 de Abril

A Páscoa é originalmente sobre a ressurreição de Jesus dentre os mortos, mas em muitos países é principalmente focada em realizar negócios.

A data é marcada pelos ovos de chocolate, porém tanto varejistas quanto atacadistas aproveitam a data para lançar promoções para outros produtos.

Dia do Trabalho – 1 de Maio

O Dia do Trabalho é comemorado no primeiro dia de maio. Apesar de ser uma data voltada para valorizar o trabalhador, é , portanto, um feriado que poucas empresas funcionam.

Essa data comemorativa é característica para o mercado offline. Diante disso, o comércio eletrônico se beneficia do evento.

Dia das Mães – 9 de Maio

O Dia das Mães é comemorado em todo o mundo e representa uma das datas mais importantes para o mercado. A expectativa por essa data comemorativa é uma referência para verificar como será o comportamento do mercado para os próximos eventos do ano.

Além disso, diante do volume de vendas que normalmente ocorrem no dia das mães, muitas empresas aproveitam para verificar sua infraestrutura tecnológica e dar suporte ao grande número de transações.

Dia dos Namorados – 12 de Junho

O Dia dos Namorados é uma data bastante esperada e vale a pena investir em campanhas bem românticas para conquistar os clientes apaixonados. Você não pode deixar de incluir esse tipo de promoção no seu calendário 2021.

Como o Dia dos Namorados é celebrado em 12 de junho, início no inverno, essa é uma boa ideia para começar campanhas de produtos típicos da estação. E-commerces de roupas podem vender peças para dias mais frios, por exemplo.

Dia dos Pais – 8 de Agosto

Semelhante à celebração para as mães, o Dia dos Pais também é uma data comemorativa muito aguardada no mercado. Nessa data do calendário 2021, vale a pena apostar em promoções de produtos do universo masculino, para que os filhos possam presentear os seus pais.

Passado esses dois eventos, o comércio eletrônico começa a se preparar para as comemorações de final de ano, mesmo com outros eventos comemorativos os antecedendo essas importantes datas.

Dia das Crianças

As campanhas do Dia das Crianças devem chamar atenção para o universo lúdico infantil. Porém, não pense apenas em atrair os pequenos, mas também os pais.

Afinal, são os pais que fazem as compras e têm poder decisório de compra. Além disso, faça estratégias exclusivas como frete grátis para quem comprar uma grande quantidade de presentes, para mais de uma criança.

Halloween

Evento intermediário e normalmente de menor proporção. O Halloween é uma festa especialmente popular nos EUA, mas que cada vez mais outros países têm dado maior destaque, inclusive o Brasil.

O Dia das Bruxas é mais conhecido por seus figurinos, brincadeiras, histórias de terror e filmes de terror populares. Roupas pré-fabricadas, decorações e doces especiais saem das prateleiras e aquecem com mais intensidade o varejo B2C.

Dia da Independência

Quase todos os países comemoram o aniversário de sua independência ou a libertação do país. No Brasil, o Dia da Independência significa que as pessoas não precisam ir trabalhar nesse dia.

Essa é uma data comemorativa intermediária que o comércio aproveita para oferecer descontos, ofertas únicas ou promoções especiais.

Dia do Solteiro

O Dia do Solteiro começou na China, quando quatro estudantes decidiram comemorar seu status de solteiro. Eles fizeram isso nos dias 11 e 11, por causa dos quatro. Depois que a grande loja online chinesa Alibaba adotou informalmente esse dia, as coisas realmente decolaram.

Em 2016, por exemplo, a empresa de comércio eletrônico conseguiu ganhar quase 14 bilhões de euros durante esse dia. Esse evento também está sendo comemorado com mais frequência na Europa e está chegando ao Brasil.

Ação de Graças

Este evento têm sua origem nos EUA, mas se tornou muito popular na Europa e no Brasil nos últimos anos. Especialmente, por conta da Black Friday e Cyber ​​Monday, hits entre clientes e varejistas on-line, mas que também está sendo aplicado ao B2B.

Os dados apresentados a cada ano mostram que a Black Friday e o Cyber ​​Monday têm sido responsáveis pelo aumento de receita de muitas empresas do mercado. A cada ano a expectativa por essa data se torna maior.

Black Friday

A Black Friday ocorre sempre na sexta-feira após o dia de Ação de Graças. Trata-se de uma data muito esperada pelo comércio eletrônico, tendo em vista que são realizadas muitas promoções e os clientes guardam dinheiro para comprar mais nesse período.

Investir nessa data é importante, inclusive sendo necessário reforçar o estoque do seu e-commerce. A Black Friday marca o início das vendas de fim de ano, tendo em vista que as pessoas podem antecipar as compras natalinas

É uma boa ideia postergar a data, criado uma Black Week ou Black November, com uma semana ou todo o mês de novembro dedicado para promoções aos consumidores.

Dia de Natal

O Natal é provavelmente o feriado mais conhecido do ano. Em 25 de dezembro de cada ano, pessoas de todo o mundo comemoram o nascimento de Jesus Cristo. Mas também é um dia cheio de presentes, reuniões familiares, decoração de árvores e refeições especiais.

Portanto, Natal é uma data comemorativa de destaque no seu calendário 2020. O que implica em ter uma estrutura de e-commerce pronta para um pico muito grande de acessos e transações.

O recomendado é que você inicie as promoções de Natal no início do mês de dezembro, assim que se encerrarem as campanhas da Black Friday.

Sua loja virtual está pronta para as datas comemorativas?

Alguns podem dizer que as datas comemorativas são uma oportunidade ou uma mina de ouro para empresas de diferentes segmentos que vendem online. Afinal, não é raro saber que determinadas empresas recebem até 80 ou 90% de sua receita durante esses eventos.

Além disso, o comportamento global de compras continua aumentando. É realmente um mercado de vendedores. Mais e mais consumidores estão gastando dinheiro.Tudo isso resulta em um ótimo momento para vender online.

Antes vistas como promessas do varejo, a Black Friday e a Cyber ​​Monday agora são consideradas como fundamentais, inclusive para o mercado B2B, e os números de cada provam isso.

Então, como as empresas de e-commerce podem estar preparadas para esse fluxo de tráfego e vendas?

Desenvolva seu plano para datas comemorativas

Para garantir o sucesso de sua campanha de vendas, planeje com antecedência e pense em todos os pequenos detalhes com antecedência: quais produtos você gostaria de oferecer e como os enviará.

Essa é uma lista de boas práticas recomendada para desenvolver um plano bem-sucedido:

Aprenda com as análises do ano passado

Você não precisa reinventar a roda a cada ano. Dê uma olhada nas suas análises da última temporada de festas para saber o que você precisa preparar. As informações da análise mostrarão a você:

  • Quanto estoque você deve ter?

  • Quantos pedidos esperar?

  • Quantas pessoas têm disponíveis para sua equipe de suporte?

  • Quão rápido você pode enviar e entregar?

  • Que tipo de problemas você teve no ano passado e como superá-los?

Provavelmente, a situação deste ano será bastante semelhante. Você deve considerar 10-20% adicionais a cada valor para se certificar de que está preparado para o crescimento.

Entenda o que as pessoas querem comprar: essa é uma das coisas mais importantes a fazer no seu calendário 2020. Se você souber o que as pessoas desejam comprar com antecedência, isso permitirá que você crie sua campanha e ofertas de acordo com elas.

Faça uma campanha de pré-lançamento

Uma parte importante da sua campanha para datas comemorativas no calendário 2021 é informar antecipadamente o público de que algo está chegando e eles devem esperar. Por exemplo, ofertas competitivas em sua loja a partir da Black Friday.

Aqui estão algumas ótimas maneiras de fazer isso:

  • “Decore” sua loja virtual:  redesenhe seu tema de comércio eletrônico para as datas comemorativas. Essa é uma das melhores maneiras de chamar a atenção das pessoas, lembrá-las de que o Natal está muito próximo e fazê-las pensar em compras e presentes, por exemplo;

  • Gere leads / endereços de e-mail: a  exibição de ofertas especiais de datas comemorativas em seu site geralmente não é suficiente para alcançar as vendas desejadas para a temporada. As pessoas geralmente esquecem o que viram e é por isso que você precisa lembrá-las. A melhor maneira de fazer isso é coletar seus endereços de e-mail com antecedência para que você possa comercializar quando for a hora certa;

  • Envolva seu público nas mídias sociais:  envolva seus seguidores nas redes sociais sobre os próximos feriados. Não se esqueça de fixar sua postagem mais importante com todas as ofertas especiais, por isso é a primeira coisa que as pessoas verão quando visitarem suas redes sociais.

Tenha uma estratégia de email

Para campanhas eficazes de marketing por email, você pode usar a personalização enviando emails com ofertas de produtos que as pessoas já estão interessadas em comprar.

E tenha cuidado para não ser considerado spam, busque as boas práticas recomendadas para o envio de e-mails e evite entrar na lista negra de endereços eletrônicos bloqueados.

O que você deve oferecer em seu calendário 2021?

Quando estiver pronto para as suas campanhas, é hora de pensar no que você oferecerá a seus clientes nas datas comemorativas e feriados.

Há pelo menos seis coisas que sua loja de comércio eletrônico precisa ter, então vamos abordá-las:

  • Descontos

Datas comemorativas são todas sobre descontos. Em dias como Black Friday e Cyber ​​Monday, as pessoas esperam gastar dinheiro e aproveitar boas pechinchas.

É por isso que você deve fazer o possível para oferecer a seus clientes em potencial melhores ofertas que seus concorrentes – isso significa preços mais baixos e seleção cuidadosa de produtos com desconto.

Seus descontos dependerão do seu nicho, com um mínimo de 25% de desconto. Lembre-se de que a maioria dos clientes nem se empolga, a menos que recebam um desconto de 40%. Para ser hipercompetitivo, você deve oferecer pelo menos 50% de desconto.

Lembre-se, apesar de já bem consolidada no B2C, essas estratégias também se aplicam ao mercado B2B.

  • Pacotes

Algo ainda melhor do que um produto com desconto são dois produtos mesclados por um preço promocional.

Essa estratégia pode estar implícita em qualquer nicho ou setor: você só precisa pensar em dois produtos que seus clientes gostariam de usar juntos.

  • Envio gratuito

Os  clientes têm ainda menos chances de pagar pelo transporte durante as datas comemorativas. Além disso, eles não querem gastar tempo extra para descobrir se precisam pagar mais pela entrega. Portanto, é uma boa ideia deixar isso bem claro em seu site.

Inclua o seu “Sinal de frete grátis” em destaque, use fontes grandes e deixe-o se destacar para que todos possam vê-lo imediatamente.

O mercado B2B pronto para o calendário 2021

Preparar-se para as datas comemorativas é um desafio para qualquer loja online. Ele vem com muito estresse e trabalho duro, mas vale a pena. Lembre-se que durante esses períodos, você pode fazer mais vendas do que no resto do ano.

Para tirar o máximo proveito da temporada do seu calendário 2021, você precisa planejar e executar com perfeição. Reserve um tempo para entender o que os clientes realmente desejam comprar on-line e oferecer o melhor negócio possível. É assim que você ganhará dinheiro online!

Agora que está bem informado sobre as principais datas do calendário 2021, que tal saber como organizar a grade de produtos do seu e-commerce de maneira mais persuasiva? Leia o nosso artigo e saiba como!

Nunca se falou tanto de segurança da informação, proteção e privacidade de dados no Brasil quanto o ano de 2019. As razões são óbvias, uma vez que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entra em vigor em 2020.

Aplicada às empresas de diferentes segmentos e tamanhos, a nova legislação, aprovada em 2018, engloba basicamente as organizações que processam e armazenam dados pessoais dos usuários em seus processos de negócio.

Feiras, congressos e outros tipos de evento tem tratado sobre a adequação a LGPD, desde o entendimento ao conceito da nova legislação, da adequação aos requisitos e principalmente aos desafios a serem vencidos durante esse período de transição.

E durante essa jornada, que ocorre não apenas para atender aos requisitos definidos pela LGPD, mas também pela preocupação de garantir a proteção de dados e privacidade dos usuários, um ponto se tornou prioridade nas discussões do tema e uma grande preocupação: capital humano qualificado em segurança da informação.

Capital humano qualificado em segurança da informação: um dos principais desafios para os próximos anos

A maioria das organizações está ficando para trás quando se trata de resolver a escassez de habilidades em segurança da informação. É o que mostra o estudo realizado pela Information Systems Security Association (ISSA) e pela empresa de análise Enterprise Strategy Group (ESG), que entrevistou 267 profissionais de segurança cibernética em todo o mundo.

A escassez de habilidades em segurança de dados está afetando 74% das organizações, de acordo com o relatório, mas 63% das organizações estão ficando para trás quando se trata de fornecer níveis adequados de treinamento para sua equipe de segurança cibernética.

As três principais áreas de tecnologia mais afetadas pela escassez de habilidades em segurança cibernética incluem segurança na nuvem (33%), segurança de aplicativos (32%) e análises e investigações de segurança (30%), segundo o relatório.

Os profissionais de segurança da informação, que não conseguem se manter atualizados sobre as habilidades e conhecimentos de trabalho necessários, colocam as organizações em desvantagem significativa junto ao mercado.

A dificuldade de conciliar a demanda de trabalho e a constante capacitação coloca as empresas em risco

O estudo realizado pela ISSA aponta que 93% dos entrevistados concordam que devem manter suas habilidades em segurança da informação ou sua organização estará em risco, porém disseram que é difícil acompanhar as habilidades de segurança cibernética, dadas as demandas de seu trabalho. Ao mesmo tempo, sua organização também não está fornecendo o treinamento e suporte necessário. 

Isso significa que o profissional de segurança da informação, precisa, muitas vezes, investir por conta própria em treinamentos especializados. E isso não é bom para a organização e nem para quem depende desses profissionais para proteger os dados.

As empresas sentem a dor da escassez de pessoal em segurança cibernética

As organizações enfrentam, hoje, grandes desafios com o ritmo das mudanças nos negócios, acelerado pelos novos requisitos de proteção de dados e privacidade e a digitalização de seus setores. 

Um denominador comum aqui é que enfrentar esses principais desafios de negócios envolve a contratação de novos talentos, que são incrivelmente escassos.

E quando se fala em TI, a escassez de pessoal não é exclusiva apenas para segurança da informação, mas suas consequências são sentidas intensamente em toda a empresa. 

Desta forma, uma organização com uma equipe insuficiente para garantir a segurança de dados se torna um benefício para os invasores, que buscam rapidamente todos os meios possíveis de exploração.

Para se ter uma ideia, três em cada cinco empresas não ocuparam cargos na equipe de segurança da informação, e muitas dessas funções permanecem vagas por vários meses, de acordo com um relatório recente da Information Systems Audit and Control Association (ISACA). 

Do ponto de vista corporativo, simplesmente não existem candidatos qualificados suficientes. E quando se trata de identificar qual vertical está enfrentando dificuldades, existe uma grande variedade de opções:

  • Serviços financeiros

  • Manufatura

  • Serviços ao consumidor

  • Setor público

  • Varejo

  • Hospitalidade

No final, todos estão sofrendo com a escassez de talentos.

Uma lacuna nas habilidades de segurança da informação exige pensar fora da caixa

Adotar uma abordagem diferente é o primeiro passo para solucionar a escassez de habilidades em segurança cibernética. Se você parar para pensar, isso realmente não é um problema de segurança e nem de tecnologia: é realmente um problema de negócios. 

No final das contas, há muitas oportunidades quando olhamos por uma perspectiva fora da caixa, em vez de associar a um problema de segurança.

Na verdade, esse cenário é uma oportunidade para atrair pessoas para a profissão que talvez não possuam os conjuntos de habilidades tradicionais. É um momento oportuno para “cultivá-los”, de forma que se tornem os profissionais de segurança da informação necessários dentro de organizações.

Enquanto a escassez de habilidades em segurança cibernética continua atormentando o setor, o “verdadeiro problema” está na maneira como os líderes de segurança estão lidando com o desafio.

A questão é que, na verdade, a mentalidade deve ser desviada do pensamento padrão sobre os perfis que podem ser contratados no mercado para atender à função de segurança de dados – é preciso desenvolver condição para que eles adquiram as competências necessárias.

É preciso procurar alternativas

De acordo com uma pesquisa do Gartner, 61% das organizações admitem que estão lutando para contratar profissionais de segurança.

A maioria das organizações luta porque não sabe de quais habilidades de segurança cibernética precisa, ou coloca muito peso nas certificações do mercado. Elas não mapearam tudo em volta de uma estratégia ou estrutura da força de trabalho para descobrir o que precisam.

É necessário procurar alternativas que possam ser adotadas não apenas para buscar essas pessoas no mercado, mas para construí-las.

No que diz respeito às funções de segurança, há uma falta de padronização em torno de títulos, nomes, terminologia e, como resultado, falta de planos de carreira claros.

O problema é que não há padronização sobre o que esses títulos realmente significam. Para ter uma ideia, um analista de resposta a incidentes pode ser potencialmente um analista de segurança da informação em outra organização. Um engenheiro de segurança pode até ser arquiteto de segurança em outra empresa.

Para preencher a lacuna, seja criativo

Joseph Blankenship, analista sênior de segurança e riscos da Forrester Research, sugere que as organizações busquem funcionários atuais que possam ser adequados para carreiras de segurança, e depois os recrutem e treinem para as novas funções.

Nos últimos anos, as pessoas encontraram seu caminho para a segurança quase por acidente”, afirma Blankenship. “Talvez eles tenham alguma experiência usando ferramentas de hackers de código aberto e tenham dito: ‘Uau, isso é legal. Acho que posso querer fazer isso como um trabalho'”. E então eles saem e tentam encontrar o emprego por conta própria”, completa. 

Mas no ambiente atual de contratação, os líderes de segurança não podem esperar que esses candidatos os procurem. Em vez disso, eles precisam procurar ativamente, interna e externamente, e devem se concentrar no temperamento, aptidão e habilidade sobre a educação e a experiência tradicionais.

De fato, muitos dos melhores profissionais de segurança da informação não têm uma formação tradicional na área. Eles podem ter um diploma de bacharel e, provavelmente, não possuem um mestrado. Muitos buscaram formação técnica sem passar por uma universidade ou especialização, e grande parte é autodidata.

Os negócios digitais exigem competências digitais

Os analistas do Gartner acreditam que um fator que contribui para a escassez de habilidades em cibersegurança são as rápidas transformações digitais que muitas organizações estão passando. 

Na última pesquisa de negócios digitais da empresa, 85% das organizações relataram buscar ativamente estratégias de otimização digital, e 66% relataram estar no caminho da transformação digital.

A adoção de tecnologias digitais para oferecer novo valor e vantagem competitiva à empresa também requer o desenvolvimento de competências digitais. Os CISOs (chief information security officer) e os líderes de segurança precisam contratar pessoas com competências digitais.

A adaptabilidade é uma habilidade essencial de segurança na era digital – esse profissional demonstra flexibilidade, agilidade e capacidade de responder efetivamente a diferentes demandas. 

Além disso, a perspicácia nos negócios, a destreza digital, a orientação por resultados, a colaboração e a sinergia são outras competências digitais essenciais muito exigidas aos profissionais de segurança da informação.

O impulso para os negócios digitais também criará demanda por novas habilidades. Enquanto as principais funções de segurança atualmente em demanda incluem analista de segurança da informação e analista de vulnerabilidades e testadores, esse cenário mudará nos próximos anos.

Quais são as habilidades de profissionais experientes em segurança cibernética que desejam aumentar suas carreiras?

Uma estrutura profissional pode ser uma ferramenta importante para o desenvolvimento profissional da carreira em cibersegurança.

Em um nível alto, essa estrutura visa mostrar como se tornar um profissional em segurança da informação – desde uma hierarquia de cargos ao fluxo de crescimento na profissão. 

Esse modelo pode mostrar ao indivíduo que estuda os principais aspectos da profissão que existem muitas oportunidades, da linha de frente ao back office, e que todo trabalho tem sua importância tática e estratégica.

Segurança tecnológica

A segurança da tecnologia tende a ser a primeira área na qual a maioria das pessoas pensa ao considerar um futuro em segurança cibernética. 

A segurança da tecnologia, normalmente, inclui ferramentas e dispositivos como firewalls, sistemas de detecção de intrusões, arquitetura e segurança de rede, ferramentas antivírus / antimalware, técnicas e processos de proteção do sistema, engenharia de segurança, criptografia e outros processos criptográficos.

Segurança da informação

A segunda coluna do modelo acima inclui os aspectos programáticos mais amplos da segurança cibernética. Esse domínio é menos focado na tecnologia e mais na proteção de dados e informações por meio de programas, processos, políticas, padrões, procedimentos e diretrizes. 

As atividades predominantes envolvidas nessa área incluem gerenciamento de riscos, governança, conformidade regulatória, continuidade de negócios e recuperação de desastres, propriedade intelectual, integridade comercial / financeira, espionagem industrial, privacidade, forense e investigação.

Segurança estratégica

O pilar estratégico de segurança é, principalmente, uma área de importância estratégica para os interesses nacionais de segurança cibernética, defesa e guerra. 

Os jogadores de carreira tendem a estar nas forças armadas, nas agências nacionais de inteligência e na inteligência estratégica de ameaças cibernéticas em uma corporação ou universidade. Cada dia envolve a solução de problemas estratégicos de segurança cibernética.

Planejamento estratégico é um dos principais caminhos para resolver a falta de pessoas qualificadas em segurança da informação

Uma estrutura da força de trabalho para o setor de segurança da informação deve ser projetada para definir a padronização no aspecto das funções de segurança cibernética e proteção de dados.

Isso ajuda a identificar as competências, os conhecimentos e as habilidades necessárias para o futuro e, no final das contas, progredir na solução do problema.

Além disso, o investimento em programas educacionais voltados para segurança da informação e outras áreas-chave, como IA e computação em nuvem, é essencial para preencher a lacuna de habilidades tecnológicas. 

As áreas de estudo podem incluir até mesmo ciberterrorismo e terrorismo físico, cibercrime, guerra cibernética, política nacional e internacional de cibersegurança, inteligência e análise de ameaças, entre outras.

Por fim, o apoio das empresas por parte da gestão é fundamental para um trabalho de melhoria contínua entre os processos e políticas de segurança da informação e capacitação de profissionais. 

Desta forma, as organizações e seus profissionais de tecnologia poderão reduzir o risco de ataques e minimizar os impactos de um incidente de segurança.