A Black Friday é um momento mágico do ano para qualquer varejista, não é? Trata-se de uma data que reúne milhares de consumidores dispostos a comprar diversos produtos, criando uma grande oportunidade para o seu negócio. Porém, é preciso ficar atento aos erros comuns na Black Friday para não comprometer as  suas vendas.

Se por um lado temos todos os benefícios da Black Friday, de outro há toda a insegurança em relação ao aproveitamento máximo dessa data. E se as vendas não forem boas o suficiente? E se os anúncios não funcionarem? E se os produtos não forem enviados no prazo?

São muitas as dúvidas que tiram o sono dos gestores. Mas com um bom planejamento é possível evitar os erros comuns na Black Friday e focar apenas no lado positivo desse evento: um aumento considerável no número de vendas fechadas e um grande sucesso com o público.

Quer entender melhor quais são os erros comuns na Black Friday para que você possa evitá-los? Acompanhe a seguir.

10 erros comuns na Black Friday

1. Estoque insuficiente

Se você quer realmente aproveitar ao máximo a Black Friday, certifique-se de ajustar os níveis de estoque para acompanhar o aumento da demanda. Caso contrário, você pode causar uma grande decepção nos seus clientes quando aquelas mensagens de “esgotamento” aparecerem antes do previsto.

É difícil estimar as quantidades exatas de estoque corretas para um evento como a Black Friday, mas isso não significa que você não possa fazer um palpite bem fundamentado – usando como base as vendas de anos anteriores, de outras datas comemorativas e dos últimos meses.

2. Não seguir os prazos de envio

Os clientes querem que suas compras cheguem dentro do tempo previsto. Basta que você atrase a entrega das mercadorias para que toda a satisfação por encontrar uma oferta atrativa se transforme em frustração.

Por esse motivo, é fundamental garantir que você possa seguir os prazos previstos. E se você acha que pode levar mais tempo que o normal, certifique-se de informar isso ao consumidor, evitando criar uma expectativa que não será cumprida.

3. Simplesmente copiar promoções de outras empresas

Depois de um tempo, as promoções podem começar a parecer um pouco redundantes. Afinal, quantas vezes você pode ver um anúncio de “50% de desconto! COMPRE AGORA!” antes de parar de se importar?

Você precisa ser criativo se quiser ganhar a atenção dos consumidores. Por conta disso, um dos erros comuns na Black Friday é se limitar a copiar promoções feitas por outras empresas.

Não é preciso ir muito longe para colocar boas ideias em prática. Uma dinâmica nas redes sociais, imagens com uma arte atrativa, promoções relâmpago, mensagens personalizadas para seus leads ou interação constante já podem dar uma nova cara às ações da sua empresa.

4. Dar descontos nos produtos errados

Outro dos erros comuns na Black Friday é tentar utilizar a data para se livrar de produtos antigos que não estão vendendo. Afinal, se esses produtos não forem atrativos, é improvável que funcionem como a espinha dorsal de sua venda.

Se você realmente precisa eliminar o estoque que está parado, escolha uma estratégia mais suave, como:

  • Ofereça descontos para produtos populares e, em seguida, use a seção “Você também pode gostar” dessas páginas de produtos para promover os itens que está tentando vender;

  • Combine best-sellers com produtos menos populares em kits de produtos.

Dessa forma, aquele produto que está parado no estoque gera valor na venda de um outro produto que realmente é atrativo para o seu consumidor. Trata-se de uma ótima maneira de unir o útil ao agradável!

5. Baixar demais os preços

A cada ano, os descontos da Black Friday ficam mais agressivos. E essas guerras de preços podem ser quase impossíveis de vencer, não é mesmo?

Porém, se algumas empresas estão baixando os preços de forma absurda, isso não significa que você deva fazer o mesmo. Afinal, você ainda precisa garantir a sua margem de lucro.

Um dos erros comuns na Black Friday é tentar vender o máximo possível, de uma forma que comprometa os seus resultados. Afinal, esse alto volume de vendas pode causar várias complicações: comprometimento do estoque, dificuldade no envio, insatisfação dos clientes, excesso de acessos no site da sua empresa e perda da credibilidade no mercado.

6. Manipulação dos preços

Você já ouviu falar que na Black Friday os produtos são vendidos “pela metade do dobro” do preço? Essa é uma fama que surgiu justamente pelo abuso da manipulação dos preços feita por alguns lojistas.

Quer seja um simples erro ou um erro intencional, os preços com desconto nem sempre são o que parecem. Mesmo as grandes marcas foram presas por jogar jogos de preços com seus clientes.

Algumas das fraudes de preços mais comuns incluem:

  • Aumentar os preços alguns dias antes da Black Friday e, em seguida, reduzi-los ao preço original;

  • Exagerar uma venda: por exemplo, a loja anuncia “até 70% de desconto”, mas o desconto médio em toda a loja é de apenas cerca de 20%;

  • Termos de desconto enganosos: por exemplo, uma loja oferece um desconto fixo de R$ 20, mas quando o cliente tenta finalizar a compra, ele fica sabendo que só está disponível com uma compra de R$ 500 ou mais.

Obviamente, enganar os clientes não é algo que você deva fazer. Talvez você até conquiste algumas vendas a mais em curto prazo, mas os riscos definitivamente não valem a recompensa. A internet nunca esquece e, se você for pego trapaceando, pode ser difícil recuperar a reputação da sua marca.

7. Oferecer apenas descontos

Não há dúvida sobre isso: grandes descontos (50% de desconto, 75% de desconto) atraem a atenção de um grande número de clientes. No entanto, se toda a sua estratégia gira em torno de descontos, você pode estar perdendo outras promoções com as quais seus concorrentes estão lucrando.

Ou seja, um dos erros comuns na Black Friday é entrar em uma corrida de descontos para oferecer o preço mais baixo e não utilizar outras estratégias eficientes:

  • Frete grátis;

  • Kits de produtos com desconto;

  • Descontos na próxima compra;

  • Envio de um presente na compra;

  • Promoções no estilo de “compre um, ganhe dois”.

8. Esquecer de criar urgência

E se disséssemos que sua loja online favorita está com 75% de desconto, mas apenas pela próxima hora? Você provavelmente pararia de ler esta postagem do blog muito rapidamente para encher seu próprio carrinho, não é?

A ideia de escassez de recursos – um produto disponível apenas em uma quantidade limitada ou por um tempo limitado – é um gatilho mental para os compradores.

Todos nós já vimos “apenas 1 assento restante” ou “2 quartos restantes com esse preço” em sites de reserva de viagens e ficamos tentados a clicar no botão “reservar” imediatamente.

Dizer aos clientes que um produto está acabando ou que eles têm tempo limitado para comprar pode realmente levar os clientes a fazer uma compra. E é justamente essa a lógica que está por trás da Black Friday: apenas um dia (ou poucos dias) de grandes ofertas – e não explorar isso corretamente é um dos erros comuns na Black Friday.

No entanto, a urgência é como usar um tempero forte: adicionar um pouco é ótimo, mas se você usar demais pode deixar um gosto ruim na boca do seu cliente. Ou seja, use com moderação.

9. Não direcionar as ações para os clientes certos

Na Black Friday, as pessoas são bombardeadas com muitas mensagens promocionais chamativas. Se as ações da sua empresa forem genéricas demais, você corre o risco de ser esquecido em meio a toda essa loucura.

Ou seja, um dos erros comuns na Black Friday é tentar alcançar uma rede muito ampla, enviando milhares de e-mails ou gastando uma tonelada em publicidade, mas não de uma forma significativa.

10. Não preparar sua loja online

A Black Friday pode levar a um aumento considerável no tráfego do site – o que é bom –, mas também pode trazer uma variedade de novos desafios que você provavelmente não encontra no seu dia a dia, como o excesso de visitantes simultaneamente. E isso pode levar a vários erros comuns na Black Friday.

Então, no mínimo, você vai querer:

  • Otimizar as imagens de produtos para acelerar o tempo de carregamento do site;

  • Inserir métodos de pagamento adicionais em caso de falhas no serviço;

  • Garantir que a equipe de atendentes da sua empresa esteja preparada para responder as perguntas dos clientes pelos principais canais de comunicação – que incluem chat, redes sociais, e-mail e telefone;

  • Certificar-se de que o seu site consegue comportar o volume de acessos simultâneos que você está esperando para a Black Friday.

Além disso, é uma ótima ideia garantir que o seu cliente possa fazer seus pedidos com facilidade e comodidade, aumentando os canais de vendas utilizados. Para isso, muitos varejistas investem em aplicativos próprios para entregar uma experiência ainda mais completa ao consumidor.

Você já conhecia esses erros comuns na Black Friday? Quais deles mais chamaram a sua atenção? 

Se uma empresa de comércio eletrônico deseja permanecer relevante em seu mercado, ter uma forte presença digital é essencial – e os influenciadores digitais podem ser ótimos aliados para conquistar esse objetivo.

É na internet que estão as grandes oportunidades para as organizações atualmente. E isso é ainda mais notável para empresas que atuam digitalmente – como os e-commerces.

Porém, é preciso considerar que os consumidores de hoje são mais resistentes às estratégias de marketing tradicionais. Eles aprenderam a buscar mais informações antes da compra e, muitas vezes, contam com o boca a boca para tomar suas decisões.

Os consumidores querem ouvir recomendações de pessoas em quem confiam. Portanto, se você conseguir que um influenciador (uma figura confiável e com uma boa audiência) recomende seus produtos ou serviços, isso pode resultar em um grande aumento nas vendas e, até mesmo, mudar a dinâmica do mercado.

Muitas marcas usam os influenciadores digitais como sua principal estratégia de comércio eletrônico, e alcançam resultados incríveis. Se feito corretamente, pode se tornar a maneira mais eficaz e confiável de expandir seu alcance e garantir um crescimento sustentável.

Mas, afinal, como os influenciadores digitais podem ajudar o seu e-commerce a prosperar no mercado? Acompanhe. 

O que são os influenciadores digitais?

Há muito buzz em torno do termo “marketing de influência”, e por um bom motivo. Se implementado corretamente, ele pode ajudar a aumentar as vendas e garantir um crescimento consistente, fornecendo um ROI que não pode ser superado com outras ações de marketing.

Porém, para compreender o marketing de influenciador, é fundamental identificar o que exatamente constitui o seu protagonista: o influenciador digital (ou digital influencer).

Em seu sentido mais básico, um influenciador é uma personalidade que tem um impacto acima da média em seu campo.

Ele, geralmente, é uma pessoa que acumulou um grande número de seguidores nas redes sociais por causa do conteúdo que produz, ao contrário das celebridades, que geralmente se tornam famosas através dos meios de comunicação tradicionais, como a TV ou o rádio. É por isso que as celebridades não se enquadram na mesma categoria que os influenciadores, mesmo que ambas possam desempenhar funções semelhantes ao promover um negócio.

Embora as celebridades possam oferecer uma exposição incrível, promover seu negócio de comércio eletrônico por meio de influenciadores digitais pode ser mais eficaz, pois você pode atingir um público muito mais direcionado.

Lembre-se de que essas pessoas conquistaram todos os seus seguidores no setor em que você opera, o que significa que eles já estão interessados nas coisas que são promovidas pelo perfil.  

Além do mais, os influenciadores costumam estar muito bem conectados com os meios de comunicação, comunidades e outros contatos relevantes, o que é crucial ao tentar aumentar o conhecimento da marca e estabelecer seu lugar no mercado.

Quais resultados os influenciadores digitais podem gerar?

Embora seja um desafio medir o retorno do investimento (ROI) exato, os benefícios de contar com uma parceria com influenciadores digitais são claros. Desde a construção de confiança até o aumento do tempo dos visitantes no seu site, essa estratégia pode transformar (e impulsionar) os resultados do seu e-commerce.

Veja quais são os principais benefícios de trabalhar com influenciadores digitais:

1. Criação de confiança no mercado

Ao contrário de um anúncio na televisão ou publicidade na internet, o conteúdo dos influenciadores digitais é visualizado por vontade própria do seguidor. Por meio de narrativas excepcionais, bons conselhos e um estilo de vida, muitas vezes, invejável, os criadores de conteúdo podem estabelecer confiança entre marcas e consumidores, endossando os produtos e serviços de que realmente gostam.

Como o público de um influenciador, muitas vezes, compartilha um conjunto semelhante de interesses, estilos e crenças, os consumidores confiam que as marcas que estão promovendo devem ser boas.

Imagine que você siga um desenhista que admira muito no Instagram e ele recomende os produtos da marca X. Quando você comprar materiais para treinar os seus próprios desenhos, pode estar bastante condicionado a procurar por essa específica – afinal, você recebeu uma indicação de um especialista na área.

2. Geração de conteúdo

Uma pesquisa da SalesForce identificou que os consumidores se envolvem com cerca de 11,4 conteúdos antes de fazer uma compra. Esse fato significa que as empresas precisam de uma estratégia de marketing de conteúdo robusta para se manter competitivas em seu setor.

Os influenciadores podem ajudá-lo exatamente neste ponto: gerar conteúdo de valor. Essas figuras se tornaram influências justamente pela sua capacidade de criar um conteúdo que atrai o público. E você pode usar essa habilidade a seu favor.

3. Aumento do alcance

Você pode ter os melhores produtos e serviços do mundo, mas não importará muito se ninguém os vir, não é? Muitos gestores já ficaram frustrados ao ver concorrentes com produtos inferiores e/ou preços menos atrativos conseguindo gerar resultados de vendas melhores do que os da sua própria empresa – e a explicação pode estar justamente no alcance obtido.

Os melhores influenciadores digitais vão aumentar o alcance da sua empresa na internet. Eles já possuem naturalmente um alto número de seguidores fiéis, e com conteúdos de qualidade (que podem se tornar virais), esse alcance pode ser ainda maior.

4. Tráfego relevante para o site

Embora muitas plataformas de mídia social estejam abrindo a opção de compras diretamente em suas redes, você ainda deseja que os consumidores visitem seu site – e o marketing de influenciador pode ajudá-lo a fazer exatamente isso.

Além do aumento natural de visitantes pelo aumento da exposição da marca, muitos dos influenciadores digitais também têm um site e vários canais em mídias sociais – o que significa que há uma infinidade de fontes de tráfego.

5. Melhoria da taxa de conversão

Quando existe uma boa estratégia por trás das ações com influenciadores digitais, é possível transformar rapidamente visitantes em compradores. Ou seja, o tráfego que chega ao seu site tem mais probabilidade de achar o que você tem a oferecer atraente.

6. Otimiza o site

Quando os influenciadores publicam links que levam ao seu e-commerce, você pode aumentar sua classificação de pesquisa e autoridade em um piscar de olhos. Ou seja, essa é uma boa estratégia de SEO para melhorar o ranqueamento do seu site nos mecanismos de busca.

Como explorar os influenciadores digitais?

1. Faça uma boa base

Antes de construir uma estratégia de marketing de influenciadores para sua marca de comércio eletrônico, é importante fazer uma boa base:

  • Defina seu público. Em primeiro lugar, conheça quem é o público que você deseja atrair com as ações dos influenciadores digitais. Somente dessa forma será possível encontrar os parceiros certos.

  • Determine seu objetivo. O que você deseja alcançar com a sua campanha? Você está procurando melhorar seu alcance, reforçar a reputação da marca ou tem algumas metas de vendas em mente? Com base nesses objetivos, você também terá maior capacidade de encontrar bons parceiros.

  • Considere a plataforma social que você usará. Diferentes plataformas ajudam a atingir objetivos distintos – e reúnem um grupo de seguidores diverso. Se você deseja explorar vídeos, é possível buscar por um Youtuber famoso no seu nicho de mercado. Por outro lado, também existem influenciadores ativos no Facebook, Twitter, Instagram e outras mídias sociais.

2. Procure um influenciador adequado

Encontrar um influenciador perfeito para a sua marca não é uma tarefa fácil. Comece definindo a identidade e os valores da empresa. Este exercício simples ajudará seu influenciador a apresentar sua marca pelo que ela representa, refletindo consistência na voz e no conteúdo gerado.

Veja algumas dicas para encontrar um bom influenciador digital:

  • Reveja sua lista de seguidores atual. Há uma grande chance de que sua lista de seguidores tenha um grupo entusiasmado de consumidores leais à marca que já estão marcando você, participando de seus concursos sociais, dando likes, compartilhando ou comentando suas postagens. Essa lealdade pode ser nutrida para criar um relacionamento duradouro com eles.

  • Pesquisa no Google. Você pode fazer buscas no Google para encontrar os principais influenciadores em um nicho específico. A partir dessa pesquisa inicial, você pode navegar pelas páginas dos influenciadores para encontrar aqueles que mais se encaixam no perfil da sua empresa.

  • Plataformas de influenciadores digitais. Outra boa opção para explorar são as plataformas especializadas em facilitar o “match” entre empresas e influenciadores. Nestes ambientes, estão reunidos os mais diversos influencers – das mais diversas áreas e perfis.

3. Não se esqueça dos influenciadores de nicho

Os influenciadores de nicho – também chamados de microinfluenciadores –, são cada vez mais relevantes em um mundo conectado. Não são somente os mega influencers que causam impacto. Especialmente para empresas que possuem um público-alvo local, os influenciadores de nicho podem gerar ainda mais resultados.

Imagine um supermercado que atende as pessoas da cidade e região. Não valeria a pena contratar um influencer com milhões de seguidores espalhados por todo o Brasil, não é? Um microinfluenciador local, com 5 mil seguidores, pode trazer resultados muito superiores – afinal, ele já tem um bom relacionamento com as pessoas da sua cidade.

Os profissionais de nicho são mais confiáveis, acessíveis e capazes de criar uma campanha exclusiva direcionada ao seu público. Se você é uma marca de comércio eletrônico que tenta aumentar o reconhecimento nas mídias sociais, com certeza se beneficiará com a colaboração de um microinfluenciador.

Veja os benefícios dos influenciadores de nicho:

  • Nicho específico. Os influenciadores de nicho permitem que você alcance nichos muito específicos do mercado. Se você quer promover um novo produto fit, é possível encontrar um microinfluenciador local que dá dicas de saúde, por exemplo.

  • Taxa de conversão. Você terá uma taxa de conversão mais alta com a colaboração certa, pois as pessoas têm mais probabilidade de confiar nos influenciadores menores.

  • Acessibilidade. Os influenciadores de nicho são mais acessíveis que grandes celebridades da internet. Alguns podem ajudá-lo em troca de produtos gratuitos, enquanto outros terão suas próprias taxas – que serão significativamente menores do que um grande influenciador, de nível nacional.

  • Confiança. Os seguidores confiam nos influenciadores de nicho. Se você se envolver com seu público por meio desses influenciadores menores, também será visto como confiável.

  • Engajamento. As campanhas de microinfluenciadores gerarão uma taxa de engajamento maior. Embora menos pessoas possam ver a campanha em comparação com um influenciador de grande nome, você terá interações mais genuínas.

Se você ainda não está convencido, pense desta forma: o número de seguidores que alguém tem não é necessariamente uma reflexão precisa sobre se esses vão comprar ou não. Os influenciadores de nicho não devem ser definidos por seu número de seguidores. Eles representam aquela pessoa que seu público vai fazer perguntas sobre o produto antes de tomar certas decisões de compra. Eles são amigos de confiança – e isso não tem preço.

4. Acompanhe a eficácia das campanhas

A eficácia de uma campanha de marketing de influenciador não é apenas aumentar o número de seguidores. É fundamental traçar objetivos concretos que você deseja alcançar com suas campanhas.

Por exemplo, se seu objetivo era gerar leads, você deve rastrear o número de novos visitantes em sua loja virtual. Da mesma forma, se você simplesmente deseja aumentar o conhecimento da marca, rastreie as reações sociais e as impressões para ver os tipos de conteúdo que recebem mais atenção do seu público-alvo.

Finalmente, saiba quais métricas definem o sucesso de sua campanha.

  • Retorno do investimento. Trata-se da comparação entre a receita que você obteve com a campanha com os custos de execução.

  • Taxa de cliques. O número de pessoas que clicaram no anúncio do influenciador para acessar as páginas da sua empresa.

  • Custo por clique. O valor que você paga por um clique em seu anúncio.

  • Conversões. Quantos clientes em potencial concluíram uma ação desejada – como fazer um pedido, fazer o download de um aplicativo ou se inscrever para receber um boletim informativo.

  • Tráfego de referência. Preste atenção nos novos visitantes que chegam ao seu site. De onde eles estão vindo? Quanto tempo eles passam navegando? Quais páginas eles acessam? Isso permite ter uma noção mais precisa sobre a qualidade dos visitantes que o influenciador está trazendo.

  • Engajamento. Observe os cliques, curtidas, compartilhamentos, reações, comentários e menções à marca.

Você já conhecia todo o poder dos influenciadores digitais para levar seu e-commerce ao sucesso? Como você enxerga essa estratégia? Deixe o seu comentário.

Para quem trabalha com internet, estar presente nas redes sociais é fundamental, afinal, o público que compra de você é o usuário desses canais. Porém, não basta sair criando contas sem ter um planejamento de social media.

Foi pensando em contribuir para que você seja mais estratégico em suas campanhas que desenvolvemos este artigo. Vamos esclarecer as principais dúvidas sobre social media, bem como apresentar dicas práticas que podem ser colocadas em ação.

Pronto para entender o porquê do planejamento de social media ser tão importante para o seu e-commerce? Acompanhe!

O que é um planejamento de social media e como elaborá-lo?

O planejamento de social media nada mais é do que a definição de um conjunto de estratégias para as redes sociais. Trata-se do caminho que deve ser seguido para ter sucesso nesses canais, conseguindo engajar o público e converter em vendas.

O primeiro passo para ter sucesso nas redes sociais é entender quem é o seu público e o que ele deseja. Somente assim será possível gerar vendas por meio desses canais, uma vez que você precisa dar aos seus seguidores aquilo que eles querem consumir.

O planejamento de social media se inicia, portanto, na definição das personas, que são personagens semifictícios, que representam um cliente ideal. Dessa maneira, você pode estreitar o relacionamento com os seus clientes, de forma certeira.

A pesquisadora Raquel Recuero, uma das mais renomadas dessa área no Brasil, explica em seu livro “Redes sociais na internet”, que esse tipo de mídia estabelece laços entre as partes que se conectam.

Ou seja, sempre que alguém curte a página do seu e-commerce no Facebook, por exemplo, estabelece um laço social. Esse laço, inicialmente, é fraco e você precisa torná-lo forte.

A força é gerada quando o seguidor é alimentado com conteúdo interessante e de qualidade. Assim, ele cria mais “afinidade” com a sua marca e passa a ter interesse em adquirir os seus produtos.

Como um planejamento pode potencializar o trabalho de social media?

O planejamento em social media pode potencializar o trabalho nas redes, justamente porque você fará todo o conteúdo de forma estratégica. O seu público se identificará com o seu e-commerce, encontrará facilidade para entrar em contato, tirar dúvidas e até mesmo fazer as compras a partir de um anúncio.

É por isso que planejar é tão importante e, mais adiante, traremos algumas dicas importantes para você colocar em prática no planejamento de social media. 

Quais são as principais redes sociais da contemporaneidade?

Recentemente, o relatório Digital in 2019 divulgou quais são as redes sociais mais utilizadas no Brasil. A pesquisa faz referência a todo o ano de 2019, e mostra quais são os canais que podem ser explorados pelo seu e-commerce, podendo ser incluídos no planejamento de social media.

YouTube

O YouTube é a rede social mais usada no Brasil! Para você ter uma ideia, mais de 95% dos internautas brasileiros têm uma conta na plataforma de vídeos. Por isso, o seu e-commerce não pode ficar de fora dele.

Um formato de conteúdo que é tendência para os e-commerces são as lives. Você pode fazer transmissões ao vivo mostrando os seus produtos e esclarecendo dúvidas dos usuários. Na prática, funciona como um programa de vendas, como os da Polishop ou do Shoptime, mas com muito mais interação.

Esse formato ainda é pouco comum no Brasil, mas já faz sucesso no exterior. Na China, por exemplo, a Alibaba contratou a socialite Kim Kardashian e a youtuber Viya Huang, muito popular no país, para apresentar uma dessas lives. Em poucos minutos, a dupla vendeu mais de 15 mil frascos de perfume. O formato vale muito a pena!

Facebook

A segunda rede social mais popular do Brasil é o Facebook. São mais de 130 milhões de usuários que podem ser impactados pela sua marca. Você pode publicar fotos, vídeos, interagir com os seguidores e muito mais.

Também podem ser criados anúncios pagos, para que você consiga alcançar mais pessoas e converter leads em clientes mais rapidamente. É praticamente impossível desenvolver uma estratégia de social media para e-commerce sem usar o Facebook!

WhatsApp

O mensageiro eletrônico WhatsApp também faz parte das redes sociais mais usadas no Brasil. Estima-se que 89% dos usuários de internet do país tenham uma conta no aplicativo.

Ele pode ser útil para divulgar produtos do seu e-commerce, caso crie um grupo para os clientes, por exemplo. Também é possível usar esse canal para esclarecer dúvidas e enviar status para quem já comprou, como as atualizações quando o produto sai para entrega.

Instagram

O Instagram também não pode ficar de fora dessa lista, tendo em vista que é muito popular e utilizado. Para e-commerces, essa rede social é bastante interessante, tendo em vista que tem a opção Shopping.

Você pode marcar produtos em suas fotos e vincular à loja, de modo que os clientes conseguem comprar sem sair da rede social. Além disso, outras ferramentas podem ser usadas, como as Stories. Nele, você pode divulgar novidades e também inserir links que direcionam para o seu site, permanecendo no ar por apenas 24 horas. São, portanto, ideais para divulgar promoções rápidas.

Twitter

O Twitter teve seu auge no início da década de 2010 e de lá para cá está em declínio. Porém, muitos usuários ainda o utilizam, sobretudo as pessoas que gostam de participar de debates na internet, comentando notícias e programas de TV, por exemplo.

Ficar de olho nas hashtags mais comentadas nessa rede social é uma boa maneira de se dar bem, produzindo conteúdos que se relacionem ao mesmo tempo com essas palavras-chave e os seus produtos.

Tik Tok

Embora não apareça na lista das redes sociais mais utilizadas, até mesmo por ter tido um “boom” recente, o Tik Tok também pode ser explorado pelo seu e-commerce, principalmente se você atende o público jovem.

A rede social de vídeos curtos pode ser utilizada para divulgar os seus produtos de forma divertida e gerar engajamento. Já existe a possibilidade de patrocinar hashtags e divulgar os seus produtos por meio de desafios, por exemplo.

Quais são as melhores técnicas para o varejo e cadeia de supply chain explorarem as redes sociais?

Para ter sucesso no seu planejamento de social media para as áreas de varejo e cadeia de supply chain, existem algumas boas práticas que devem ser seguidas:

Faça um cronograma

É importante que você tenha um calendário para fazer as publicações em suas redes sociais, agindo, de fato, com planejamento. Ele deve ter anúncios e postagens dos seus produtos, mas também de relacionamento com os públicos.

Ao fazer o cronograma, desenvolva a técnica do funil de vendas, para gerar mais leads. Assim sendo, desenvolva conteúdos de fundo, meio e topo do funil, apostando nas relações públicas, mas também em vendas.

Alguns especialistas na área, como Camila Porto, recomendam que se utilize a técnica de 80/20. Ou seja, para cada 100 conteúdos postados, 80 devem ser informacionais e 20 com foco total nas vendas. Lembre-se que o bom relacionamento com os públicos pode gerar mais fidelidade à marca, reduzindo até mesmo as taxas de bounce rate.

Tenha uma frequência de publicações em cada rede

Quando for elaborar o seu cronograma de publicações, é importante que você defina uma frequência de postagens para cada rede. Uma pesquisa elaborada pela Sprout Social mostra quantas publicações, em média, você deve fazer por semana em cada rede social.

Segundo o estudo, as publicações no Facebook e no Instagram devem ser feitas entre 3 e 10 vezes por semana. O Twitter merece mais atenção, tendo que ter novos posts pelo menos em 5 momentos do dia.

Também é recomendado evitar a repetição de posts nas mesmas redes. Um usuário não vai seguir o seu Facebook e o seu Instagram se encontrar exatamente a mesma coisa nos dois canais, por exemplo.

Defina os melhores horários para postar

Além da quantidade de posts, também é importante definir os melhores horários para postar. Aqui não existe uma “receita de bolo”, embora alguns especialistas indiquem determinados horários para fazer os posts.

O ideal é que você conheça tão bem a rotina da sua persona que isso seja natural. Se você atende a um público que trabalha durante todo o dia e faz compras online à noite, por exemplo, esse pode ser o melhor horário para fazer publicações nas suas redes.

Relatórios de analytics que mostram os horários que mais são registradas vendas no seu e-commerce, portanto, são uma boa ideia para fazer consultas e planejar o calendário de publicações.

Crie uma vitrine relevante

As redes sociais podem se tornar uma verdadeira vitrine para o seu e-commerce, principalmente o Instagram, que tem uma opção exclusiva para as lojas virtuais, como vimos. 

Para usar essa ferramenta, é preciso trabalhar com capricho. Uma boa prática é publicar fotos bem produzidas, se for possível feitas por fotógrafos profissionais, para destacar os produtos e chamar a atenção dos usuários.

Imagine, por exemplo, um e-commerce que venda roupas. É possível fazer fotos com modelos usando as peças e depois publicá-las no Instagram. Em cada uma das vestimentas, pode ser colocado o respectivo link, que direciona o cliente até a página de compra.

Caso esteja com pouca verba para fazer fotos profissionais, as soluções caseiras também podem ser usadas. No entanto, dê uma boa atenção para a iluminação e o enquadramento, e use softwares ou aplicativos de edição, como o Canvas, para tornar os posts mais atrativos visualmente.

Monitore os resultados

Lembre-se que o planejamento de social media não é estático! Ele pode e deve ser revisto com frequência. Assim sendo, todos os resultados possíveis devem ser mensurados para que você possa personalizar cada vez mais os conteúdos, de acordo com os gostos e anseios do seu público.

O Facebook, por exemplo, mostra uma série de indicadores a respeito dos seguidores da sua página, como faixa etária, localização geográfica, interesses em comum etc. Tudo isso deve servir como base para que você possa mexer nas estratégias e buscar mais resultados positivos.

Faça anúncios pagos

Você pode, sim, ter sucesso nas redes sociais de forma orgânica, mas somente dessa maneira é praticamente impossível. As empresas que administram as mídias têm fins lucrativos e a forma como faturam é cobrando dos negócios que divulgam os seus produtos e serviços na plataforma.

Por isso, é importante que você destine uma verba mensal para fazer anúncios pagos nas redes sociais. Além de mostrar os conteúdos para mais pessoas, ao fazer esse tipo de anúncio, também se tem uma série de recursos extras. No Facebook, por exemplo, é possível inserir um botão que, quando clicado pelo usuário, o direciona para o seu e-commerce.

Essas dicas vão lhe ajudar a desenvolver um planejamento de social media eficiente. Use as redes como aliadas para o seu e-commerce vender mais e, também, ter ganhos de imagem.

Quer continuar se aprimorando? Então, confira nosso artigo sobre marketing para atacado distribuidor

Você já ouviu falar em bounce rate ou taxa de rejeição? Esse termo é muito importante para quem é gestor de um e-commerce, tendo em vista que se trata de um indicador que contribui para que os sites performem melhor. 

Ao conhecer a taxa de rejeição do seu e-commerce, assim como fazer a análise de dashboard, de modo geral, você poderá desenvolver estratégias mais eficientes para o seu negócio. Vale lembrar que estamos passando por uma transformação no cenário do varejo brasileiro, e ser estratégico, mais do que nunca, é necessário.
 

Ao fazer a análise de dados no e-commerce, você poderá tomar decisões com embasamento e não por meros achismos. O uso da tecnologia, como recursos de Big Data, são o caminho para tomar as melhores decisões e aumentar os seus lucros. 
 

Ao compreender o real diagnóstico do seu negócio, será mais fácil desenvolver estratégias, como a precificação dos produtos que são vendidos. E, entre os indicadores que precisam ser acompanhados, um dos mais importantes é a bounce rate.
 

Como existem muitas dúvidas acerca dessa taxa, responderemos as principais delas, a seguir. Confira!
 

O que é a bounce rate?

A bounce rate, ou taxa de rejeição, é a porcentagem de visitantes que saem de um site ou página da web sem executar qualquer ação, como clicar em um link, preencher um formulário ou realizar uma compra.
 

Na prática, é o que acontece quando alguém acessa o seu e-commerce, olha a página e simplesmente a fecha, sem nem mesmo pesquisar produtos, colocar alguns deles no carrinho ou finalizar uma compra. 
 

Por isso, é muito importante que essa taxa seja acompanhada pelos e-commerces. Afinal, todas as pessoas que entraram na sua loja virtual são possíveis compradoras, que abandonaram a página por qualquer motivo.
 

Qual é a taxa de rejeição média dos sites?

Uma pesquisa desenvolvida pela empresa Go Rocket Fuel apurou que a bounce rate média dos sites está entre 41% e 51%. Esse número, no entanto, varia de um segmento para outro.
 

No que se refere aos e-commerces, por exemplo, a taxa de rejeição média, segundo o mesmo estudo, está entre 20% e 45%. Por isso, se a sua bounce rate estiver muito acima desse número, é preciso ligar o sinal de alerta e desenvolver ações para reverter essa situação.
 

Como fazer o cálculo da bounce rate?

Não é preciso usar nenhuma fórmula matemática para fazer o cálculo da bounce rate do seu e-commerce, tendo em vista que essa informação é disponibilizada pelo Google Analytics.
 

Por isso, basta que você vincule o seu site ao Google Analytics e monitore esse indicador. O serviço é totalmente gratuito e poderá ser muito útil para acompanhar não apenas a taxa de rejeição, mas também diversas outras métricas.
 

Outra vantagem do Google Analytics é que ele permite que você acompanhe a bounce rate de cada página da sua loja virtual. Ou seja, se você tem um e-commerce que vende roupas e separa os produtos por categorias, por exemplo, pode verificar as diferentes taxas de rejeição das páginas, como o setor masculino, feminino e infantil. 
 

Quais motivos fazem com que as pessoas abandonem os sites?

Uma vez que você conhece a bounce rate do seu e-commerce, é necessário tomar as medidas cabíveis para reduzi-la ao máximo. Para isso, compreender os motivos que mais fazem com que as pessoas abandonem os sites é importante.
 

Fizemos uma lista com os principais deles. 
 

#1 Não cumprimento das expectativas criadas

Imagine a seguinte situação: uma pessoa quer muito comprar uma televisão nova. Por isso, ela acessou o Google e pesquisou por “televisores com frete grátis para a cidade X”.
 

Um anúncio do seu e-commerce é um dos primeiros do relatório gerado pelo buscador, e esse possível cliente clica nele. Porém, em vez de ser direcionado exatamente para a página de TVs, que é o produto que essa pessoa está buscando, o link leva para a home do site.
 

Se esse usuário não encontrar as televisões disponíveis para venda na primeira página, ele provavelmente abandonará o e-commerce e voltará para o Google para acessar lojas concorrentes, em que o produto está mais acessível.
 

#2 Design ruim e pouco intuitivo

De nada adianta o seu e-commerce ter bons preços e oferecer vantagens para o cliente se o design for ruim. Tudo precisa ser muito organizado e intuitivo para que os usuários encontrem rapidamente o que eles estão procurando.
 

E, quando falamos em UX Design, muitas vezes, menos é mais! Vale mais a pena ter poucos recursos no site e eles serem fáceis de usar, do que encher de firulas e os usuários abandonarem a página por terem dificuldades para fazer a navegação.
 

Para fins comparativos, imagine que você entrou em uma grande loja de departamentos física. Porém, tudo está misturado, as prateleiras bagunçadas, eletrodomésticos na sessão de brinquedos, roupas na parte onde ficam os livros e CDs etc. Certamente, você dará meia volta e irá embora desse lugar, não é mesmo? A mesma coisa acontece quando alguém acessa um e-commerce e não encontra tudo arrumado.

 

#3 Lentidão

Outro motivo que faz com que a bounce rate seja alta é a lentidão do site. As pessoas estão cada vez mais impacientes e querem resolver tudo com muita agilidade. Logo, ficar esperando por mais de um minuto para que uma  página carregue é motivo suficiente para abandonar um e-commerce e procurar outro lugar para fazer as compras.
 

Por isso, é muito importante fazer testes de velocidade no seu site. Se for o caso, trocar o provedor de hospedagem também é uma medida interessante para garantir que as páginas não demorem muito para carregar.
 

Quais medidas podem ser tomadas para reduzir a bounce rate?

Conhecidas as principais razões que fazem com que a bounce rate aumente, agora, é importante que você saiba quais são as melhores estratégias para reverter essa situação. 
 

Confira, na sequência, algumas dicas para evitar que o seu e-commerce tenha uma taxa de rejeição muito grande.
 

Desenvolva um layout atrativo

O layout do seu e-commerce é uma vitrine virtual, ele precisa chamar a atenção das pessoas que o acessam e fazer com que elas permaneçam ali. Por isso, aposte em um design mais clean e que seja muito bem organizado.
 

Estratégias como a psicodinâmica das cores também podem ser trabalhadas. Segundo essa área da psicologia, o nosso cérebro reage de maneira diferente quando visualiza determinadas cores.
 

O amarelo e o vermelho, por exemplo, remetem à fome. Logo, se o seu e-commerce é para uma rede de food service, usar essas cores pode ser interessante para reter os usuários no site ou aplicativo e fazer com que eles finalizem os pedidos.
 

Quando se está trabalhando com alguma promoção especial ou ofertas do dia, também é interessante ter um banner com essas informações. Nesses espaços, além das cores, os textos também precisam ser trabalhados de forma persuasiva.
 

Tenha uma plataforma responsiva

Para você ter uma ideia, de acordo com o estudo Panorama do Comércio Móvel no Brasil, publicado em 2019, 85% dos consumidores que têm smartphones já fizeram alguma compra por meio desse dispositivo.
 

Logo, a sua loja virtual precisa ser desenvolvida em uma plataforma responsiva, ou seja, que se adapte a diferentes tamanhos de tela. Independentemente de o consumidor acessar o seu site em um computador, notebook, tablet ou celular, em todas as opções ele precisa ter uma boa experiência.
 

Se o seu e-commerce não for responsivo e um potencial cliente acessá-lo pelo celular, ele vai simplesmente abandonar a página e procurar por outro, que atenda melhor às suas necessidades naquele momento.
 

Incorpore vídeos à sua página

Um estudo feito pela empresa Wistia descobriu que a adição de vídeos aumenta o tempo médio dos usuários nas páginas em até 2,6 vezes. Isso acontece porque as pessoas param para assistir os vídeos e acabam ficando mais minutos com o site aberto, fazendo com que a bounce rate reduza.
 

No caso de um e-commerce, podem ser produzidos vídeos com reviews dos produtos, para que os clientes tenham mais informações sobre aquilo que estão comprando. Isso também gera a vantagem de os usuários terem mais informações para fazer a compra com mais segurança.
 

Monitore a velocidade do seu e-commerce

Como explicamos, a lentidão para carregar as páginas é um dos principais fatores que fazem com que a bounce rate cresça. Por isso, monitorar a velocidade do site e fazer correções para que ele se torne mais rápido é algo extremamente necessário para que o seu e-commerce possa reter as pessoas na página e faturar mais.
 

Para fazer isso, você pode usar uma excelente ferramenta, que é disponibilizada gratuitamente pelo Google, a PageSpeed Insights. O uso dela é bem simples, basta colar a URL do seu site no campo indicado e fazer a pesquisa.
 

A ferramenta fará uma varredura em todo o seu site e dará uma nota para ele, que varia de 0 a 100. Quanto mais próxima a 100 fora a sua nota, melhor para o seu e-commerce, pois significa que ele tem uma boa velocidade e que os usuários não abandonarão a página por conta da lentidão.
 

Porém, apenas saber os números não é suficiente! Por isso, a PageSpeed Insights também mostra os motivos que fazem com que o seu site seja lento. A ferramenta mostra se as fotos cadastradas são muito pesadas, códigos HTML e CSS que podem ser otimizados etc. 
 

Assim, todas as correções apontadas podem ser feitas com facilidade pelo seu time de programação. Logo, o site performará melhor e a taxa de rejeição será reduzida.
 

Use mapas de calor para conhecer como as pessoas usam o seu site

Os mapas de calor são ferramentas que mostram como as pessoas usam e interagem com o seu site. Uma boa ferramenta para isso é o Hotjar, que possibilita que você cadastre o seu site gratuitamente e monitore como as pessoas leem, clicam e rolam pela sua página.
 

A ferramenta mostra visualmente a quantidade de pessoas que clicam em determinados pontos da página. Assim, se um determinado botão de compra não tem muitos cliques, por exemplo, pode significar que ele está pouco visível para os visitantes.
 

Uma alternativa para resolver essa situação é fazendo testes A/B, mudando cores e textos, até que se consiga chegar a um layout que seja realmente atrativo e possa converter os visitantes do site em clientes para o seu negócio.
 

A bounce rate está entre os principais dados para gestão que devem ser acompanhados pelos administradores de e-commerce. Por isso, não deixe de acompanhá-la e colocar em prática todas as dicas que trouxemos aqui. Seus resultados em vendas serão muito maiores quando você adotar as mudanças para que os usuários passem mais tempo em sua loja virtual.
 

Siga se informando para melhorar o desempenho da sua loja virtual! Leia, também, nosso artigo sobre o mapeamento da jornada do cliente no e-commerce, e até a próxima!