Não há como negar: a venda pela internet transformou a maneira como consumimos produtos e serviços. Anos atrás, a ideia de fazer compras em poucos minutos sem sair de casa parecia absurda. Hoje, trata-se de uma rotina comum para os brasileiros. Mas você sabia que existem muitos tipos de e-commerce que viabilizam essas operações pela internet?

Com tantas facilidades das operações online, todas as pessoas e organizações desejam aproveitar. É por isso que podemos encontrar transações que envolvem pessoas, empresas e órgãos governamentais em diferentes plataformas.

Quer conhecer melhor os tipos de e-commerce que você precisa conhecer? Então confira logo a seguir!

Por que é importante conhecer os diferentes tipos de e-commerce?

O comércio eletrônico é um modelo de negócios que permite que empresas e consumidores façam compras ou vendam coisas online. Mas isso não está limitado ao tradicional modelo em que uma empresa cria um site para vender produtos para pessoas físicas. Existem muitos tipos de e-commerce para escolher. E hoje é mais fácil do que nunca para os empreendedores criativos usá-los para tornar suas ideias realidade.

Ou seja, para quem deseja inovar e desafiar as expectativas, é possível explorar diferentes tipos de e-commerce. E a primeira coisa a se pensar é o tipo de transação comercial que você está fazendo.

O conhecimento dessas possibilidades abre um grande leque de oportunidades. Você pode vender para outras empresas por meio de um aplicativo móvel, vender para pessoas físicas pelas redes sociais ou criar um canal apenas para atender órgãos do governo. Tudo depende das estratégias traçadas.

Quando você pensa no negócio que deseja administrar, para quem você se vê vendendo? Seu negócio é B2B, B2C, C2C ou C2B? Essas siglas ainda não fazem muito sentido para você? Vamos dar uma olhada nas maneiras mais comuns pelas quais as transações online ocorrem.

10 tipos de e-commerce

1. B2C – Business to consumer (empresa para consumidor)

As empresas B2C vendem diretamente para seus usuários finais. Qualquer coisa que você compre em uma loja online como consumidor – de guarda-roupa a utensílios domésticos – é feito como parte de uma transação B2C.

O processo de tomada de decisão para uma compra B2C é muito mais curto do que uma compra business-to-business (B2B), especialmente para itens de menor valor. Devido a esse ciclo de vendas mais curto, as empresas B2C normalmente gastam menos dinheiro em marketing para fazer uma venda, tendo um valor médio de pedido mais baixo e menos pedidos recorrentes do que suas contrapartes B2B.

2. B2B – Business to business (empresa para empresa)

Em um modelo de negócios B2B, uma empresa vende seu produto ou serviço para outra empresa. Às vezes, o comprador é o usuário final, mas muitas vezes o comprador revende para o consumidor. As transações B2B geralmente têm um ciclo de vendas mais longo, mas um valor de pedido mais alto e compras mais recorrentes.

Organizações inovadoras no mercado B2B ganharam espaço ao substituir catálogos e folhas de pedidos por vitrines de comércio eletrônico e melhorar a segmentação em nichos de mercado.

Em 2021, 60% dos compradores B2B eram millennials — quase o dobro de 2012. À medida que as gerações mais jovens entram na era das transações comerciais, a venda B2B é um dos tipos de e-commerce que vem ganhando destaque.

3. B2B2C – Business to business to consumer (empresa para empresa para consumidor)

B2B2C é um modelo de negócios em que uma empresa vende seu produto ou serviço em parceria com outra organização para um cliente final.

Ao contrário de quando você faz um white label de um produto – onde uma empresa renomeia um item para apresentá-lo como seu – o cliente final entende que está comprando um produto ou usando um serviço da empresa original

4. C2B – Consumer to business (consumidor para empresa)

Os negócios C2B permitem que indivíduos vendam bens e serviços para empresas. Nesse modelo de comércio eletrônico, um site pode permitir que as pessoas publiquem o trabalho que desejam desenvolver e que as empresas façam ofertas pela oportunidade. Além disso, os serviços de marketing de afiliados também seriam considerados C2B.

A vantagem competitiva do modelo de comércio eletrônico C2B está na precificação de bens e serviços. Essa abordagem dá aos consumidores o poder de definir seus preços ou fazer com que as empresas concorram diretamente para atender às suas necessidades.

Recentemente, muitas empresas adotaram esse modelo de forma criativa para conectar empresas a influenciadores de mídia social para comercializar seus produtos.

5. C2C – Consumer to consumer (consumidor para consumidor)

As empresas de comércio eletrônico C2C – às vezes chamadas de mercados on-line – conectam os consumidores para trocar bens e serviços. Normalmente, essas plataformas ganham dinheiro cobrando taxas de transação ou listagem.

Os negócios C2C se beneficiam do crescimento autopropulsionado por compradores e vendedores motivados, mas enfrentam um desafio importante no controle de qualidade e na manutenção da tecnologia.

Ótimos exemplos de negócios C2C são o Mercado Livre, OLX e eBay.

-> Confira também: quais são os tipos de consumidores online

6. B2G – Business to government (empresa para governo)

B2G é um modelo de comércio eletrônico em que uma empresa vende e comercializa seus produtos para entidades governamentais ou administrações públicas – sejam municipais, estaduais ou federais.

Esse modelo se baseia na licitação bem-sucedida de contratos governamentais. Um órgão governamental normalmente publicará um edital de licitação e as empresas de comércio eletrônico terão que concorrer a esses projetos.

Embora seja um modelo de negócios mais seguro, o B2G difere de outras empresas ou consumidores. A natureza burocrática das agências governamentais muitas vezes leva a um ritmo muito mais lento, o que pode limitar os fluxos de receita potenciais.

7. C2G – Citizento government (cidadão para governo)

O modelo de C2G permite que os consumidores publiquem feedback ou solicitem informações sobre setores públicos diretamente à administração ou autoridades governamentais. Trata-se de um ambiente digital que permite a coleta sugestões, reclamações e permitem que pessoas físicas façam pagamentos para o poder público – como taxas e impostos.

8. M-Commerce – Mobile Commerce

M-commerce representa a compra e venda de bens e serviços por meio de dispositivos móveis – como como smartphones e tablets.

Especialistas consideram o comércio móvel como a próxima fase do comércio eletrônico, pois permite que os consumidores comprem bens ou serviços on-line, mas de qualquer lugar e a qualquer momento.

Porém, precisamos considerar que o comércio móvel é muito mais do que isso. Na verdade, o M-Commerce desencadeou o surgimento de novos setores e serviços ou ajudou os existentes a crescer em novas direções. Exemplos de tais inovações incluem:

  • Bilhetes e cartões de embarque
  •  Bancos digitais
  •  Transferências de dinheiro, pagamentos sem contato e pagamentos no aplicativo
  •  Compras de conteúdo digital
  •  Serviços baseados em localização
  •  Marketing móvel, incluindo cupons e cartões de fidelidade

Todas essas funcionalidades do M-Commerce que hoje fazem parte da experiência dos consumidores. Por conta disso, muitas lojas virtuais já apostam em sites responsivos e aplicativos próprios – independentemente dos tipos de e-commerce adotados.

9. S-commerce – Social commerce

O social commerce é a venda de produtos e serviços diretamente aos clientes por meio das mídias sociais.

Descoberta, navegação, comparações de produtos e feedback do cliente ocorrem na plataforma de mídia social. A beleza do S-commerce é que ele acelera o processo de compra e oferece uma experiência de compra perfeita, ao mesmo tempo em que ajuda as marcas a alavancar o mercado de massa de usuários de mídia social.

O social commerce permite que marcas, influenciadores e indivíduos construam reconhecimento da marca e se envolvam com seus clientes de várias maneiras novas. Com isso, é possível criar uma experiência de compra ainda mais simples e eficiente.

Um exemplo de social commerce que você deve conhecer é o Instagram Shopping. O Instagram adicionou o recurso de compras nativo à sua plataforma em 2019 para permitir que os usuários façam a compra de produtos sem precisar sair da plataforma.

10. T-commerce – TV commerce

O T-commerce envolve o uso da tecnologia por trás da televisão digital para enviar ativamente publicidade aos telespectadores. Algumas estratégias incluem o uso de um banner que rola ao longo da parte inferior da tela da televisão, fornecendo um meio para anúncios além dos comerciais de televisão usuais que os patrocinadores criam e exibem durante o curso de um programa de TV.

Outras abordagens apostam na interação dos usuários com o conteúdo da televisão – como a exibição de um QR code que leva a uma página que permite a compra de um produto ou contratação de um serviço.

Além disso, existem aplicativos de T-commerce que permitem que os espectadores realmente encomendem produtos clicando nos ícones exibidos na tela da televisão ou usando um controle remoto para destacar e selecionar ícones específicos que usam informações do assinante para processar um pedido.

A aplicação do T-commerce é um ótimo exemplo de como as empresas podem usar aplicativos modernos de mídia digital para alcançar clientes em potencial. A ideia é promover oportunidades de compra sem interferir na experiência de visualização. Assim, os espectadores interessados em determinados produtos podem obter mais informações ou fazer um pedido em tempo real. 

Ao explorar o T-commerce, as empresas podem se conectar com os consumidores enquanto o nível de interesse é alto, possivelmente levando a vendas que não ocorreriam usando métodos mais tradicionais de publicidade televisiva – como comerciais que são rapidamente esquecidos ou ignorados.

-> Confira: como escolher uma plataforma de e-commerce

Explorando os tipos de e-commerce

Nos últimos anos, o mercado de comércio eletrônico explodiu em popularidade e inovação.

Para as empresas que desejam dar o próximo passo no mundo digital, entender quais modelos de negócios usar e como aproveitá-los pode fazer a diferença entre um negócio de sucesso e um que você nunca mais ouvirá falar.

Você já conhecia todos esses tipos de e-commerce? Como sua empresa explora todas essas opções de modelos de negócio? Deixe o seu comentário!

A pandemia mudou os hábitos de compra das pessoas. Com a quarentena, que foi imposta para evitar a propagação do novo coronavírus, as pessoas foram obrigadas a mudar suas rotinas e adquiriram novos hábitos, como fazer compras em supermercado online.

Tendo em vista essa mudança de comportamento, muitos empreendedores adaptaram seus negócios para atender à essa necessidade e descobriram no supermercado online um negócio lucrativo.

Porém, isso não quer dizer que ter um supermercado online dispensa um bom planejamento para dar certo e para realmente se tornar uma empresa eficiente – com bons potenciais de ganhos para os proprietários.

A seguir, entenda como está o e-commerce depois destes dois anos e como é possível faturar com um supermercado online. 

O crescimento do e-commerce durante a pandemia

Apenas durante o mês de maio de 2020, o comércio eletrônico mundial teve um aumento de 81% nas vendas, de acordo com uma pesquisa realizada pela ACI Worldwide. Não se pode negar que esse número foi bastante significativo, e que as empresas que já estavam preparadas para vender digitalmente conseguiram tirar mais proveito desse cenário.

Falando especificamente sobre supermercado online, vimos um número ainda mais expressivo. Segundo a Associação Paulista de Supermercados, as vendas nesse setor tiveram uma alta de 107%, apenas em março do mesmo ano.

Outro dado interessante, revelado por um estudo feito pela Corebiz, mostra que a venda de alimentos em e-commerces, especificamente em supermercados online e restaurantes, cresceu 330% durante o mês de março de 2020. 

Isso reforçou que realmente houve uma mudança de comportamento nos hábitos de consumo das pessoas.

Em 2021 ,o e-commerce brasileiro registrou um faturamento de mais de R$161 bilhões, ou seja, 26,9% em relação ao ano anterior.

E esse crescimento continua até hoje. Um estudo da Grand View Research prevê que o mercado global de e-commerce B2B (business to business) tenha um crescimento anual de 19,7%, de 2022 a 2030. Em 2021, ainda segundo a pesquisa, este mercado atingiu o valor de USD 6,883.47 bilhões no mundo.

Como comer é uma necessidade de todos, logo, a procura por compras online no setor alimentício realmente cresceu. O que começou impulsionado pelo fato de os supermercados físicos serem locais com uma grande circulação de pessoas, se tornou um hábito mesmo com o fim da pandemia.

O site E-Commerce Brasil divulgou dados de um levantamento que apontam para um aumento de 20,56% nas vendas do e-commerce brasileiro em janeiro de 2022, em comparação ao mesmo período do ano passado, e o setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou um aumento de 3,9%.

Um mercado que tem um estabelecimento físico e já atendia às demandas online, por meio de aplicativos ou site, teve mais facilidade em atrair clientes para compras digitais, expandindo a atuação

Os estabelecimentos tradicionais, que não vendiam online, correram atrás desse prejuízo com o investimento em plataformas para atender aos consumidores que até hoje preferem fazer compras à distância.

A possível bolha das lojas e supermercado online

O cenário atual continua positivo para os e-commerces, tanto que muitos estabelecimentos físicos estão migrando para o digital. Para você ter uma ideia, de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), houve um registro de 107 mil novas lojas virtuais entre 23 de março e 31 de maio de 2020, chegando à incrível marca de mais de uma loja virtual ser aberta por minuto em nosso país, incluindo supermercado online.

O pensamento era: essa era uma bolha, com chances de estourar em curto e médio prazo?

Em 2021, esse número continuou crescendo, com uma alta de 27% de aumento do faturamento do e-commerce em comparação ao ano anterior. Com isso, ficou provado que o supermercado online não foi apenas um modismo, assim como já aconteceu com outros serviços como os food trucks, casas de bolo e paleteiras. Ou seja, ele veio para ficar.

A pandemia do coronavírus fez com que a transformação digital fosse acelerada de uma forma impressionante. As pessoas não tiveram apenas que aprender a fazer compras de supermercado online, mas também a trabalhar, a estudar, a manter conversas e até mesmo relacionamentos amorosos à distância.

Agora, a mentalidade mudou. Mesmo com o fim da pandemia, muitas empresas mantiveram os colaboradores em home office, pois perceberam que esse método de trabalho é eficiente. Escolas e universidades seguiram com um modelo híbrido de ensino, mesclando as aulas presenciais com atividades de educação à distância.

E, como não poderia ser diferente, as compras online continuam sendo realizadas. Mesmo pessoas que nunca tinham usado o celular para fazer um pedido em um supermercado online adquiriram esse hábito durante a quarentena, e não perderam esse costume por conta da comodidade que isso gera e a inserção dessa atividade como algo comum em suas rotinas.

O fato é que, em meio a um cenário com muitas lojas virtuais sendo abertas, se destacam aquelas que realmente são eficientes para os consumidores. Não basta investir em uma plataforma online, é preciso se especializar no digital, prestar um bom atendimento e, assim, fidelizar clientes.

10 dicas práticas para ter um supermercado virtual lucrativo

Como vimos, o comércio eletrônico não é algo passageiro e deve continuar crescendo, mesmo com o fim da pandemia. No entanto, para ser competitivo e realmente ter resultados positivos com esse modelo de negócio, é preciso fazer uma gestão eficiente.

Além disso, para ter um e-commerce de sucesso, é essencial ter um planejamento e gerenciamento adequado à realidade do seu segmento e, principalmente, de seu público-alvo.

Na sequência, confira algumas dicas práticas para você ter um supermercado online lucrativo. Confira!

1. Tenha um planejamento estratégico

Qualquer negócio precisa ter um planejamento estratégico bem definido, com bases sólidas para que possa crescer e se desenvolver de forma saudável. Em um supermercado online, isso não é diferente!

Entre as diversas metodologias para planejar estrategicamente está a análise SWOT. Nesse método, são cruzadas as forças (strengths) e fraquezas (weaknesses) da empresa, com as oportunidades (opportunities) e ameaças (threats) do ambiente em que ela está inserida.

Com base nesses dados, devem ser geradas estratégias de venda, de relacionamento com o cliente, de organização do negócio etc. É importante que tudo seja planificado e com metas e prazos bem definidos. Somente assim será possível garantir que o planejamento realizado seja seguido à risca.

2. Atraia clientes para o seu supermercado online

Em meio a tantos e-commerces que estão surgindo, as pessoas precisam entender o porquê elas devem comprar de você e não de um concorrente. Além disso, se o seu supermercado online é novo, ele precisa ser apresentado aos consumidores.

Investir em estratégias de marketing é fundamental nesse momento! As redes sociais são canais que podem ser muito explorados por esse tipo de negócio, por meio de anúncios criados em suas páginas no Facebook e no Instagram, por exemplo.

Também é uma possibilidade investir em marketing de conteúdo e inbound marketing, para que os usuários encontrem o seu supermercado online quando fizerem buscas relacionadas aos produtos que você vende.

3. Pense na usabilidade da plataforma e experiência do cliente

De nada adianta, porém, atrair consumidores até o seu supermercado online e, quando eles acessarem o seu site ou aplicativo, não terem uma experiência agradável. É por isso que você precisa pensar na usabilidade da plataforma.

É interessante que os produtos não sejam simplesmente “jogados” no layout mostrado para o cliente. Eles devem ser organizados para que sejam encontrados de forma intuitiva. Uma boa prática é criar sessões específicas, assim como acontece nos supermercados físicos.

A sessão “Feira” pode incluir todas as frutas, legumes e hortaliças, a “Padaria”, conter diversos tipos de pães, bolos, doces e salgados, entre outros exemplos. De tal maneira, os clientes saberão onde encontrar o que desejam comprar.

Também é importante pensar na facilidade para o cliente cadastrar o seu endereço, programar um horário para entrega e escolher um método de pagamento para finalizar a compra. Tudo isso deve ser prático e intuitivo!

O design do seu e-commerce precisa ser simples, de modo que qualquer pessoa, mesmo quem nunca o tenha acessado, consiga iniciar e finalizar uma compra. Se o consumidor achar a plataforma complicada, é bem provável que ele abandone a compra e a faça em uma loja concorrente.

4. Faça o gerenciamento de estoque corretamente

É relevante, também, que você faça um bom gerenciamento de estoque em seu supermercado digital. Para isso, é preciso ter uma ferramenta de logística que indique a quantidade exata de produtos que você tem em seu centro de armazenagem.

Por estarmos falando de supermercado, a maior parte dos produtos vendidos é perecível ou com prazo de validade curto. Logo, deve-se ter muito cuidado para não comprar itens além da sua demanda, para que não se tenha prejuízo e eles acabem estragando antes de serem vendidos.

Na logística, há uma metodologia chamada de PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai). Como o nome sugere, os produtos que deram entrada antes no estoque devem ser os primeiros a ser entregues para os clientes, quando eles fizerem os pedidos no seu e-commerce.

Ainda sobre o gerenciamento de estoque, é preciso que você fique atento às altas e baixas demandas no setor de supermercados. Logo que a pandemia do novo coronavírus iniciou, por exemplo, vimos uma corrida dos clientes para estocar papel higiênico e álcool em gel.

A alta do consumo desses itens fez com que muitos estabelecimentos ficassem com os estoques desguarnecidos. Aqueles que se prepararam no início e conseguiram injetar esses produtos em mais quantidade em seus estoques lucraram mais.

Agora, com o fim dessa situação, as vendas desses itens caíram, já que as pessoas compraram mais do que realmente necessitavam. Por isso, para aumentar suas vendas no supermercado online, o gerenciamento correto é crucial.

É por isso que você precisa ficar de olho nessa e em outras movimentações, de acordo com diversos fatores externos que impactam um supermercado online. Assim, seus clientes nunca ficarão na mão.

5. Trabalhe em ações de fidelização de clientes

“Conquistar um novo cliente custa entre 5 e 7 vezes mais do que manter um cliente atual”. Essa frase de Philip Kotler, considerado por muitos como o pai do marketing, mostra como as empresas devem investir no relacionamento com os consumidores, para que eles se fidelizem ao negócio.

É por isso que as estratégias do seu supermercado online não devem focar apenas em chamar novos clientes, mas também fazer com que os usuários que já compraram de você sigam preferindo o seu negócio. Nesse sentido, diversas ações podem ser realizadas.

Uma das mais comuns é a interação via redes sociais. Crie promoções, faça enquetes, mostre as ofertas do dia, interaja com as pessoas, esclareça dúvidas etc. Isso gerará uma relação de confiança entre as partes, estreitando os laços do relacionamento, e fará com que a sua marca seja sempre lembrada quando for necessário fazer uma compra em supermercado.

Outra ação de relacionamento interessante para esse tipo de negócio são os cupons de desconto. Você pode enviá-los em momentos estratégicos, como no quinto dia útil do mês, quando as pessoas geralmente recebem os seus salários e fazem a compra mensal no supermercado. 

Também aproveite as datas comemorativas e dê cupons de desconto específicos. Na Páscoa, por exemplo, os cupons podem servir para comprar ovos de chocolate.

A entrega gratuita também se enquadra aqui, tendo em vista que as pessoas perceberão mais uma vantagem em comprar do seu negócio. Para não ter prejuízo, pode ser estipulado que esse serviço é oferecido sem cobrança para os clientes que comprarem acima de uma quantidade X de produtos ou Y de valor, por exemplo.

6. Faça uma pesquisa de mercado (conheça a sua região de atuação)

É fundamental conhecer a cidade onde você trabalha com seu supermercado online, o comportamento do cliente e estudar maneiras de oferecer aos seus fregueses a melhor experiência possível.

Essa pode ser uma arma eficaz para as estratégias definidas ao longo da execução do negócio.

7. Avalie os produtos oferecidos e seus estoques

Definir o mix de produtos que você irá oferecer no seu supermercado online é fundamental para o sucesso do negócio.

Isso porque uma grande diversidade de produtos pode demandar várias formas de armazenamento e manuseio, como câmaras frias e refrigeradores, açougues e hortifruti, o que acarretará uma necessidade maior de investimento.

Faça um plano de negócios para avaliar a oferta de produtos mais elaborados e com maior valor agregado, visando reduzir o público-alvo, porém com a personalização do seu atendimento.

8. Escolha os melhores fornecedores

Tão importante quanto em uma loja física, ter bons fornecedores é essencial para um supermercado online. Isso porque as pessoas vão querer encontrar uma boa variedade de produtos e marcas para escolher.

Então, uma boa estratégia é ter parceria com diferentes fornecedores de produtos que possam suprir seu supermercado com variedades.

9. Tenha uma ferramenta de e-commerce

É de suma importância pensar na sua plataforma como um ponto crucial para o sucesso do seu projeto.

O sistema do supermercado online precisa ser integrado, com sistemas para o gerenciamento rápido de produtos, ter um suporte técnico especializado e permitir formas de interação com seus clientes para garantir uma excelente experiência para o seu usuário.

10. Ofereça suporte aos clientes

Não pense no seu supermercado online apenas como uma intermediadora nesse processo de compra.

É fundamental dar total atenção aos clientes e oferecer opções de contato para sanar quaisquer dúvidas ou problemas que venham acontecer no processo de compra ou entrega dos produtos.

Como vimos, houve um “boom” no e-commerce e os supermercados online são estabelecimentos que cresceram bastante. Essa é uma tendência segura que veio para ficar, mas é necessário ter planejamento e profissionalização para se destacar da concorrência e ter sucesso nessa área.

A LifeApps pode ajudá-lo nesse sentido, com uma plataforma de e-commerce que atende a todas as necessidades de seu comércio online. Entre em contato conosco e saiba mais!

O metaverso no e-commerce já é um tema amplamente discutido no âmbito dos negócios digitais. Afinal, qual serão os impactos dessa aplicação na experiência de compra dos usuários? Como as empresas poderão formatar seus produtos a este novo conceito?

Além dessas perguntas, há outras que merecem ser respondidas. Pensando nisso, preparamos este artigo com uma abordagem completa sobre o metaverso no e-commerce. Explicaremos o conceito de metaverso, quais as perspectivas para os próximos períodos e como os empreendedores podem se preparar para esta nova Era. Acompanhe.

O que é o metaverso?

O metaverso pode ser definido como ambiente virtual compartilhado, no qual as pessoas podem realizar interações em tempo real com o auxílio de dispositivos digitais. Na prática, é a imersão completa do usuário neste universo, conhecido por suas infinitas possibilidades.

O conceito de metaverso foi utilizado pela primeira vez no livro de ficção científica Snow Crash, de Neal Stephenson, lançado em 1992. No romance de Stephenson, publicado no Brasil com o título Nevasca, as pessoas se utilizam de avatares digitais para ingressar em um mundo digital, com o objetivo de fugir de uma realidade considerada distópica.

Ao longo de mais de 500 páginas, os personagens da narrativa se deslocam por este mundo virtual inteiro — concebido com o auxílio de um sistema de computação gráfica com tecnologia 3D —, desfrutando de uma experiência altamente realista em termos de interatividade.

Quase 20 anos depois, o conceito de metaverso saltou das páginas de ficção científica diretamente para as manchetes de jornais do mundo inteiro. Grandes corporações, como o Facebook, a Microsoft e a Amazon vêm anunciando o desenvolvimento de aplicações de realidade aumentada e virtual que comporiam a experiência do metaverso.

Vale destacar que, apesar dessas iniciativas em curso, o metaverso ainda não existe. Em um esforço coordenado, gigantes do setor de tecnologia vêm trabalhando em um projeto voltado à criação deste universo virtual.

Impactos do metaverso no e-commerce

Vejamos, então, quais os impactos do metaverso no e-commerce.

Lojas virtuais imersivas

Imagine possibilitar ao seu cliente uma visita virtual a seu e-commerce, de forma 100% imersiva. Isso significa que ele poderá transitar com seu avatar por vários ambientes, tocar as peças, interagir com outros usuários e, até mesmo, pagar por suas compras. Saiba que tudo isso e muito mais será possível no metaverso.

Neste novo universo, sua loja online poderá ser 100% customizada de acordo com suas preferências. Móveis, itens de decoração, disposição do mostruário, vitrine, som ambiente… absolutamente tudo poderá ser escolhido por você na tentativa de proporcionar a melhor experiência possível para seus clientes.

Um case que merece ser mencionado é o da Farm Nuvem – experiência de realidade aumentada promovido pela empresa. Trata-se de uma loja 3D que pode ser visitada pelos clientes via internet.

Durante a navegação, o usuário precisa ingressar na loja tal qual estivesse a visitando presencialmente. Na entrada, ele recebe uma saudação presente em um folder e visualiza um belo jardim, em que estão posicionados alguns modelos vestindo peças da marca.

Já na loja, ele pode transitar entre as araras e selecionar as peças que deseja visualizar em tamanho aumentado.  O ícone que se abre traz a fotografia da roupa, uma descrição com suas especificações técnicas, preços e condições de pagamento.

Os ambientes foram projetados para oferecer uma experiência real ao consumidor. Isto é, a loja virtual traz os mesmos elementos das lojas físicas em termos de decoração, atendimento e personalização.

Vendas 100% digitais

Já imaginou vender itens e aplicações voltadas exclusivamente para o metaverso, como vestuário para os avatares, equipamentos, serviços para os usuários e muito mais? Saiba que essa é mais uma promessa notável do metaverso no e-commerce.

A proposta se assemelha ao que já podemos observar no mundo dos games. Para incrementar sua experiência, os usuários costumam adquirir extensões, vestimentas especiais, além de armas e demais equipamentos que podem ser utilizados. Este mercado movimenta U$ 300 bilhões todos os anos.

E embora estejamos falando de uma possibilidade ainda distante, trata-se de uma perspectiva real para quem deseja levar o próprio negócio para o metaverso. Logo, vale a pena ficar atento a qualquer novidade nesse sentido.

Experiências ainda mais interativas

Como vimos, a experiência do usuário no metaverso é altamente imersiva. Assim como acontece no mundo real, teremos interações entre as pessoas, contratação de serviços, realização de reuniões, organização de eventos, entre outras possibilidades.

No caso do e-commerce, o usuário poderá visitar diversas lojas em um mesmo ambiente, consultar preços, conversar com atendentes, visualizar os produtos que deseja e muito mais.

Para as empresas, essa é uma oportunidade de qualificar o relacionamento mantido com o seu público. Para tanto, vale ficar atento a algumas estratégias, tais como:

  • interações personalizadas com os usuários visando um maior engajamento;
  • eventos de lançamento de produtos ou campanhas promocionais;
  • planejamento de ambientes chamativos e capazes de oferecer uma boa experiência;
  • gamificação atrelada à oferta de descontos e condições especiais.

Os empreendedores atentos a este repertório de estratégias poderão estreitar o relacionamento com o público e, com isso, obter melhores resultados em vendas.

Gamificação no metaverso

Há pouco falamos de gamificação no metaverso. Quem ainda não está atento a essa estratégia deve saber que já se trata de um tendência no e-commerce nos dias de hoje.

O propósito da ideia é demonstrar aos consumidores que eles podem se divertir, mesmo enquanto realizam atividades rotineiras, como fazer compras pela internet.

Em termos práticos, as marcas vêm oferecendo pontos de fidelidade por intermédio de jogos, cuja metodologia envolve seus produtos e serviços. Dessa forma, temos a oferta de uma experiência de compra altamente interativa.

Aprofundamento do conceito omnichannel

O omnichannel é uma estratégia amplamente utilizada no comércio eletrônico. Por meio deste recurso, empresas vêm empreendendo esforços na tentativa de oferecer experiências integradas entre os ambientes de compra físicos e digitais.

Quando pensamos no metaverso, é mais do que esperado um aprofundamento das experiências de atendimento. Afinal, chegaremos a um novo patamar de integração, com atributos das lojas físicas e virtuais fazendo parte de um mesmo espaço.

Em outras palavras, podemos dizer que compras virtuais prometem ser ainda mais imersivas em relação ao que temos hoje. Entre principais novidades, podemos esperar:

  • possibilidade de experimentar roupas digitalmente;
  • visualização em dimensão real de móveis e itens de decoração;
  • acompanhamento de tutoriais de usabilidade de produtos em tempo real;
  • interação sensorial de determinados produtos;
  • atendimento em tempo real por meio de avatares.

Em resumo, com o metaverso no e-commerce teremos um espaço digital que oferece uma experiência semelhante a uma loja física, sem abrir mão dos benefícios do ambiente online.

Quais os desafios para a implementação do metaverso no e-commerce?

Quando falamos em metaverso no e-commerce, precisamos ter claro que ainda não existe uma plataforma em funcionamento. As principais corporações por trás dessa iniciativa estão desenvolvendo o projeto, que ainda carece de consistência em relação a diversos aspectos.

Nesse sentido, o principal desafio talvez tenha relação com questões jurídicas. Afinal, como regular as relações civis em um ambiente inteiramente virtual e que, em tese, não estaria submetido à legislação de nenhum país em específico? Ou, ainda, como regular relações que não sabemos qual configuração terão?

Dúvidas de natureza jurídica são postas a todo momento quando falamos em metaverso. A elas, somam-se dificuldades relacionadas aos hardwares. Dispositivos de realidade aumentada têm custo elevado e representariam um desafio para a popularização do projeto.

Outro desafio em grande parte dos países do mundo é a qualidade do acesso à internet. No Brasil, por exemplo, temos um território de dimensões continentais, e o serviço dos provedores ainda deixa muito a desejar, assim como a infraestrutura disponível.

Além dessas questões, o fato é que grandes corporações do mundo todo estão altamente engajadas no desenvolvimento do metaverso. O principal agente envolvido neste processo é o Facebook, agora denominado de Meta, mudança que indica o reposicionamento da empresa para os próximos anos.

Em evento realizado em outubro de 2021, Mark Zuckerbeg apresentou o que será a Meta.

“A Meta reúne nossos aplicativos e tecnologias sob uma nova marca corporativa. O foco da Meta será dar vida ao metaverso e ajudar as pessoas a se conectar com amigos e familiares, encontrar comunidades e fazer crescer seus negócios.

(…) o metaverso funcionará como uma combinação híbrida das experiências sociais online atuais, às vezes expandido em três dimensões ou se projetando no mundo físico. Ele permitirá que você compartilhe experiências imersivas com outras pessoas mesmo quando vocês não puderem estar juntos, e fazer coisas que não poderiam fazer juntos no mundo físico. É a próxima evolução em uma longa jornada de tecnologias sociais, e está inaugurando um novo capítulo para a nossa empresa.”


E agora que você já sabe tudo sobre o metaverso no e-commerce, convidamos para conferir mais um artigo no blog da LifeApps. Desta vez, falamos sobre quais são os tipos de consumidores.

Os desafios do e-commerce são muitos, no entanto, essa forma de venda se tornou um fenômeno mundial. Nesse sentido, o Brasil retrata grande parte desse crescimento, sendo um dos maiores mercados de consumo da América Latina.

Além do Brasil, Argentina e México são outros países latinos que estão entre os 10 mercados de eletrônicos no varejo que mais cresceram no ano de 2021.

Dessa forma, a seguir, falamos mais sobre os desafios do e-commerce no Brasil, modelo de vendas que mais cresce hoje em dia. Se você vai criar uma loja do zero, já tem o seu e-commerce ou vai adaptar uma loja física para os meios digitais, acompanhe! 

Mercado de e-commerce no Brasil

O mercado de e-commerce no Brasil teve um resultado expressivo em seu faturamento, no ano de 2021. A receita do comércio digital registrou uma alta de 48,41%, em comparação ao ano anterior.

Os dados são do MCC-ENET, um índice desenvolvido pela Neotrust. Portanto, ao considerar o mesmo tempo do ano anterior, é possível perceber que as vendas do e-commerce cresceram cerca de 35,36%.

O mercado de e-commerce no Brasil em 2021 revelou que o hábito de consumo das pessoas está migrando para o digital. Esse crescimento se deu em grande parte no período de quarentena, pela pandemia da Covid 19.

No entanto, mesmo após o final do confinamento, o e-commerce ainda está em alta e cresce mais a cada dia. No final de 2021, por exemplo, o e-commerce representou cerca de 17,9% das vendas no varejo. Nesse mesmo mês, no ano de 2018, o índice de vendas do comércio online no varejo era cerca de 4,7%. Ou seja, trata-se de um aumento expressivo e constante nas vendas online.

Mesmo com os números excelentes, não quer dizer que os desafios do e-commerce não existam. Inclusive, eles são muitos, conforme veremos a seguir.

Perspectivas e desafios do e-commerce no Brasil

Como vimos, a pandemia aumentou os índices de compras online em todo o mundo. Isso vale para o Brasil, que aumentou as suas perspectivas de crescimento. Os brasileiros também tiveram alta na intenção de comprar online, de acordo com uma pesquisa feita pela Ipsos, em outubro de 2020. 

Cerca de 6 em cada 10 brasileiros, com idades entre 18 e 73 anos, planejam fazer mais compras online do que em lojas físicas. Esse é um dado muito importante, pois mostra o crescente interesse dos brasileiros pelas compras online.

Tráfego como desafio do e-commerce

Além dos dados acerca do mercado brasileiro e do crescente interesse dos brasileiros em compras online, é preciso conhecer outros aspectos. O tráfego em um e-commerce, por exemplo, é um conceito essencial que precisa ser dominado por quem deseja superar os desafios desse modelo.

A lógica do tráfego no e-commerce, à primeira vista, é bem simples: quanto mais tráfego, ou seja, quanto mais visitantes em uma loja virtual, maiores as chances de realizar uma venda.

Porém, para obter bons resultados não basta apenas atrair pessoas para a loja online, é preciso ter um bom controle de tráfego. Isso permite aplicar estratégias para incentivar não só as vendas, mas a fidelização desses clientes.

Esse é um conceito tão importante no e-commerce que existe um profissional dedicado a cuidar apenas do tráfego do site: o gestor de tráfego. Você pode pensar nesse aspecto como o “movimento” que acontece em lojas físicas. Quanto maior o “movimento” nas lojas físicas, maior o índice de vendas, certo? O e-commerce funciona da mesma forma.

No entanto, além de atrair movimento, é preciso aplicar estratégias e superar alguns desafios do e-commerce para maximizar a performance da sua loja.

Quais os principais desafios dos profissionais de e-commerce?

Confira a seguir, os principais desafios do e-commerce para auxiliar em suas estratégias de vendas e garantir o sucesso de seu negócio.

Aumentar a participação do e-commerce na empresa

Aumentar a participação do e-commerce na empresa é essencial, uma vez que a criação de espaços para vendas no digital está cada vez maior. Além disso, existe um movimento atual de transformação digital, evidenciada nos últimos tempos.

Por isso, é importante que a sua empresa tenha o e-commerce pelo menos como um apoio nas vendas e no lucro total da empresa. O principal benefício do comércio virtual é reduzir custos operacionais. No entanto, trazer um negócio para o ambiente digital pode ser um desafio.

É importante estudar a forma como o comércio online funciona e entender os desafios do e-commerce. Isso inclui seu público-alvo ou sua persona, seu nicho de atuação, a sua plataforma de vendas: todos esses fatores importam.

Além disso, é importante investir em boas campanhas de marketing digital para se consolidar no meio digital e aumentar as vendas.

Fortalecer a marca online pode ser um desafio em um e-commerce

Uma empresa com o nome solidificado é um diferencial competitivo e tende a gerar mais vendas, em especial em uma loja virtual. Portanto, o fortalecimento da marca online pode ser um desafio do e-commerce para grande parte das empresas, por se tratar de uma plataforma nova. 

No entanto, essa é uma das principais ações para garantir o sucesso e o futuro de uma loja virtual. Se fossem décadas atrás, é provável que estaríamos pensando em outdoors e propagandas de televisão. 

Porém, hoje em dia, temos à disposição uma ferramenta muito mais eficiente para a consolidação de uma marca: as mídias sociais. Essa é uma das principais formas de consolidar o seu e-commerce.

Grande parte do dia das pessoas é gasto no telefone e acessando redes. Isso explica o porquê estar presente nesses ambientes é essencial para superar esse desafio do e-commerce e trazer mais confiança ao consumidor. Portanto, adote uma estratégia de conteúdo para crescer nas redes e aumentar a performance de sua marca.

Trabalhar com os dados gerados

Como estamos falando de e-commerce e mídias sociais, não podemos esquecer da análise de dados. Trata-se de uma importante função na gestão de um comércio virtual, que pode te ajudar a superar os desafios do e-commerce.

Tudo que é feito no digital gera algum tipo de dado. Com essa informação em mente, você pode imaginar a quantidade de dados que os computadores processam, afinal, nós usamos a internet para tudo.

Nesse sentido, a análise dos dados certos pode levar a insights valiosos e informações sobre o processo de compra dos usuários. Isso permite aprimorar o processo e aumentar as vendas.

Portanto, alguns aspectos a serem analisados são: o comportamento de seus clientes, o que eles gostam sobre o seu e-commerce, o que parece não fazer sucesso, etc. Essas perguntas simples facilitam o processo de entender os padrões dos consumidores e permitem estabelecer metas com base nesses dados.

Algumas métricas importantes são:

  • Metas de vendas
  • Taxa de conversão
  • Canais de atribuição
  • Dashboards da plataforma
  • Quantidade de pedido
  • Analytics
  • Faturamento

Vamos simplificar esse conceito de análise de dados. Trata-se de usar os dados gerados pelos consumidores, ao visitar a sua loja, em seu favor, para aumentar as vendas. Essa análise precisa ser estruturada e feita por um profissional, que sabe como olhar as métricas corretas para cada resultado desejado.

Falta de orçamento como um desafio do e-commerce

Um desafio comum dos profissionais do e-commerce é em relação ao orçamento durante a criação de uma loja virtual. No entanto, essa pode também ser uma concepção errada, visto que muitos acreditam que o investimento deva ser maior do que realmente é necessário.

É possível montar e administrar um e-commerce com o orçamento controlado. Isso acontece, em especial, devido à popularização dos comércios online, o que tornou todo o processo mais acessível e fácil. Não é mais necessário um orçamento gigante para começar a vender online.

Existem diversos cenários e modelos disponíveis para o seu site e loja virtual. Dessa forma, o custo total varia conforme o tamanho de sua empresa, tipo de produto e escolhas que fizer para sua loja online. Por exemplo, existirão gastos para a montagem do site, como: programação, design, plataforma, etc.

Além disso, os custos que não estão presentes em uma loja física serão com logística. Essa parte requer planejamento e uma boa execução, uma vez que interfere no orçamento e na satisfação final do cliente.

Por isso, a principal dica para superar esse desafio do e-commerce é: ter um plano. Planeje o que deseja em seu comércio virtual, procure por diferentes orçamentos com bons profissionais e tenha controle de todos os gastos. 

Outro ponto essencial é investir em aspectos como Marketing e análise de dados, que te trarão um bom resultado em conversão de vendas. Portanto, não existe uma resposta pronta para quando custa um e-commerce, assim como não existe um orçamento baixo demais. 

Para isso, você pode adequar seus desejos à quantia de investimento e procurar pelos melhores negócios.

Não ter uma equipe completa

A contratação pode ser um desafio do e-commerce. Ter uma equipe completa pode ser um processo difícil e demorado, como em lojas físicas.

Afinal, não basta apenas contratar pessoas com o conhecimento em uma área específica, como logística ou contabilidade. É preciso contratar pessoas que entendam como desempenhar todas essas funções no ambiente digital, que se comporta diferente de lojas físicas. Além disso, a equipe deve entender os valores, a missão e as ideias do seu comércio virtual.

Uma forma de superar esse desafio do e-commerce é sempre procurar pelos melhores talentos, e investir na retenção deles. Por exemplo, realizar ações de treinamento e capacitação de novas aquisições na equipe. 

Outro ponto importante é investir na contratação desses funcionários, optando por aqueles que possam oferecer o melhor conhecimento em sua área de atuação. Esse processo pode gerar mais custos no início, afinal, os melhores profissionais custam mais. 

No entanto, o retorno que contratar um talento te proporciona supera os gastos para mantê-lo. Outra forma de melhorar os resultados de seu e-commerce sem uma equipe completa é por meio da automação. 

A automação pode trazer bons resultados, como: otimização do tempo, aumento da produtividade e diminuição de gastos. Dessa forma, ela reduz o gasto de recursos da empresa, diminui a taxa de erros em todos os setores e é uma ótima ferramenta em comércios virtuais.

Em um e-commerce existem diversos setores que podem ser automatizados para realizar os processos de uma forma mais inteligente e produtiva. O desafio é detectar os setores que não necessitam de intervenção humana e podem ter uma eficiência maior.

Isso reduz o número de pessoas envolvidas em cada etapa e possibilita que parte das tarefas seja feita de forma automática.

Como superar os desafios do e-commerce?

A pandemia do novo coronavírus e o isolamento social trouxeram uma nova realidade não apenas para a sociedade, mas para o mercado também. Dessa forma, houve uma mudança positiva e permanente em como os e-commerces funcionam e na aceitação a esse modelo de compras.

Assim, nesse cenário competitivo atual, é preciso ver os desafios de cada modelo de vendas e as formas de superá-lo. O mais importante hoje em dia é a capacidade de uma empresa inovar e se manter competitiva.

O e-commerce é uma inovação necessária para os comércios que desejam sobreviver e ter sucesso hoje em dia. Por isso, mostramos os aspectos principais de cada um dos desafios do e-commerce, para te insights de como superá-los.

A automatização de processos ainda está se definindo no setor comercial. Por isso, ela pode ser um grande diferencial competitivo para sua loja virtual. É preciso adotar todas as formas de otimizar e melhorar a produtividade do trabalho, para obter melhores resultados em menos tempo. Nesse sentido, essa função realiza um papel essencial na inovação de empresas, sejam elas virtuais ou físicas.


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