O debate sobre a privatização dos Correios não é bem uma novidade. Essa discussão já ronda a Agência Brasileira de Correios e Telégrafos faz um bom tempo – e os motivos são vários.

Considerada por muitos brasileiros uma empresa deficitária, ineficiente e corroída pela corrupção, o Correios está na vida dos brasileiros desde 1969 e, portanto, 50 anos percorrendo todo o país levando cartas e encomendas para muita gente. É normal que exista uma discussão a respeito do tema.

Privatização dos Correios, um dilema comum para muitos países

O Governo Federal tem o monopólio legal sobre cartas e caixas de correio. Esse controle dos Correios significa que os empresários são impedidos de entrar nos mercados de correspondências para tentar melhorar a qualidade e reduzir os custos para os consumidores.

Essa política é vista como uma anomalia, uma vez que a posição econômica geral do Governo Federal é incentivar a concorrência aberta nos mercados.

De fato, os volumes de entrega de correspondências caíram bastante – o atual modelo de negócios dos Correios ficou desatualizado devido a mudanças na tecnologia, mercados e necessidades e preferências dos clientes.

Por outro lado, o Correios expandiu seus negócios de pacotes e mostra resultados positivos em valores financeiros. Mas no ponto de vista econômico, não faz muito sentido ter uma estatal federal privilegiada, funcionando com base em impostos dos contribuintes, enquanto temos empresas privadas que fazem o mesmo trabalho.

O mercado de envio de correspondências e pacotes está evoluindo rapidamente, e o objetivo da política federal deve ser o de criar condições equitativas abertas à competição e à inovação.

Mas não somos nós que estamos passando por esse dilema. A Europa enfrenta o mesmo desafio de diminuir o volume de correspondência e se concentra na abertura dos mercados postais e na privatização de correios. Os Estados Unidos seguem a mesma ideia de privatização dos correios.

Prós e contras da privatização dos correios

Simplificando, a venda dos correios significa a transferência de funções do governo para o setor privado. Há vários fatores que afetam a decisão de um governo em realizar a privatização dos Correios:

  • Ideologia 

  • Corrupção

  • Redução de custos

  • História 

  • Eficiência e eficácia 

  • Redução de responsabilidade

À medida que a capacidade dos governos de financiar serviços públicos por meio de impostos e outras receitas é reduzida, principalmente em decorrência das últimas crises econômicas vividas por vários países do mundo, as autoridades buscam transferir suas responsabilidades para entidades privadas, que podem reduzir custos com mais facilidade, diminuindo salários e níveis de serviço desnecessários.

Além disso, entidades privadas menores e menos burocráticas geralmente prestam serviços iguais ou melhores com menos despesas do que o governo, sujeitas às regras e regulamentos em nível federal ou estadual.

Vantagens com a venda dos Correios

Embora exista muita verdade nas muitas de abuso de privatização e nos problemas que frequentemente o acompanham, os oponentes à ideia da venda dos correios não reconhecem que os governos não podem fornecer todas as coisas a todas as pessoas. 

Os cidadãos têm um desejo insaciável por serviços mais eficientes, especialmente se alguém estiver pagando a conta. Ao mesmo tempo, os contribuintes estão cada vez mais relutantes em aumentar os impostos para apoiar até serviços críticos. 

Como consequência, o Governo Federal é forçado a encontrar outras fontes de receita, cortar custos e realizar racionamento. Com os Correios privatizado, a transferência de funções da instituição para entidades privadas com fins lucrativos tem vários benefícios:

  1. Impostos mais baixos.

  2. Maior eficiência dos serviços.

  3. Eficácia aprimorada.

  4. Ausência de influência política na gestão.

Transferir a responsabilidade para uma entidade privada adequada elimina a probabilidade de casos que possam impactar na prestação do serviço ou no uso de recursos financeiros, a exemplo da corrupção.

Desvantagens da privatização dos Correios

Os opositores à privatização afirmam que a venda do Correios é simplesmente um esquema para desviar o dinheiro dos contribuintes e criar fluxos de receita e lucros ao longo prazo para as empresas. 

Considerado de interesse público, o Correios é visto como um centro de recursos dedicado a atender às necessidades da comunidade, e por isso, temos uma série de possíveis desvantagens da privatização:

  1. Custos mais altos para o público.

  2. Quedas na qualidade do serviço.

  3. Flexibilidade limitada.

  4. Corrupção e fraude contra administração pública.

Os opositores à privatização dos Correios apontam que as entidades comerciais têm o objetivo principal de obter lucro, muitas vezes visando uma meta superior a 10% antes dos impostos. 

Segundo eles, é ilógico que os lucros possam ser alcançados em todos os casos de privatização, eliminando o desperdício – é muito mais provável que os níveis de serviço sejam reduzidos ou os custos otimizados pela redução da mão de obra ou dos níveis salariais. 

Embora existam razões para justificar a privatização de alguns serviços do governo, é improvável retornar economias aos contribuintes pela privatização dos Correios.

Exemplos pelo mundo

A venda dos correios ocorreu na Nova Zelândia, onde os preços dos selos caíram, e na Austrália, onde as entregas pontuais subiram. 

Ela ganhou aplausos na Suécia, onde agora há concorrência, mesmo em regiões remotas do interior, e na Alemanha, onde o Deutsche Post está tirando vantagem da globalização e se expandindo para os mercados internacionais.

Um estudo recente do Serviço Postal dos Correios alemão diz que as cartas pessoais representam apenas 5,6% do serviço de entrega. Publicidade e lixo eletrônico, no entanto, é quase 60%. Isso lembra uma caixa de entrada de email?

Com os correios privatizado, a Alemanha mostrou que o serviço postal poderia fazer muito melhor do que ser uma agência de publicidade multibilionária. 

O serviço pode ter melhorado nos últimos 30 anos, mas tem US$ 11 bilhões em dívidas e está vendo uma demanda reduzida por correio de primeira classe para ganhar dinheiro, graças às fantásticas inovações tecnológicas do setor privado.

O serviço postal existente em várias partes do mundo reconheceu seus problemas, criando um plano de transição e prometendo “melhorar o valor de custo para os clientes, aumentando a eficiência operacional e promovendo uma cultura mais orientada para o desempenho”.

O outro lado da moeda

O serviço postal brasileiro precisa de uma reforma, não de um desmantelamento. É o argumento apresentado pelos opositores da ideia da privatização dos Correios.

Como os Correios fazem parte da história brasileira, o serviço de entregas de correspondências ajudou a desencadear uma revolução nas comunicações, espalhando notícias nacionais e globais pelos estados e territórios de todo o país. 

Uma das preocupações apontadas é o temor de que um sistema competitivo de empresas privadas não atenda às áreas rurais e nem leve serviços adicionais como o Banco Postal aos municípios mais distantes. 

A transformação do modelo de negócio

De fato, o que nos leva a pensar sobre a privatização dos correios é uma clara mudança no modelo de negócios. 

À medida que novas tecnologias surgem, a exemplo do e-mail e ferramentas de comunicação digital, empresas de inovação lançam novos serviços de entrega, e nos fazem pensar que a privatização dos Correios vai acontecer.

A Amazon, por exemplo, está avançando com seus próprios sistemas de entrega, enquanto as empresas de entrega no estilo Uber já apresentam projetos relacionados a entregas.

A privatização pode parecer radical para alguns brasileiros, mas uma revolução de privatização varre o mundo desde os anos 80. Governos em mais de 100 países transferiram milhares de empresas estatais para o setor privado. Ferrovias, aeroportos, sistemas postais e outros negócios avaliados em mais de US$ 3 trilhões foram privatizados nos últimos anos.

Em que pé estamos?

Ainda não temos certeza da privatização dos Correios: recentemente o governo incluiu oficialmente os Correios no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e deu mais um passo no sentido de desestatizar a companhia.

O fato é que, nos últimos meses, várias medidas têm sido tomadas na linha da privatização. Estudos e pareceres especializados ao setor postal para a avaliação de privatização dos Correios têm sido realizados nos últimos meses pela atual gestão federal.

Os estudos devem avaliar a regulação e legislação do setor, condições de mercado e experiências internacionais com o objetivo de buscar alternativas de parceria com a iniciativa privada, considerando a necessidade de atendimento universal do serviço postal.

Vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, o Correios diversificou suas atividades com a redução no envio de cartas. É o que mostra os números do Relatório Integrado de 2018 da estatal: 

  • O Correios está em 100% dos municípios.

  • 41% dos municípios são atendidos pelo Banco Postal.

  • Mais de 1 milhão de encomendas são entregues por dia.

  • A Estatal tem 25 mil veículos próprios.

  • Há mais de 11,7 mil agências de atendimento.

O que mostra que o processo de privatização não será algo simples, nem de se aprovar, nem de se realizar. Caso seja aprovado, um grande processo de venda e transição deve acontecer até a conclusão final.

O processo não será simples

De acordo com a Constituição Federal, a União é responsável por manter o serviço postal e legislar sobre o setor. 

Assim, para que ocorra uma eventual privatização dos Correios, será preciso ser aprovada pelo Congresso Nacional uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o que requer tempo de discussão e votação em dois turnos na Câmara dos Deputados e no Senado.

De acordo com a secretária Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Martha Seillier, o processo de desestatização é dividido em sete etapas: 

  1. Recomendação da Inclusão no Programa Nacional de Desestatização pelo Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos.

  2.  Inclusão no Programa Nacional de Desestatização por meio de Decreto Presidente da República.

  3. Contratação do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para realização de estudos para desestatização.

  4. Elaboração de estudos pelo BNDES e contratação de consultores, caso necessário.

  5. Com estudo pronto, é submetida a modelagem ao conselho do PPI para aprovação ou rejeição. O estudo abrange tanto aspectos econômicos, como jurídicos e trabalhistas, e pode apontar diversos cenários, inclusive a inviabilidade da privatização.

  6. Com estudos aprovados e alterações na regulação feitas, segue-se o processo de leilão (caso seja essa a decisão do Conselho do PPI) para a Desestatização.

  7. Havendo sucesso no leilão, o ativo é transferido à iniciativa privada.

Como vimos, o caminho é longo, e, atualmente ainda estamos na segunda fase desse processo. P e portanto, estamos entrando na etapa de estudos, após a contratação do BNDES.

Como em muitas questões relacionadas ao governo, tudo leva ao partidarismo, inflama emoções e obscurece os fatos. 

Mas o fato é que muitos governos pelo mundo estão enfrentando fortes crises econômicas, lutando para fornecer os serviços mais básicos aos seus cidadãos. 

Com restrições orçamentárias, eliminar os serviços e interromper investimentos críticos em educação, segurança e infraestrutura é algo arriscado e que não pode acontecer. Portanto, todas as medidas para melhorar a situação, incluindo a privatização, devem estar em cima da mesa para que o país prospere.

Ao mesmo tempo, o governo deve reconhecer que alguns serviços e ativos não podem ser terceirizados ou vendidos sem a devida avaliação dos riscos e impactos para a economia e principalmente para a sociedade.

Sempre haverá necessidade de mediar entre funções e responsabilidades públicas e privadas. É preciso deixar de lado as questões políticas partidárias e buscar as melhores opções para o país.

Para operar um site de comércio eletrônico totalmente funcional, você precisa facilitar o pagamento de seus clientes. Todo o seu negócio gira em torno de ser pago, e isso passa diretamente pelas formas de pagamento do seu e-commerce.

Porém, precisamos considerar que existem várias opções para aceitar pagamentos online. Se você já possui uma plataforma de comércio eletrônico ou está iniciando um site de comércio eletrônico do zero, seu gateway de pagamento precisa ser uma prioridade.

Você precisa ter opções que sejam atraentes para todos os seus clientes. Isso porque todo mundo tem preferências diferentes. Portanto, é preciso adicionar várias formas de pagamento ao seu site de comércio eletrônico.

Em uma análise inicial, os custos para implementar diversas formas de pagamento podem ser elevados. Porém, em longo prazo, essas despesas não farão muita diferença quando você compará-las com as receitas que pode gerar com mais usuários engajados em finalizar suas compras.

Você está pronto para levar seu e-commerce para o próximo nível? Então, é fundamental encontrar as melhores formas de pagamento para um processo de pagamento rápido e seguro. Confira, neste artigo, as principais opções a serem consideradas.

Por que oferecer várias formas de pagamento?

Se você oferecer apenas um método de pagamento, os seus clientes já podem começar a realizar suas compras, certo? Porém, nem sempre essa única forma de pagamento servirá para todas as pessoas. Afinal, cada consumidor possui suas próprias preferências.

Embora seja possível conviver com um método de pagamento online fácil e seguro, muitos clientes estão começando a ter a expectativa de usar o seu favorito. Se o cliente prefere pagar por boleto e você não oferece essa opção, o mais provável é que ele busque essa alternativa na loja virtual de um concorrente.

Com a crescente popularidade de serviços como PayPal e PagSeguro, os clientes estão cada vez mais capazes de fazer check-out em uma variedade de sites sem ter que gastar tempo adicionando todas as informações de pagamento e endereço para cada compra. Em vez disso, eles só precisam fazer login em uma conta que usam regularmente e, em muitos casos, talvez nem precisem fazer isso se o dispositivo se lembrar.

Isso cria uma experiência mais fácil e conveniente para eles – especialmente no celular, em que um número crescente de compras online está ocorrendo. Quanto mais seus visitantes esperarem esse tipo de conveniência, menor a probabilidade de eles se incomodarem com um site que os faça trabalhar mais.

Portanto, a resposta é bem simples: você deve dispor de várias formas de pagamento para oferecer uma experiência mais satisfatória ao cliente. Afinal, clientes mais felizes estão mais inclinados a realizar uma compra. E, certamente, é isso que você busca com um e-commerce.

Principais formas de pagamento

Com a evolução da tecnologia, existem cada vez mais formas de pagamento que podem ser exploradas por um e-commerce:

Cartões de crédito

Como solução global de pagamento, os cartões de crédito são a forma mais comum de pagamento online dos clientes. Para as lojas virtuais, é possível incorporar o pagamento pelo cartão de crédito em seu gateway de pagamento. Basta que o usuário insira os dados do seu cartão para garantir a compra do produto desejado.

Pagamentos mobile

Para os usuários que não desejam utilizar o cartão de crédito, é possível optar pelos pagamentos mobile – que oferecem uma solução rápida e eficiente. Os pagamentos mobile também são comumente usados em portais de doações, jogos de navegador e redes de mídia social – permitindo que os usuários paguem até mesmo por SMS.

Transferências bancárias

Os clientes inscritos em um serviço de Internet Banking podem fazer uma transferência bancária para pagar suas compras online. O método garante que seus fundos são usados com segurança, pois cada transação precisa ser autenticada e aprovada, primeiro, pelas credenciais de banco, antes que a compra efetivamente ocorra.

Carteiras digitais

Uma carteira digital armazena dados e fundos pessoais de um cliente, que são usados para comprar em lojas online. A inscrição em uma carteira digital é rápida e fácil – exigindo que o cliente insira apenas uma vez os seus dados de pagamento. Além disso, as carteiras digitais também podem funcionar em combinação com o pagamento mobile por meio do uso de tecnologia inteligente, como dispositivos NFC (Near Field Communication). Ao tocar em um terminal NFC, os telefones celulares podem transferir instantaneamente os fundos armazenados no telefone.

Cartões pré-pagos

Os cartões pré-pagos são uma das formas de pagamento alternativas, comumente usados por clientes sem contas bancárias. Eles podem ser carregados com diferentes valores e armazenar um saldo que pode ser usado nas compras online.

As empresas de jogos online costumam usar cartões pré-pagos como método de pagamento preferido, com moeda virtual armazenada em cartões pré-pagos para um jogador usar nas transações dentro do jogo.

Depósito direto

Depósitos diretos ocorrem quando os clientes instruem seu banco a retirar fundos de suas contas para concluir os pagamentos online. Os clientes geralmente informam o banco sobre quando os fundos devem ser retirados de suas contas, definindo uma programação. Um depósito direto é um método de pagamento comum para serviços do tipo assinatura, como aulas online ou compras feitas com preços altos.

Boleto bancário

O boleto bancário é uma das formas de pagamento mais comum no Brasil. Trata-se de um documento que permite que o seu emissor receba do pagador o valor referente àquele pagamento. Na prática, o consumidor pode emitir um boleto bancário ao finalizar a sua compra e realizar o seu pagamento posteriormente – seja indo até uma lotérica, no seu banco ou com um aplicativo móvel.

Criptomoedas

As criptomoedas são moedas digitais que estão rapidamente ganhando interesse como método de pagamento para transações online. Em vez de usar a moeda utilizada no país, trata-se de um sistema diferente de troca, que é aceito por várias lojas virtuais.

O que são gateways de pagamento online?

Os gateways de pagamento online são os serviços de comércio eletrônico que processam as informações de pagamento dos sites. Eles servem para a transmissão de dados entre clientes, lojistas e seus bancos e redes adquirentes.

Ao utilizar um gateway de pagamento, você garante dois benefícios principais para seu e-commerce:

1. Processo de checkout rápido e fácil

Você já começou a fazer uma compra e percebeu que o processo de compra do item levou muito tempo e exigiu mais trabalho do que você estava disposto a fazer?

A taxa média de abandono de carrinho de compras – pessoas que expressaram uma clara intenção de comprar e depois não o fizeram – é muito alta. Se o seu processo de checkout coloca barreiras no processo de compra, a probabilidade de você perder vendas é alta.

Um bom gateway de pagamento online torna o processo simples e intuitivo, para você garantir a maioria dessas vendas em vez de perdê-las.

2. Criptografia para manter as informações do seu cliente seguras

A ameaça de roubo de identidade significa que toda transação online que um cliente faz requer confiança. Você deve garantir que as informações confidenciais fornecidas por eles estejam protegidas contra hackers que buscam roubar informações de cartão de crédito de sites vulneráveis.

Como os gateways de pagamento online são especializados no processamento de informações financeiras, eles possuem os recursos de criptografia e segurança adequados para manter as informações de seus clientes em segurança.

Principais intermediários de pagamentos

Para facilitar a vida do consumidor, é possível usar os serviços dos intermediários de pagamento. Esses sistemas permitem que você não precise contratar operadoras de cartão de crédito e bancos. Quando um e-commerce utiliza este tipo de serviço, quem recebe o pagamento é o intermediário, que é responsável pela aprovação da venda e pelo repasse do valor à loja virtual.

Ou seja, são formas de pagamentos que facilitam os processos, pois os intermediários de pagamentos oferecem um pacote completo de serviços: diversos meios de pagamento, garantia contra fraudes, capital de giro e conciliação financeira simplificada.

Veja quais são os principais intermediários de pagamentos que você pode usar:

PagSeguro

É a solução de pagamentos online da UOL. Suas tarifas são de 3,99% mais o valor fixo de $0,20 por transação. Além disso, você pode oferecer parcelamentos sem acréscimo por uma taxa de 2,99% por parcela.

PayPal

O PayPal é um sistema de pagamento online muito popular no mundo todo. Para vendas à vista, sua taxa é de 4,99% + R$0,60. Já para vendas parceladas em até 12x sem juros é preciso adicionar 2,39% para cada parcela.

Mercado Pago

O Mercado Pago é a solução do Mercado Livre para enviar e receber pagamentos online. A sua taxa é de 4,99% para cada pagamento aprovado.

PayU

O PayU é uma plataforma de pagamento online para recebimento de pagamento de cartão de crédito. A sua taxa é de 3,49% por transação com uma tarifa adicional de R$0,39. Já a sua taxa de antecipação é de 1,99%.

PagHiper

Trata-se de uma empresa que realiza a emissão de boletos para o lojista. A taxa é de R$2,49 por boleto pago.

Pagar.me

O Pagar.me é uma solução de pagamento online que possui uma estrutura para fazer a intermediação de informações entre o comprador, o lojista e os bancos. A sua taxa é de 3,5% + R$0,50 por transação aprovada em até 12 vezes.

Pagamento instantâneo: inovação nas formas de pagamento para 2020

Além de todas as formas de pagamento que já vimos ao longo deste artigo, também é preciso acompanhar as novidades que podem surgir no mercado. E um ótimo exemplo disso é o “pagamento instantâneo”.

O “pagamento instantâneo” é um projeto conduzido pelo Banco Central que tem o objetivo de garantir a interoperabilidade dos meios de pagamentos por meio de transferências instantâneas, disponíveis 24h por dia, sete dias por semana. Esse projeto deve entrar em operação em 2020.

Com a implementação desse projeto, a expectativa é que o dinheiro flua mais rapidamente para o lojista, com custo de transferência baixo. Será possível realizar pagamentos de baixo valor sem o custo associado às taxas de adquirência ou às de uma TED, por exemplo.

A ideia do Banco Central com o projeto “pagamento instantâneo” é criar uma nova infraestrutura, similar a existente para as TEDs, mas que funcione 24h e não fique restrita apenas a bancos. Assim, fintechs, varejistas e iniciadores de pagamento (e-wallets) poderão ter acesso a esta rede – democratizando seu acesso por parte da população.

As possibilidades e potenciais benefícios para a sociedade são muito grandes. Veja quais são eles:

  • Redução dos custos das transações financeiras

  • Construção de uma realidade que permite estabelecer uma infraestrutura capaz de atingir um nível de interoperabilidade e de abrangência tão grande que viabilize uma economia sem dinheiro em espécie

  • Mais segurança nas transações financeiras

  • Maior acesso aos serviços financeiros

  • Novos modelos de negócio

  • Maior transparência

  • Redução de crimes relacionados às finanças – como corrupção e lavagem de dinheiro

LifeApps: uma plataforma com integração com diversos gateways de pagamento

O sucesso de um e-commerce passa por diversos fatores, certo? Desde o planejamento das atividades até a definição das estratégias de vendas, são muitos os aspectos que merecem atenção constante do empresário.

Isso também inclui a escolha de uma plataforma de e-commerce capaz de suprir todas as suas necessidades. Com tantas formas de pagamento existentes, é importante buscar uma alternativa que facilite a integração com as principais plataformas de pagamento para oferecer mais alternativas ao consumidor.

A LifeApps é uma plataforma de e-commerce fácil de integrar e flexível para qualquer negócio. Isso inclui integração com diversos gateways de pagamento para tornar o momento do checkout mais simples e prático para o consumidor – garantindo uma variedade de formas de pagamento.

Você já conhecia todas essas formas de pagamento para e-commerce? Quer conhecer melhor as funcionalidades do LifeApps? Então visite a nossa página.

Ano novo chegou e o calendário 2021 promete muitas datas comemorativas importantes que devem impulsionar ainda mais as  as vendas do e-commerce brasileiro. E a participação desses eventos é algo estratégico, inclusive para as empresas B2B.

Como você sabe, a execução de uma loja de comércio eletrônico é um desafio, especialmente quando você está sem ideias para se reinventar.

Os especialistas em comércio eletrônico sugerem que antes de participar de datas comemorativas é essencial que as lojas online realizem o planejamento para cada uma delas, principalmente diante de seus detalhes, volumes de vendas e perfil do consumidor

Desde suas campanhas por e-mail até a liberação de conteúdo oportuno e promoções sazonais, o planejamento de como aproveitar melhor os principais marcos do comércio eletrônico no próximo ano dará a você uma vantagem sobre a concorrência.

E uma vez que você tenha uma sólida estratégia de marketing definida para esses eventos de fluxo de caixa em seu calendário 2021, poderá aprimorar sua estratégia todos os anos para manter as margens crescentes.

Essas práticas já são consideradas comuns no universo B2C, entretanto, o mercado B2B já passou a incorporar os mesmos padrões e incluiu as datas comemorativas em seu planejamento anual.

Panorama do mercado em 2020

Antes de iniciarmos a falar sobre as principais datas para o seu e-commerce em 2021, é importante fazermos um balanço sobre tudo o que ocorreu em 2020. Sabemos que o período foi bem complicado para alguns setores, por conta da pandemia do novo coronavírus.

Para o mercado de e-commerce, o saldo de 2020 foi bastante positivo. Por conta do isolamento social, que os consumidores tiveram que fazer para se proteger da Covid-19, houve uma necessidade maior de fazer compras online.

O portal “Consumidor Moderno” fez uma reportagem sobre isso e apurou que o comércio eletrônico teve um crescimento de 47% em 2020. Esse número representa o maior crescimento nos últimos 20 anos.

A quarentena imposta pelo coronavírus também fez com que cerca de 7,3 milhões de novos consumidores conhecessem o e-commerce, como mostra uma pesquisa da Ebit / Nielsen, também publicada pelo “Consumidor Moderno”.

Trata-se de um número bastante expressivo e representa, em sua maior parte, consumidores mais conservadores, que ainda não tinham o hábito de comprar online. A tendência é que essas pessoas continuem comprando online eventualmente.

Com a chegada de 2021, algumas tendências para o e-commerce despontam. Entre elas destacamos o Pix, novo meio de pagamento que veio para revolucionar a forma como são feitas as transferências bancárias.

Essa novidade deve fazer com que mais pessoas comprem online e o e-commerce continue crescendo de forma gradual. Mais do que nunca, conhecer o calendário 2021 de datas comemorativas é importante.

A importância das datas comemorativas no seu calendário 2021

O crescimento do seu comércio eletrônico depende de passar por datas comemorativas. Embora existam muitas maneiras de fazer isso, existem certas datas que se prestam especialmente para aumentar seu tráfego e vendas em seu calendário 2021.

Lembre-se também de que não se trata apenas de fazer com que os visitantes comprem em sua loja virtual. Aproveite todas as chances de promover sua marca, seus produtos e serviços e compartilhar sua liderança em pensamento e valores da empresa.

Cada data comemorativa do seu calendário 2021 também é uma oportunidade de ouro para criar um banco de dados de e-mail, que expandirá seus negócios mais rapidamente do que qualquer outra coisa.

Coloque essas datas em seu calendário de marketing, adicionando outras celebrações locais, feriados observados ou dias importantes em seu setor específico.

Planeje suas campanhas de crescimento do comércio eletrônico para cada uma delas o mais cedo possível, para garantir que toda a sua logística esteja pronta. Em seguida, concentre-se em criar engajamento para que seu público fique empolgado e observe as vendas chegarem.

Datas comemorativas para o calendário 2021 do e-commerce

Não esqueça de anotar em seu calendário 2021 as principais datas comemorativas para o e-commerce brasileiro!

Valentine’s Day – 14 de Fevereiro

O Valentine’s Day é comemorado em 14 de fevereiro e é conhecido como o Dia dos Namorados americano. No entanto, a data vem sendo cada vez mais comemorada em outros países, como o Brasil.

A data celebra São Valentim e tem como foco maior a celebração do amor, não necessariamente entre namorados. As pessoas podem presentear amigos e familiares nessa época.

Por isso, incluí-la em seu calendário 2021 pode ser uma boa maneira de conquistar mais vendas no início do ano.

Dia Internacional da Mulher – 8 de Março

O Dia Internacional da Mulher é celebrado em 8 de março. Essa é uma excelente data para você trabalhar a sua marca e mostrar que ela está engajada com as causas do empoderamento feminino, como a valorização e reconhecimento das mulheres no mercado de trabalho.

No seu e-commerce, pode fazer promoções exclusivas para mulheres e também para homens que desejam presentear as suas esposas, namoradas, mães ou amigas.

Dia do Consumidor – 15 de Março

Em 15 de março é celebrado o dia do consumidor. Trabalhar essa data é importante para que os seus clientes se sintam valorizados.

Aproveite e faça promoções especiais, vendendo produtos a um preço mais competitivo e impulsionando as vendas.

Domingo de Páscoa – 4 de Abril

A Páscoa é originalmente sobre a ressurreição de Jesus dentre os mortos, mas em muitos países é principalmente focada em realizar negócios.

A data é marcada pelos ovos de chocolate, porém tanto varejistas quanto atacadistas aproveitam a data para lançar promoções para outros produtos.

Dia do Trabalho – 1 de Maio

O Dia do Trabalho é comemorado no primeiro dia de maio. Apesar de ser uma data voltada para valorizar o trabalhador, é , portanto, um feriado que poucas empresas funcionam.

Essa data comemorativa é característica para o mercado offline. Diante disso, o comércio eletrônico se beneficia do evento.

Dia das Mães – 9 de Maio

O Dia das Mães é comemorado em todo o mundo e representa uma das datas mais importantes para o mercado. A expectativa por essa data comemorativa é uma referência para verificar como será o comportamento do mercado para os próximos eventos do ano.

Além disso, diante do volume de vendas que normalmente ocorrem no dia das mães, muitas empresas aproveitam para verificar sua infraestrutura tecnológica e dar suporte ao grande número de transações.

Dia dos Namorados – 12 de Junho

O Dia dos Namorados é uma data bastante esperada e vale a pena investir em campanhas bem românticas para conquistar os clientes apaixonados. Você não pode deixar de incluir esse tipo de promoção no seu calendário 2021.

Como o Dia dos Namorados é celebrado em 12 de junho, início no inverno, essa é uma boa ideia para começar campanhas de produtos típicos da estação. E-commerces de roupas podem vender peças para dias mais frios, por exemplo.

Dia dos Pais – 8 de Agosto

Semelhante à celebração para as mães, o Dia dos Pais também é uma data comemorativa muito aguardada no mercado. Nessa data do calendário 2021, vale a pena apostar em promoções de produtos do universo masculino, para que os filhos possam presentear os seus pais.

Passado esses dois eventos, o comércio eletrônico começa a se preparar para as comemorações de final de ano, mesmo com outros eventos comemorativos os antecedendo essas importantes datas.

Dia das Crianças

As campanhas do Dia das Crianças devem chamar atenção para o universo lúdico infantil. Porém, não pense apenas em atrair os pequenos, mas também os pais.

Afinal, são os pais que fazem as compras e têm poder decisório de compra. Além disso, faça estratégias exclusivas como frete grátis para quem comprar uma grande quantidade de presentes, para mais de uma criança.

Halloween

Evento intermediário e normalmente de menor proporção. O Halloween é uma festa especialmente popular nos EUA, mas que cada vez mais outros países têm dado maior destaque, inclusive o Brasil.

O Dia das Bruxas é mais conhecido por seus figurinos, brincadeiras, histórias de terror e filmes de terror populares. Roupas pré-fabricadas, decorações e doces especiais saem das prateleiras e aquecem com mais intensidade o varejo B2C.

Dia da Independência

Quase todos os países comemoram o aniversário de sua independência ou a libertação do país. No Brasil, o Dia da Independência significa que as pessoas não precisam ir trabalhar nesse dia.

Essa é uma data comemorativa intermediária que o comércio aproveita para oferecer descontos, ofertas únicas ou promoções especiais.

Dia do Solteiro

O Dia do Solteiro começou na China, quando quatro estudantes decidiram comemorar seu status de solteiro. Eles fizeram isso nos dias 11 e 11, por causa dos quatro. Depois que a grande loja online chinesa Alibaba adotou informalmente esse dia, as coisas realmente decolaram.

Em 2016, por exemplo, a empresa de comércio eletrônico conseguiu ganhar quase 14 bilhões de euros durante esse dia. Esse evento também está sendo comemorado com mais frequência na Europa e está chegando ao Brasil.

Ação de Graças

Este evento têm sua origem nos EUA, mas se tornou muito popular na Europa e no Brasil nos últimos anos. Especialmente, por conta da Black Friday e Cyber ​​Monday, hits entre clientes e varejistas on-line, mas que também está sendo aplicado ao B2B.

Os dados apresentados a cada ano mostram que a Black Friday e o Cyber ​​Monday têm sido responsáveis pelo aumento de receita de muitas empresas do mercado. A cada ano a expectativa por essa data se torna maior.

Black Friday

A Black Friday ocorre sempre na sexta-feira após o dia de Ação de Graças. Trata-se de uma data muito esperada pelo comércio eletrônico, tendo em vista que são realizadas muitas promoções e os clientes guardam dinheiro para comprar mais nesse período.

Investir nessa data é importante, inclusive sendo necessário reforçar o estoque do seu e-commerce. A Black Friday marca o início das vendas de fim de ano, tendo em vista que as pessoas podem antecipar as compras natalinas

É uma boa ideia postergar a data, criado uma Black Week ou Black November, com uma semana ou todo o mês de novembro dedicado para promoções aos consumidores.

Dia de Natal

O Natal é provavelmente o feriado mais conhecido do ano. Em 25 de dezembro de cada ano, pessoas de todo o mundo comemoram o nascimento de Jesus Cristo. Mas também é um dia cheio de presentes, reuniões familiares, decoração de árvores e refeições especiais.

Portanto, Natal é uma data comemorativa de destaque no seu calendário 2020. O que implica em ter uma estrutura de e-commerce pronta para um pico muito grande de acessos e transações.

O recomendado é que você inicie as promoções de Natal no início do mês de dezembro, assim que se encerrarem as campanhas da Black Friday.

Sua loja virtual está pronta para as datas comemorativas?

Alguns podem dizer que as datas comemorativas são uma oportunidade ou uma mina de ouro para empresas de diferentes segmentos que vendem online. Afinal, não é raro saber que determinadas empresas recebem até 80 ou 90% de sua receita durante esses eventos.

Além disso, o comportamento global de compras continua aumentando. É realmente um mercado de vendedores. Mais e mais consumidores estão gastando dinheiro.Tudo isso resulta em um ótimo momento para vender online.

Antes vistas como promessas do varejo, a Black Friday e a Cyber ​​Monday agora são consideradas como fundamentais, inclusive para o mercado B2B, e os números de cada provam isso.

Então, como as empresas de e-commerce podem estar preparadas para esse fluxo de tráfego e vendas?

Desenvolva seu plano para datas comemorativas

Para garantir o sucesso de sua campanha de vendas, planeje com antecedência e pense em todos os pequenos detalhes com antecedência: quais produtos você gostaria de oferecer e como os enviará.

Essa é uma lista de boas práticas recomendada para desenvolver um plano bem-sucedido:

Aprenda com as análises do ano passado

Você não precisa reinventar a roda a cada ano. Dê uma olhada nas suas análises da última temporada de festas para saber o que você precisa preparar. As informações da análise mostrarão a você:

  • Quanto estoque você deve ter?

  • Quantos pedidos esperar?

  • Quantas pessoas têm disponíveis para sua equipe de suporte?

  • Quão rápido você pode enviar e entregar?

  • Que tipo de problemas você teve no ano passado e como superá-los?

Provavelmente, a situação deste ano será bastante semelhante. Você deve considerar 10-20% adicionais a cada valor para se certificar de que está preparado para o crescimento.

Entenda o que as pessoas querem comprar: essa é uma das coisas mais importantes a fazer no seu calendário 2020. Se você souber o que as pessoas desejam comprar com antecedência, isso permitirá que você crie sua campanha e ofertas de acordo com elas.

Faça uma campanha de pré-lançamento

Uma parte importante da sua campanha para datas comemorativas no calendário 2021 é informar antecipadamente o público de que algo está chegando e eles devem esperar. Por exemplo, ofertas competitivas em sua loja a partir da Black Friday.

Aqui estão algumas ótimas maneiras de fazer isso:

  • “Decore” sua loja virtual:  redesenhe seu tema de comércio eletrônico para as datas comemorativas. Essa é uma das melhores maneiras de chamar a atenção das pessoas, lembrá-las de que o Natal está muito próximo e fazê-las pensar em compras e presentes, por exemplo;

  • Gere leads / endereços de e-mail: a  exibição de ofertas especiais de datas comemorativas em seu site geralmente não é suficiente para alcançar as vendas desejadas para a temporada. As pessoas geralmente esquecem o que viram e é por isso que você precisa lembrá-las. A melhor maneira de fazer isso é coletar seus endereços de e-mail com antecedência para que você possa comercializar quando for a hora certa;

  • Envolva seu público nas mídias sociais:  envolva seus seguidores nas redes sociais sobre os próximos feriados. Não se esqueça de fixar sua postagem mais importante com todas as ofertas especiais, por isso é a primeira coisa que as pessoas verão quando visitarem suas redes sociais.

Tenha uma estratégia de email

Para campanhas eficazes de marketing por email, você pode usar a personalização enviando emails com ofertas de produtos que as pessoas já estão interessadas em comprar.

E tenha cuidado para não ser considerado spam, busque as boas práticas recomendadas para o envio de e-mails e evite entrar na lista negra de endereços eletrônicos bloqueados.

O que você deve oferecer em seu calendário 2021?

Quando estiver pronto para as suas campanhas, é hora de pensar no que você oferecerá a seus clientes nas datas comemorativas e feriados.

Há pelo menos seis coisas que sua loja de comércio eletrônico precisa ter, então vamos abordá-las:

  • Descontos

Datas comemorativas são todas sobre descontos. Em dias como Black Friday e Cyber ​​Monday, as pessoas esperam gastar dinheiro e aproveitar boas pechinchas.

É por isso que você deve fazer o possível para oferecer a seus clientes em potencial melhores ofertas que seus concorrentes – isso significa preços mais baixos e seleção cuidadosa de produtos com desconto.

Seus descontos dependerão do seu nicho, com um mínimo de 25% de desconto. Lembre-se de que a maioria dos clientes nem se empolga, a menos que recebam um desconto de 40%. Para ser hipercompetitivo, você deve oferecer pelo menos 50% de desconto.

Lembre-se, apesar de já bem consolidada no B2C, essas estratégias também se aplicam ao mercado B2B.

  • Pacotes

Algo ainda melhor do que um produto com desconto são dois produtos mesclados por um preço promocional.

Essa estratégia pode estar implícita em qualquer nicho ou setor: você só precisa pensar em dois produtos que seus clientes gostariam de usar juntos.

  • Envio gratuito

Os  clientes têm ainda menos chances de pagar pelo transporte durante as datas comemorativas. Além disso, eles não querem gastar tempo extra para descobrir se precisam pagar mais pela entrega. Portanto, é uma boa ideia deixar isso bem claro em seu site.

Inclua o seu “Sinal de frete grátis” em destaque, use fontes grandes e deixe-o se destacar para que todos possam vê-lo imediatamente.

O mercado B2B pronto para o calendário 2021

Preparar-se para as datas comemorativas é um desafio para qualquer loja online. Ele vem com muito estresse e trabalho duro, mas vale a pena. Lembre-se que durante esses períodos, você pode fazer mais vendas do que no resto do ano.

Para tirar o máximo proveito da temporada do seu calendário 2021, você precisa planejar e executar com perfeição. Reserve um tempo para entender o que os clientes realmente desejam comprar on-line e oferecer o melhor negócio possível. É assim que você ganhará dinheiro online!

Agora que está bem informado sobre as principais datas do calendário 2021, que tal saber como organizar a grade de produtos do seu e-commerce de maneira mais persuasiva? Leia o nosso artigo e saiba como!

A sua empresa já possui um plano de negócio? E suas metas estão adequadas a esse planejamento? É muito comum vermos negócios que não seguem uma coerência no planejamento de suas ações – o que pode comprometer o seu sucesso em longo prazo.

Preparar um plano de negócios é como delinear um itinerário para uma viagem. Não precisa ser muito detalhado, mas também não deve ser simplista. Você não precisa adicionar muitas condições, mas, em vez disso, é necessário ter um plano de orientação simples, indicando como suas metas serão alcançadas e para onde você quer ir.

Um plano de negócio é uma descrição escrita do futuro da sua empresa e um documento que revela um plano para suas metas de curto e longo prazo. É necessário demonstrar um mapa objetivo e brilhante, que você pode seguir passo a passo enquanto desenvolve seu negócio. Muitas vezes, faz sentido começar básico e, depois, adicionar mais detalhes conforme as atividades vão sendo desenvolvidas.

Quer saber como criar um plano de negócio alinhado com as metas traçadas? Então,  acompanhe.

Quem deve fazer um plano de negócio?

Nem todas as empresas precisam ter um plano de negócio, embora seja recomendável que tenham um roteiro para orientar sua progressão. Se você é um escritor freelancer que tem um negócio de direitos autorais para ganhar um extra, provavelmente, poderá pular diversas etapas do planejamento de um negócio sem prejuízos.

No entanto, se gerencia uma empresa com planos ambiciosos de crescimento – mesmo que em longo prazo –, um plano de negócio será fundamental para guiar os negócios.

As empresas que devem considerar ter um plano incluem:

  • Empresas iniciantes: elas precisam dessa estrutura rígida para garantir que tudo esteja no lugar antes de abrir caminho. Das projeções de vendas à hierarquia de gerenciamento e um orçamento de despesas, sem que todas essas coisas sejam divididas em metas e tarefas alcançáveis, uma empresa iniciante pode facilmente perder o caminho logo nos primeiros meses.

  • Empresas existentes: o plano de negócios certo pode ser um instrumento crítico de crescimento para uma empresa existente. Se você deseja atrair mais investidores ou estruturar a expansão da sua marca, documentar e articular todas as etapas e projeções necessárias fornecerá uma excelente ideia de como fazer isso e se é realmente possível.

  • Empresários que procuram financiamento: para os empresários que estão em busca de financiamento de terceiros, elaborar um plano de negócio é fundamental para demonstrar todo o potencial que o negócio pode atingir, e dar aos investidores a confiança necessária.

Como é composto um plano de negócio?

O plano de negócio reúne, em um único documento, as informações importantes de uma organização – passando por todas suas áreas. Para isso, ele pode ser dividido em partes:

  • Resumo do negócio com as principais informações que caracterizam a empresa;

  • Forma jurídica e enquadramento tributário;

  • Estudo do mercado – incluindo fornecedores, clientes e concorrentes;

  • Plano operacional;

  • Plano de marketing;

  • Plano financeiro;

  • Construção de cenários;

  • Avaliação estratégica.

Quando fazer seu plano de negócio?

O plano de negócio está muito associado ao momento de criação do negócio. Trata-se de uma forma de prever como todas as atividades de uma empresa iniciante serão estruturadas e verificar a sua viabilidade.

Porém, não podemos limitar o uso do plano de negócio apenas ao momento de concepção de uma organização. Esse documento precisa ser revisto com frequência para mantê-lo coerente com o andamento das atividades. Além disso, pode ser uma ótima ideia refazer o plano de negócio conforme a organização evolui e altera seus objetivos.

Uma forma de lidar com isso é tirar um momento todos os anos para avaliar o seu plano de negócio. Dessa maneira, você pode fazer ajustes ou decidir elaborar um novo plano – conforme as suas necessidades.

Importância de um bom planejamento

Um bom plano de negócio pode gerar diversos benefícios para a sua organização. Veja quais são os principais deles:

  1. Apresentação de uma visão geral e completa do negócio

  2. Aumento do foco na implementação de estratégias

  3. Alinhamento das prioridades e ajuste das metas traçadas a toda estrutura organizacional

  4. Preocupação com todas as áreas da empresa

  5. Definição de métricas que podem ser usadas para mensurar os resultados alcançados

  6. Facilidade em apresentar a empresa para terceiros – facilitando o acesso a financiamentos ou outras parcerias

  7. Análise das oportunidades e ameaças para o desenvolvimento do negócio

  8. Identificação dos pontos fortes e fracos que devem ser trabalhados pela empresa

  9. Aumento das chances de sucesso no mercado

7 passos para elaborar um plano de negócio

Quer saber como funciona o processo para elaborar um plano de negócio e garantir que ele esteja alinhado com suas metas? Então, confira p passo a passo:

1. Descreva seus objetivos e missão

O plano de negócio da sua empresa deve mostrar que seus objetivos e metas são realmente alcançáveis – e não apenas sonhos distantes. E isso inicia com uma descrição desses objetivos e da missão que seu negócio busca no mercado.

Uma declaração de missão deve explicar o objetivo de uma empresa em uma frase convincente. Trata-se da ideia que move todas as ações executadas por uma empresa, e dá vida para essa organização. Veja algumas das perguntas que você precisa responder:

  • Como o seu negócio pode impactar no mundo?

  • O que torna o produto ou serviço da sua empresa diferente de todo o resto do mercado?

  • O que você precisa para administrar seus negócios?

  • Quem se beneficia com o seu negócio?

  • Quais são as alavancas e vantagens que você deseja oferecer aos seus clientes e sob quais implicações e circunstâncias?

  • Qual é o problema que você está resolvendo para seus clientes?

2. Análise de mercado

Você tem uma ideia clara do tipo de pessoa que comprará seu produto ou serviço? Essa é uma das primeiras perguntas que precisa responder se deseja conseguir bons resultados de vendas. Quanto mais você souber sobre seu mercado competitivo, melhores serão os resultados.

Por isso, faça pesquisas adequadas, pergunte a especialistas, leia documentos do setor, relatórios financeiros e notícias para que você possa ter a melhor base possível para decidir. Abaixo estão algumas das coisas que você precisa adicionar na sua tarefa de análise de mercado:

  • Existe um mercado viável para o produto ou serviço que você vende ou deseja vender?

  • Onde você pode encontrar o seu cliente ideal?

  • Você está limitando seu alcance geograficamente, demograficamente ou de qualquer outra maneira?

  • Quem são seus concorrentes e como eles estão posicionados no mercado?

Depois de descobrir as respostas para essas perguntas, você terá uma análise funcional do mercado, que o ajudará a se familiarizar com todos os aspectos relevantes. Com o mercado-alvo definido, a empresa estará posicionada para aumentar sua participação de mercado.

3. Analise os seus custos

Seu plano de negócio não está completo sem a previsão financeira. Depois de concluir a análise de mercado e os objetivos de seus negócios, a próxima etapa é avaliar os custos que serão necessários para alcançar os objetivos traçados.

Para as empresas iniciantes, é fundamental listar todos os custos necessários para a abertura do negócio. Já as organizações mais experientes precisam rever seus custos operacionais e considerar quaisquer despesas necessárias para a expansão das suas atividades.

Além disso, é sempre importante se prevenir contra imprevistos. Por isso, sempre inclua mais em sua previsão do que seus números reais. Por fim, resuma cada demonstrativo em algumas frases fáceis de entender – como demonstrativos financeiros projetados de receita, fluxo de caixa mensal, balanços e demonstrativos anuais.

4. Entenda a competição

Nesta seção do seu plano de negócios, você deve distinguir seu empreendimento da concorrência e avaliar como seu negócio pode competir com sucesso. Uma investigação de seus concorrentes diretos e indiretos, com uma avaliação de suas vantagens competitivas e como superar as barreiras no mercado, é a melhor maneira de entender a concorrência de seus produtos e serviços.

O ideal é evitar guerras de preços degradantes e garantir que a sua empresa possa se diferenciar dos concorrentes por outros motivos. Considere as seguintes perguntas antes de escrever sobre esta seção no plano de negócio:

  • Quem é a sua concorrência?

  • Onde estão seus principais concorrentes?

  • Qual é a sua estratégia de diferenciação?

  • Quanto eles cobram por um produto ou serviço semelhante?

5. Portfólio de produtos e serviços

Todo o sucesso de uma organização depende diretamente da qualidade de seus produtos e serviços, certo? Você precisa definir seu portfólio de produtos e serviços com base nas necessidades de seus clientes em potencial – considerando, também, as características do mercado.

Depois de identificá-los, pense na motivação que seu cliente teria para comprar seus produtos e serviços oferecidos. De fato, a proposta de valor da empresa é o que a distingue dos concorrentes no mundo dos negócios. Expanda seus produtos e serviços, incluindo recursos e benefícios, vantagens competitivas e, se estiver comercializando um produto, como e onde eles serão produzidos.

6. Planos gerenciais e operacionais

Os planos operacionais e de gerenciamento são desenvolvidos para explicar como os negócios funcionam continuamente. O plano de operações destacará a logística da organização, como as tarefas são atribuídas a cada divisão da empresa, como o orçamento é dividido e as responsabilidades das equipes. Já os planos gerenciais definem como todas essas atividades devem ser gerenciadas no dia a dia.

7. Canais de marketing e vendas

Depois de avaliar objetivamente suas missões, necessidades de capital, concorrência, produtos, serviços, gerenciamento e planos operacionais, o próximo passo é descobrir os melhores canais de marketing e vendas. Afinal, toda empresa precisa de uma boa estratégia de vendas para alcançar os resultados desejados.

A maioria dos empresários não percebe a importância de escolher os canais de vendas certos para suas ofertas. A diferença significativa na escolha entre revendedores, distribuidores e representantes pode afetar seus planos operacionais. Verifique sua estratégia regularmente, para evitar descobrir quando a empresa já está com problemas.

Considere o seguinte para incluir em seu plano de negócios, na seção de marketing e vendas:

  • Qual será o tamanho do seu orçamento de marketing?

  • Que tipo de anúncios ou promoções você usará?

  • Com que frequência você usará promoções pagas?

  • Quais são as estratégias de marketing que você pode explorar? Isso pode incluir diversas ações de marketing digital – como técnicas de SEO, produção de conteúdo, mídias sociais, campanhas de e-mail, entre outras.

  • Quais são os canais de vendas que você pretende usar?

  • A empresa está preparada para lidar com a logística de entrega para o cliente?

E então, gostou das informações para elaborar um plano de negócio coerente com suas metas? Ficou com alguma dúvida sobre o assunto? Deixe o seu comentário e até a próxima!