Qual a importância da segurança de dados no e-commerce?

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Imagem de uma mulher mexendo no celular em frente a um notebook

 segurança de dados no e-commerce é um tema em recorrente discussão no varejo online. À medida em que os métodos de grupos criminosos vão se refinando, quem atua nesse ecossistema de negócios precisa adotar medidas capazes de barrar essas ações.

Nesse sentido, algumas ações são consideradas indispensáveis para a operação de empresas do setor. As principais delas giram em torno de investimentos em plataformas de hospedagem seguras, a realização de procedimentos de conformidade e a rotinas de validação dos procedimentos realizados pelos usuários no e-commerce.

Neste artigo, nos dedicamos a tratar dessas e outras medidas voltadas à segurança de dados no e-commerce. Além disso, vamos exemplificar porque é tão importante realizar um trabalho consistente na área. Acompanhe.

Qual a importância da segurança no e-commerce?

Aprovada no Congresso Nacional em 2018, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD)  regulamenta a coleta, o processamento e o uso de informações pessoais dos usuários da internet, com o objetivo de garantir a segurança e a privacidade de todos os cidadãos.

Em termos práticos, isso significa que tudo o que diz respeito aos dados coletados de seus clientes deve ser feito estritamente de acordo com o que prevê a nova lei. Desde um simples cadastro a dados coletados para ações de marketing, sua empresa deve criar um protocolo visando a guarda e utilização adequada das informações.

Nesse sentido, temos como principais diretrizes para a segurança de dados no e-commerce:

  • Contar com canal de comunicação aberto para que os consumidores solicitem a retirada de seus dados pessoais da página.
  • Oferta de tráfego seguro a partir da utilização de certificados em segurança.
  • Disponibilização de informações sobre a política de privacidade, conscientizando o visitante sobre como seus dados serão captados e utilizados.
  • Exibição de mensagem de aceite de termos para que o usuário aprove a política de privacidade de seu e-commerce.

Quanto a isso, é importante salientar, também, que a empresa cuja atuação esteja em desconformidade com a LGPD fica sujeita a sanções, como advertências, em casos mais leves, e multas proporcionais ao faturamento, em casos mais graves.

Mais do que uma adequação à legislação vigente no país, a segurança no e-commerce serve para garantir um ambiente adequado para os clientes de seu negócio. Assim, é estabelecido um elo de confiança capaz de viabilizar um relacionamento de longo prazo.

A quais riscos uma loja virtual está submetida?

Uma loja virtual que não confere a devida importância à segurança está sujeita a diversos riscos. O principal deles tem a ver com reputação do negócio.

Uma empresa reconhecida por problemas relacionados à fraude, além de reparar o prejuízo financeiro dos clientes prejudicados, deverá lidar com a percepção negativa dos consumidores.

Em tempos de redes sociais e acesso facilitado à informação, esse é um problema e tanto. Em fóruns voltados a colher impressões sobre a experiência de compras em lojas virtuais, ter o nome de sua empresa associado a comentários negativos é algo com o poder de influenciar a decisão de compra de milhares de consumidores.

Nas próprias redes sociais, clientes insatisfeitos ou vítimas de fraudes costumam criar depoimentos com grande alcance. Esses relatos servem de alerta para outros usuários, que passam a enxergar a empresa envolvida com desconfiança.

Outro risco relevante tem relação com o reconhecimento de um ambiente de compra inseguro. Usuários em navegação em uma loja online, ao verificarem problemas no check-out ou ausência de parâmetros de segurança de dados no e-commerce, podem deixar de efetivar a compra.

Como sabemos, o abandono de carrinho é um dos piores pesadelos para negócios digitais. É como se o cliente manifestasse até o último minuto sua intenção de adquirir um produto, mas, por alguma razão, desistisse.

E quando esse motivo tem a ver com segurança, tudo é ainda mais grave. Afinal, é difícil pensar em alguém que mude de opinião a esse respeito.

8 dicas para otimizar a segurança de dados no e-commerce

Vejamos, então, algumas dicas sobre segurança de dados no e-commerce.

1. Realize testes de vulnerabilidade

Buscar vulnerabilidades em seu site é o primeiro passo rumo a uma rotina de segurança consistente. Isso pode ser feito com o auxílio de ferramentas especializadas capazes de captar configurações incompletas em sistemas, falhas na programação de softwares, entre outros pontos relevantes.

Caso você não tenha familiaridade com esses recursos, considere contratar um desenvolvedor especialista em segurança. A partir da atuação de um profissional devidamente capacitado, aumentam as chances de realizar um trabalho consistente na área.

2. Faça testes em seu site (se passe por consumidor)

Quando falamos em segurança de dados no e-commerce, é muito importante passar pela mesma experiência do cliente. Dessa forma, você pode avaliar, etapa por etapa, a existência de fragilidades.

Para isso, acesse sua loja, selecione diferentes produtos e realize todos os procedimentos necessários para a efetivação da compra. A cada etapa, confira se houve o carregamento correto das páginas e demais elementos necessários ao bom funcionamento do e-commerce,

3. Faça atualizações constantemente

A cada dia, novos tipos de vulnerabilidades são identificadas no ambiente digital. Isso se deve ao refinamento das técnicas utilizadas por grupos criminosos, que se notabilizam por sua inventividade.

Por isso, para proteger seu e-commerce de invasões e atividades fraudulentas, é necessário manter os seus sistemas e protocolos de segurança sempre atualizados. Esse trabalho envolve plataformas, plugins, entre outras aplicações utilizadas em ambiente online.

As atualizações servem para otimizar a usabilidade do sistema, mas também para dificultar a rotina de quem pratica fraudes. Nesse sentido, o trabalho feito por desenvolvedores pode tanto corrigir eventuais falhas de segurança quanto para mudar o “caminho” utilizado para o acesso aos dados.

4. Exija senhas elaboradas

As pessoas, de maneira geral, tendem a sempre utilizar as mesmas senhas para acesso a sites, e-mail, app de bancos e sistemas corporativos. Pensando na segurança das aplicações online, esse comportamento representa um risco. Afinal, grupos criminosos podem ter acesso a dados vazados de determinada fonte e aproveitá-los para realizar fraudes em lojas virtuais.

Na tentativa de evitar situações como essa, é válido solicitar aos clientes de seu e-commerce a criação de senhas elaboradas. Elas podem conter letras, números e caracteres especiais. Assim, aumentam as chances de sua base de clientes utilizar códigos únicos e com menor propensão à violação.

5. Utilize plataformas de e-commerce seguras

A plataforma de e-commerce utilizada por seu negócio é outro ponto a ser avaliado quando o assunto é segurança de dados no e-commerce. Diferentes parceiros podem oferecer maior ou menor nível de proteção, sendo necessário investigar detidamente o funcionamento de cada solução.

Entre os principais pontos a serem avaliados, temos a integração com os chamados gateways de pagamentos. Essa função é a responsável por operacionalizar as transações financeiras em sua loja virtual e, por isso, merece ser acompanhada de perto.

6. Utilize selos de segurança

O selo de segurança no e-commerce é um parâmetro capaz de trazer credibilidade ao seu negócio. Para quem não conhece esse recurso, trata-se de um elemento presente a cada página carregada, no qual podemos visualizar um ícone vinculado a uma autoridade certificadora.

O agente certificador é uma espécie de autoridade em segurança digital, que realiza um diagnóstico completo da loja online, visando atestar a sua capacidade em proteger os dados dos usuários.

Para obter mais informações sobre os protocolos aos quais a loja foi submetida, o usuário pode clicar no ícone do certificado. Feito isso, ele será levado para uma nova página, que contém uma descrição do trabalho de certificação realizado.

7. Utilize o protocolo https

Combinado aos certificados de segurança, é interessante utilizar o chamado protocolo HTTPS, sigla para protocolo de transferência de hipertexto seguro (traduzido para o português). Esse é um protocolo de comunicação da Internet que protege a integridade e a confidencialidade dos dados disponibilizados por usuários no ambiente de sites diversos.

Com sua utilização, os usuários passam a esperar segurança e privacidade quando navegam por uma página. Especialistas em segurança digital recomendam a adoção do HTTPS no varejo online, seja qual for o conteúdo disponibilizado no site.

8. Invista em sistemas antifraude

Os sistemas antifraude são altamente estratégicos no momento de operacionalizar os pagamentos em seu e-commerce. Se utilizando de aplicações em inteligência artificial, esse recurso valida os dados informados pelo usuário junto às instituições financeiras, na tentativa de identificar eventuais inconsistências.

Geralmente, os sistemas antifraude estão integrados aos gateways de pagamentos. É válido, portanto, investir em uma ferramenta com essa funcionalidade.

E agora que você já sabe tudo sobre segurança de dados no e-commerce, convidamos você a conferir mais um conteúdo publicado em nosso blog. Desta vez, falamos sobre Praticidade e segurança nas compras online.

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