10 cuidados importantes com a segurança no e-commerce
A segurança no e-commerce é um tema discutido de forma recorrente entre especialistas em varejo online. Afinal, quais seriam as melhores práticas visando resguardar a operação de quem atua neste ecossistema de negócios?
Ao longo dos últimos anos, foi possível observar uma evolução significativa nas estratégias e ferramentas de segurança utilizadas. Surgiram novos sistemas antifraudes, protocolos de proteção de dados, sistemas mais refinados, entre outras recursos.
Neste artigo, nos dedicamos a descrever quais são os cuidados com segurança mais importantes a serem adotados no e-commerce, além de indicar quais riscos as empresas do setor estão submetidas.
Continue com a gente e boa leitura!
Quais as principais ameaças à segurança no e-commerce?
Vejamos, então, quais são as principais ameaças à segurança no e-commerce.
Fraudes financeiras
As fraudes financeiras, geralmente, estão associadas a utilização de dados bancários de terceiros para a realização de compras online. Para isso, os grupos criminosos violam as bases de dados de lojas virtuais, obtendo as informações necessárias.
Também não podemos nos esquecer de um problema ainda mais grave: a existência de falhas de segurança que permitam a hackers realizar transações não autorizadas e não rastreáveis.
Essas e outros ações podem comprometer a operação financeira de seu negócio, além de sujeitar seus clientes a riscos significativos.
Spam
Grupos criminosos também se utilizam da prática de spam para roubar dados dos usuários. Em muitos casos, eles podem criar uma identidade atrelada a sua marca para efetivar a ação.
Para quem ainda não foi alertado desse risco, a ação funciona da seguinte forma. Um e-mail é enviado para uma base de usuários, contendo um link ou programa malicioso. Ao clicar no endereço indicado ou realizar o download de um arquivo, informações do dispositivo são enviadas aos criminosos. Em alguns casos, basta abrir o e-mail para que isso aconteça.
Phishing
O Phishing é considerado a ameaça mais simples de ciberataque e a mais efetiva. Isso porque não existem protocolos nem estratégias capazes de impedir a engenharia social utilizada para enganar as vítimas.
Tal qual o termo sugere, é feita uma “pescaria” com o intuito de fisgar usuários incautos. Tal qual descrito no tópico anterior, mensagens de conteúdos maliciosos são dirigidas a pessoas comuns, contendo gatilhos capazes de fazê-los agir como planejado pelos autores da ação.
A mensagem em questão pode conter uma ameaça, uma oportunidade imperdível ou sugerir uma ação feita de forma recorrente. Feito o procedimento sugerido, os criminosos conseguem obter a vantagem almejada, como o acesso a dados sigilosos.
Atualmente, as redes sociais são o ambiente mais propício à prática de phishing. Anúncios falsos, por exemplo, costumam trazer ofertas imperdíveis ao consumidor, que acessam o site dos criminosos sem averiguar sua procedência e acabam realizando compras.
Injeções de SQL
A injeção de SQL é uma espécie de ataque cibernético oculto em que o responsável pela ação insere um código próprio em um site para violar as medidas de segurança e acessar dados protegidos. Quando instalado, ele é capaz de controlar o banco de dados do site e saquear informações sigilosas.
A injeção de SQL por meio da entrada do usuário é a forma mais comum de conduzir ataques desse tipo. Em muitos sites, temos o ingresso do usuário por meio de um formulário preenchível hospedado no servidor.
Nesses casos, os hackers, ao invés de preencher o referido formulário com o conteúdo considerado padrão, inserem uma cadeia de códigos SQL. É neste momento que o código passa a agir no ambiente do servidor.
10 medidas de segurança no e-commerce
Vejamos, então, 10 exemplos de medidas de segurança no e-commerce.
1. Ative um certificado SSL
O certificado digital Secure Sockets Layer (SSL) é um recurso que permite o envio dos dados dos usuários para o servidor de forma criptografada. Assim, garante-se a segurança da comunicação realizada.
Como visto no tópico anterior, as tentativas de violação de dados no e-commerce ocorrem justamente nos formulários disponibilizados para realizar cadastros ou acesso dos usuários. Logo, é indispensável criar meios para barrar essas ações, tal qual é feito com o certificado SSL.
O SSL ainda é considerado um critério importante de ranqueamento pelo Google. Caso a sua loja tenha o certificado, aumentam as chances de um melhor posicionamento nas páginas de resultado.
Além disso, temos um benefício relacionado à credibilidade. Afinal, lojas com o certificado SSL são reconhecidas como um ambiente de compra seguro.
2. Escolha uma plataforma segura para se hospedar
A plataforma onde o empreendedor hospeda seu e-commerce também deve ser objeto de preocupação quando o assunto é segurança. Afinal, entre os serviços disponíveis no mercado, temos aqueles com maior ou menor propensão a apresentar falhas nesse sentido.
Pensando nisso, avalie o que um potencial parceiro tem a oferecer em relação à segurança. Identifique quais são as soluções em desenvolvimento utilizadas, o tipo de suporte oferecido, a infraestrutura disponível (banda, arquitetura tecnológica, firewall, etc.) e monitore a performance da plataforma durante o período de teste do serviço.
3. Exija a utilização de senhas fortes
Muitas pessoas costumam utilizar uma mesma senha de acesso para vários sites e aplicativos. Para segurança da informação esse comportamento representa um risco, pois na hipótese de um vazamento, terceiros podem utilizar os dados extraviados para cometer fraudes.
Tendo isso em vista, é importante solicitar a utilização de senhas fortes ao disponibilizar acesso aos usuários de seu e-commerce. Para tanto, exija a utilização de caracteres especiais, letras maiúsculas e números para composição da senha.
4. Invista em um sistema antifraude
Um sistema é uma ferramenta altamente estratégica pensando na segurança do e-commerce. Por meio desse recurso, cada pagamento processado passa por uma validação na qual uma solução em inteligência artificial confere junto à instituição financeira se os dados informados pelo cliente são autênticos. Com isso, diminuem as chances de fraudes relacionadas a utilização de dados bancários de terceiros.
5. Realize backups regularmente
A realização de backups regulares é uma medida importante para garantir a segurança dos dados de usuários. Isso porque, na hipótese de uma violação de seu servidor, as informações de seus usuários estarão resguardadas.
Além disso, os dados de rede são fundamentais para viabilizar a operação de sua loja virtual. Sem eles grande parte do trabalho de desenvolvimento realizado pode ser perdido, o que representa um prejuízo financeiro significativo.
6. Utilize selos de segurança
Os selos de segurança cumprem papel importante em relação à credibilidade de uma empresa. Negócios que os utilizam atestam para o consumidor que toda transação realizada na página passará por algum tipo de verificação.
Como exemplo, podemos citar o SiteLock. A ferramenta faz varreduras em seu site, identifica potenciais ameaças e protege seu site de cyber ataques. O SiteLock também faz verificação em e-mail e aplicações.
Durante a navegação, o usuário visualiza na barra de navegação uma espécie de selo, que traz a identidade da autoridade certificadora. Ao clicar neste ícone, o cliente é levado para o site da empresa, onde é possível obter mais informações sobre a metodologia utilizada para conferir segurança às transações na página.
7. Faça atualizações do sistema
A cada inspeção de segurança em seu e-commerce, novas fragilidades podem ser identificadas. E é natural que isso ocorra.
Como medida preventiva, os gestores devem realizar atualizações constantes nos sistemas, o que inclui plataformas, plugins e outros softwares utilizados no seu negócio.
Esse trabalho é feito para dificultar a ação de hackers. Afinal, os erros percebidos costumam ser a porta de entrada para esses criminosos.
8. Utiliza plug-ins autênticos
Na internet, encontramos com frequência plugins desenvolvidos por qualquer pessoa. Nesses casos, não é possível identificar se a aplicação é realmente segura ou se possui alguma ameaça embutida. O arquivo baixado pode até funcionar normalmente, fazendo com que o usuário não desconfie de nada.
Por isso, se você utiliza uma plataforma de código aberto, escolha sempre módulos cujo desenvolvimento seja conhecido. O ideal é contar com uma empresa especializada para lhe auxiliar com essa atividade.
9. Treine sua equipe
Muitas ameaças à segurança no e-commerce podem ser evitadas mediante um treinamento adequado de seus funcionários, sobretudo aqueles com algum nível de acesso às configurações da loja. Comece estruturando um protocolo no qual cada usuário saiba o que pode ou não fazer no gerenciamento das atividades online.
Ao mesmo tempo, nunca deixe de realizar inspeções periódicas em busca de possíveis ameaças, tal qual já recomendado.
10. Conscientize os usuários
A conscientização dos usuários é outro ponto relevante. Nos formulários de check-out e no cadastramento realizado dos clientes, traga informações sobre como eles podem proteger seus dados. Nesse sentido, apresentar recomendações como o não compartilhamento de senhas e alertas sobre a prática de phishing pode ser de grande ajuda.
E agora que você já sabe tudo sobre segurança no e-commerce, convidamos você a conferir mais um conteúdo publicado em nosso blog. Dessa vez, falamos sobre Praticidade e segurança nas compras online.